Prezado
Sr. Didymo Borges,
Sou a favor da evolução e não pela revolução, mas me parece
que a crise social de BASE MORAL, aqui no Brasil, neste momento, já atingiu um
estado patológico, que há necessidade de se fazer algumas cirurgias, para
extirpar estes tumores, que já contaminaram alguns órgãos do Sistema Social,
primordialmente importantes; e que já merecem ser transplantados ou sofrerem
enxertos de células novas, por técnicas MORAIS POSITIVAS, para que tragam sugestões,
para alterarem a CONJUNTURA E A ESTRUTURA do ESTADO, com uma Nova Constituição em um Novo Regime Político e os Códigos Civis, Tributários, Criminal e etc., bem como um Sistema adequado de
Educação e de Instrução Científica e a Restruturação do Poder Judiciário, que estão atualmente empobrecidos e muitos deles Moralmente apodrecidos, antes que toda a população, ache
que estas condições de base AMORAL, são o que vale à ser seguido.
Se chegarmos neste
ponto, ou se lá, já não estamos, e tivermos que consertar, só por violenta
ação de base enérgica, mas de cunho progressista e ordeiro.
Poderemos passar por uma fase próximo da Revolução Francesa ou da Revolução de Singapura - 1965 como ocorreu com General Lee Kuan Yew.
Estou neste momento, pessoalmente passando por um estado de revolta, com
certos casos amorais, que estão ocorrendo no município que habito. Fui
coagido, intimidado e talvez ameaçado. Vou guardar, por enquanto, para o
público, as minhas anotações, mas para os amigos mais próximo, já os
participei.
Como não acredito plenamente na justiça, serei forçado a ir para a imprensa, e comunicar aos meus
conhecidos da Internet, dos fatos ocorridos, e sonhar que os Amorais,
sejam punidos, para o bem desta juventude, que merece saber distinguir o
certo do errado.
Caso eu morra, de desastre, ou de outra forma
violenta, por assassinato, ou os meus patrimônios sejam destruídos;
solicitarei que os envolvidos, em dois níveis hierárquicos para cima e
dois níveis hierárquicos para baixo, sejam julgados e se condenados, sejam
mortos, quando da Revolução Moralista, que deve ocorrer nesta minha Nação; pois
estes, também se beneficiam da imoralidade dos diretamente culpados.
É triste ter que pensar e sugerir ações deste tipo, se ocorrer a revolução
moral.
Pois sou cumpridor dos meus deveres Sociais, por ser altruísta, mas esperto para perceber e saber
investigar as coisas moralmente erradas ; e sou altamente corajoso,
procuro ser justo, com base em uma Doutrina Científica, para enfrentar estes canalhas, que
sujam e emporcalham, o semblante de minha Pátria.
Sei que não estou sendo
suficientemente prudente, mas não vou engrossar a fileira daqueles, que ficam
encima do muro, e soltam a frase :
É
COMPLICADO !
E nada fazem para retirarem os Imorais
de circulação.
Infelizmente são Covardes, e partidários dos Direitos
Humanos, que acoberta os imorais; sem educar o saber cumprir seus DEVERES.
Não estou liderando nenhum movimento
revolucionário, apenas como estudioso das ciências Sociologia e Moral
Positivas, posso por conhecimento científico, prever certos
comportamentos sociais, mas não posso determinar a data de sua ocorrência; mas
que vai ocorre, é com certeza.
Ao receber seu Email abaixo, resolvi propagá-lo
Sem mais para o
momento,
Saúde, com respeito e Fraternidade
Paulo Augusto Lacaz
----- Original Message -----
Sent: Saturday, February 08, 2003 2:40 PM
Subject: A Corrupção e o Judiciário
O texto abaixo relaciona a perversa relação entre a
corrupção e o judiciário para concluir, no caso brasileiro, que "uma justiça manchada
pela corrupção tem como resultado a impunidade e leva a que a res pública passe a ser confundida por alguns delinquentes
que nos dirigem , como cosa nostra. Não podemos mais conviver com
esta situação, pois os jovens que estão crescendo excluídos da sociedade,
acabarão por buscar seus direitos com uma arma na mão ". Pela
sua atualidade, contundência, e propriedade consideramos que todos devem
ler com a devida atenção o texto abaixo reproduzido que originalmente foi
publicado no Boletim No. 193 do grupo Guerreiros Anticorruptos. https://br.groups.yahoo.com/neo/groups/guerreirosanticorruptosvivabrasilnovo/info
A CORRUPÇÃO E O JUDICIÁRIO
Guilherme
Job
Adam
Smith, ao escrever em 1774 o livro RIQUEZA DAS NAÇÕES, ficou conhecido mundialmente
como o pioneiro da sistematização das idéias
que viriam a ser chamadas de Economia. Foi a primeira das ciências
humanas a se separar da Filosofia. Poucos sabem, no entanto, que ele era
professor de Filosofia Moral, na Universidade escocesa de Glasgow e que editara
seu primeiro livro, com o título de Teoria dos Sentimentos Morais, 35 anos
antes, em 1739, onde declarava que “ a essência para o funcionamento da
sociedade é a Justiça, entendida como limite às ações danosas aos outros homens
“.
Por
sua origem, pois, não se pode separar a Economia da Moralidade, sob pena de cairmos num laisser faire moral que passará a
aceitar a miséria e a fome como um fato natural e que escândalos como os da
Enron , na América, ou da Sudam, no Brasil, são acidentes normais que acabarão
por serem corrigidos pela “mão invisível” do mercado.
