sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

A Corrupção e o Judiciário



Prezado Sr. Didymo Borges,

        Sou a favor da evolução e não pela revolução, mas me parece que a crise social de BASE MORAL, aqui no Brasil, neste momento, já atingiu um estado patológico, que há necessidade de se fazer algumas cirurgias, para extirpar estes tumores, que já contaminaram alguns órgãos do Sistema Social, primordialmente importantes; e que já merecem ser transplantados ou sofrerem enxertos de células novas, por técnicas MORAIS POSITIVAS,  para que tragam sugestões, para alterarem a CONJUNTURA E A ESTRUTURA do ESTADO, com uma Nova  Constituição em um Novo Regime Político e os Códigos Civis, Tributários, Criminal e etc., bem como um Sistema adequado de Educação e de Instrução Científica e a Restruturação do Poder Judiciário, que estão atualmente empobrecidos e muitos deles Moralmente apodrecidos, antes que toda a população, ache que estas condições de base AMORAL, são o que vale à ser seguido.

     Se chegarmos neste ponto, ou se lá, já não estamos, e tivermos que consertar, só por violenta ação de base enérgica, mas de cunho progressista e ordeiro. Poderemos passar por uma fase próximo da Revolução Francesa ou da Revolução de Singapura - 1965 como ocorreu com General Lee Kuan Yew.

    Estou neste momento, pessoalmente passando por um estado de revolta, com certos casos amorais, que estão ocorrendo no município que habito.  Fui coagido, intimidado e talvez ameaçado. Vou guardar, por enquanto, para o público, as minhas anotações, mas para os amigos mais próximo, já os participei.

     Como não acredito plenamente na justiça, serei forçado a ir para a imprensa, e comunicar aos meus conhecidos da Internet, dos fatos ocorridos, e sonhar que os Amorais, sejam punidos, para o bem desta juventude, que merece saber  distinguir o certo do errado.

     Caso eu morra, de desastre, ou de outra forma violenta, por assassinato, ou os meus patrimônios sejam destruídos; solicitarei que  os envolvidos, em dois níveis hierárquicos para cima e dois níveis hierárquicos para baixo, sejam julgados e se condenados, sejam mortos, quando da Revolução Moralista, que deve ocorrer nesta minha Nação; pois estes, também se beneficiam da imoralidade dos diretamente culpados. 

    É triste ter que pensar e sugerir ações deste tipo, se ocorrer a revolução moral.

 Pois sou cumpridor dos meus deveres Sociais, por ser altruísta, mas esperto para perceber e saber investigar as coisas moralmente erradas ; e sou altamente corajoso, procuro ser justo, com base em uma Doutrina Científica, para enfrentar estes canalhas, que sujam e emporcalham, o semblante de minha Pátria. 

Sei que não estou sendo suficientemente prudente, mas não vou engrossar a fileira daqueles, que ficam encima do muro, e soltam a frase :

  É COMPLICADO !

     E nada fazem para retirarem os Imorais de circulação. 

Infelizmente são Covardes, e partidários dos Direitos Humanos, que acoberta os imorais; sem educar o saber cumprir seus DEVERES.

     Não estou liderando nenhum movimento revolucionário, apenas como estudioso das ciências Sociologia e Moral Positivas, posso por conhecimento científico, prever certos comportamentos sociais, mas não posso determinar a data de sua ocorrência; mas que vai ocorre, é com certeza.

Ao receber  seu Email abaixo, resolvi propagá-lo 

      Sem mais para o momento,
 Saúde, com respeito e Fraternidade
     Paulo Augusto Lacaz  



----- Original Message -----
Sent: Saturday, February 08, 2003 2:40 PM

Subject: A Corrupção e o Judiciário

O texto abaixo relaciona a perversa relação entre a corrupção e o judiciário para concluir, no caso brasileiro, que "uma justiça manchada pela corrupção tem como resultado a impunidade e leva a que a res  pública  passe a ser confundida por alguns delinquentes que nos dirigem , como cosa  nostra. Não podemos mais conviver com esta situação, pois os jovens que estão crescendo excluídos da sociedade, acabarão por buscar seus direitos com uma arma na mão ".  Pela sua atualidade, contundência, e propriedade consideramos que todos devem ler com a devida atenção o texto abaixo reproduzido que originalmente foi publicado no Boletim No. 193 do grupo Guerreiros Anticorruptos.  https://br.groups.yahoo.com/neo/groups/guerreirosanticorruptosvivabrasilnovo/info

A CORRUPÇÃO E O JUDICIÁRIO

                                                       Guilherme Job


Adam Smith, ao escrever em 1774 o livro RIQUEZA DAS NAÇÕES, ficou conhecido mundialmente como o pioneiro da sistematização das idéias  que viriam a ser chamadas de Economia. Foi a primeira das ciências humanas a se separar da Filosofia. Poucos sabem, no entanto, que ele era professor de Filosofia Moral, na Universidade escocesa de Glasgow e que editara seu primeiro livro, com o título de Teoria dos Sentimentos Morais, 35 anos antes, em 1739, onde declarava que “ a essência para o funcionamento da sociedade é a Justiça, entendida como limite às ações danosas aos outros homens “.

Por sua origem, pois, não se pode separar a Economia da Moralidade, sob pena de cairmos  num laisser faire moral que passará a aceitar a miséria e a fome como um fato natural e que escândalos como os da Enron , na América, ou da Sudam, no Brasil, são acidentes normais que acabarão por serem corrigidos pela “mão invisível” do mercado.

Vários outros estudiosos do tema vieram mais tarde a nos ensinar que o trabalho é que representa a riqueza de uma nação e não a posse da moeda buscada avidamente pelos mercantilistas. No Brasil, contudo, onde se fala muito em “capitalismo selvagem” , o que se pratica mesmo, desde a sua descoberta é o mercantilismo.

   Neste regime, a justiça e a moral, são meras abstrações. 

O importante é o lucro, a posse da moeda como passaporte que  conduz à entrada no clube privado dos “colunáveis”. Nos países capitalistas da Europa e dos Estados Unidos, os alunos das universidades sonham com a possibilidade de virem a possuir o seu próprio negócio que os torne independentes.

No Brasil mercantilista, seu objetivo é o de conseguirem ingressar num organismo estatal e terem acesso aos bilhões que ali circulam de forma descontrolada, podendo alcançar sua independência econômica com uma simples concorrência pública como a do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, ou com uma das 128 licitações de obras embargadas pelo Tribunal de Contas da União, sob suspeita de fraude. A roubalheira é tão escancarada que recentemente os jornais publicaram que dois hospitais públicos do Rio Grande do Norte foram flagrados pelo TCU superfaturando 1 milhão de reais na compra de
2 telescópios. Uma parte desse dinheiro desviado dos cofres públicos irá sustentar a eleição dos políticos que indicaram para os cargos os dirigentes  do nosso aparelho estatal. Daí porque se considera que o Brasil tem os melhores homens públicos que o dinheiro pode comprar. É tudo tão natural que o desvio de dinheiro público, tecnicamente conhecido como “peculato”, já é encarado por esses delinquentes como um simples fringe-benefit, ou seja, como uma vantagem suplementar do cargo. Por esta razão, no Brasil, a única atividade que conta com estímulos para se desenvolver é o peculato. 

Seu estímulo é a impunidade, assegurada por uma legislação caótica, propositadamente criada para dificultar e protelar o julgamento dos nossos mega-ladrões, até que o crime prescreva ou caia no esquecimento. Bertrand Russel, um dos homens que mais valorizou o século XX, ensinou-nos que “ a razão procura distinguir os melhores meios para alcançar um objetivo. Já a ética procura saber se os meios são legítimos e se os objetivos são bons”. Uma Constituição que contivesse somente esta norma, talvez fosse suficiente para barrar toda a  anormalidade que caracteriza a fantástica injustiça que produziu 54 milhões de miseráveis num país como o nosso que é sem dúvida um dos mais ricos do planeta.

Serviria, no mínimo, para diminuir a violência que se alastrou pelo Brasil e que – na opinião do antropólogo Gilberto Velho - tem parte de suas raízes na liderança pobre da periferia, que prefere correr o risco de morrer num assalto do que contentar-se com as poucas migalhas que lhes caem da mesa dos ricos.

Na década de 60, o escritor americano Fred J. Cook publicou o livro “ Esta Nação Corrompida” que, com implacável realismo radiografava os costumes em vigor nos Estados Unidos e mostrava a sociedade daquela época como a expressão cínica de uma ordem social assentada no que há  de mais cruel no ser humano: o apetite da voracidade, a consagração da ganância, a sordidez com que se buscava o lucro e a miséria da exploração humana. Foi o Poder Judiciário que varreu daquele pais este lixo, conseguindo impor o respeito à lei a todos os cidadãos, sem distinguir ricos de pobres.

E o nosso Poder Judiciário o que faz ?... 

Em São Paulo, recentemente um juiz federal absolveu quase todos os integrantes da quadrilha que furtou 263 milhões de reais  do erário público através da obra do TRT-SP.  No Acre, o Tribunal Regional Eleitoral tentou cassar os direitos de um governador que o povo certamente iria reeleger  e que havia combatido, durante seu primeiro mandato, os chefes do crime organizado naquele Estado. No Ceará, 14 desembargadores do Tribunal de Justiça são objeto de Notícia-Crime protocolada no Supremo Tribunal Federal, acusados de criarem mais de 20 cartórios que foram entregues a seus parentes mediante concursos fraudados. A CPI do Judiciário, da qual não se tem mais notícia, acumulou mais de mil denúncias desse tipo. Sabemos que a grande maioria dos juízes brasileiros não compactua com esses crimes e nem merece conviver com os corruptos que se abrigam sob a toga, mas é imprescindível que tomem a iniciativa de limparem a própria Casa.

Este sistema está produzindo o mais nefasto dos criminosos, que é o criminoso que ministra a justiça.

Uma justiça manchada pela corrupção tem como resultado a impunidade  e leva a que a res  pública  passe a ser confundida por alguns delinquentes que nos dirigem , como cosa nostra. 

Não podemos mais conviver com esta situação, pois os jovens que estão crescendo excluídos da sociedade acabarão por buscar seus direitos com uma arma na mão.

É preciso unir os esforços  dos homens de bem, a fim  acabar com esta situação que está punindo toda a população inocente. Caso contrário, teremos que dar razão ao filósofo Leandro Konder, quando diz que no Brasil,  Justiça é uma palavra sem sentido e Honestidade é coisa de otário.

Gilberto Souza Gomes Job, Engenheiro Civil, Diretor da Associação Comercial do Rio de Janeiro 2003
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