Vários
outros estudiosos do tema vieram mais tarde a nos ensinar que o trabalho é que representa
a riqueza de uma nação e não a posse da moeda buscada avidamente pelos mercantilistas.
No Brasil, contudo, onde se fala muito em “capitalismo selvagem” , o que se
pratica mesmo, desde a sua descoberta é o mercantilismo.
Neste regime, a
justiça e a moral, são meras abstrações.
O importante é o lucro, a posse da
moeda como passaporte que conduz à
entrada no clube privado dos “colunáveis”. Nos países capitalistas da Europa e
dos Estados Unidos, os alunos das universidades sonham com a possibilidade de
virem a possuir o seu próprio negócio que os torne independentes.
No
Brasil mercantilista, seu objetivo é o de conseguirem ingressar num organismo
estatal e terem acesso aos bilhões que ali circulam de forma descontrolada,
podendo alcançar sua independência econômica com uma simples concorrência
pública como a do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, ou com uma das
128 licitações de obras embargadas pelo Tribunal de Contas da União, sob
suspeita de fraude. A roubalheira é tão escancarada que recentemente os jornais
publicaram que dois hospitais públicos do Rio Grande do Norte foram flagrados
pelo TCU superfaturando 1 milhão de reais na compra de
2
telescópios. Uma parte desse dinheiro desviado dos cofres públicos irá
sustentar a eleição dos políticos que indicaram para os cargos os
dirigentes do nosso aparelho estatal.
Daí porque se considera que o Brasil tem os melhores homens públicos que o dinheiro
pode comprar. É tudo tão natural que o desvio de dinheiro público, tecnicamente
conhecido como “peculato”, já é encarado por esses delinquentes como um simples
fringe-benefit, ou seja, como uma vantagem suplementar do cargo. Por
esta razão, no Brasil, a única atividade que conta com estímulos para se
desenvolver é o peculato.
Seu estímulo é a impunidade, assegurada por uma
legislação caótica, propositadamente criada para dificultar e protelar o
julgamento dos nossos mega-ladrões, até que o crime prescreva ou caia no
esquecimento. Bertrand
Russel, um dos homens que mais valorizou o século XX, ensinou-nos que “ a
razão procura distinguir os melhores meios para alcançar um objetivo. Já a
ética procura saber se os meios são legítimos e se os objetivos são bons”. Uma
Constituição que contivesse somente esta norma, talvez fosse suficiente para
barrar toda a anormalidade que
caracteriza a fantástica injustiça que produziu
54 milhões de miseráveis num país como o nosso que é sem dúvida um dos mais
ricos do planeta.
Serviria,
no mínimo, para diminuir a violência que se alastrou pelo Brasil e que – na opinião
do antropólogo Gilberto Velho - tem parte de suas raízes na liderança pobre da periferia,
que prefere correr o risco de morrer num assalto do que contentar-se com as poucas
migalhas que lhes caem da mesa dos ricos.
Na década de 60, o escritor americano Fred J.
Cook publicou o livro “ Esta Nação Corrompida” que, com implacável realismo
radiografava os costumes em vigor nos Estados Unidos e mostrava a sociedade
daquela época como a expressão cínica de uma ordem social assentada no que
há de mais cruel no ser humano: o
apetite da voracidade, a consagração da ganância, a sordidez com que se buscava
o lucro e a miséria da exploração humana. Foi o Poder Judiciário que varreu
daquele pais este lixo, conseguindo impor o respeito à lei a todos os cidadãos,
sem distinguir ricos de pobres.
E o nosso Poder Judiciário o que faz ?...
Em São Paulo,
recentemente um juiz federal absolveu quase todos os integrantes da quadrilha
que furtou 263 milhões de reais do
erário público através da obra do TRT-SP.
No Acre, o Tribunal Regional Eleitoral tentou cassar os direitos de um
governador que o povo certamente iria reeleger
e que havia combatido, durante seu primeiro mandato, os chefes do crime
organizado naquele Estado. No Ceará, 14 desembargadores do Tribunal de Justiça
são objeto de Notícia-Crime protocolada no Supremo Tribunal Federal, acusados
de criarem mais de 20 cartórios que foram entregues a seus parentes mediante
concursos fraudados. A CPI do Judiciário, da qual não se tem mais notícia,
acumulou mais de mil denúncias desse tipo. Sabemos que a grande maioria dos juízes
brasileiros não compactua com esses crimes e nem merece conviver com os
corruptos que se abrigam sob a toga, mas é imprescindível que tomem a
iniciativa de limparem a própria Casa.
Este sistema está produzindo o mais nefasto dos
criminosos, que é o criminoso que ministra a justiça.
Uma justiça manchada pela corrupção tem como resultado a
impunidade e leva a que a res pública
passe a ser confundida por alguns delinquentes que nos dirigem , como cosa nostra.
Não podemos mais conviver com
esta situação, pois os jovens que estão crescendo excluídos da sociedade
acabarão por buscar seus direitos com uma arma na mão.
É preciso unir os
esforços dos homens de bem, a fim acabar com esta situação que está punindo
toda a população inocente. Caso contrário, teremos que dar razão ao filósofo
Leandro Konder, quando diz que no Brasil, Justiça é uma palavra sem sentido e Honestidade é coisa de otário.
Gilberto Souza Gomes Job, Engenheiro
Civil, Diretor da Associação Comercial do Rio de Janeiro 2003
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