quinta-feira, 2 de outubro de 2014

PRESIDENTA DEFENDEU DIÁLOGO ENTRE PAÍSES NA ONU, NÃO COM GRUPOS TERRORISTAS

Prezado Senhor Ministro Luiz Alberto Figueiredo,

Boa Noite!

A Presidenta colocou este assunto sobre Diálogo e Paz e não a favor da guerra, o que foi muito BOM, mas em ocasião inoportuna. Gerou dupla interpretação. Criou dúvida. Quem preparou o discurso não foi hábil. 

    Muitas das vezes decisões que fogem as Normas  da ONU, em momentos críticos leva a Guerra para trazer a PAZ.

    Para ver vossa fala, clique em Fala, Ministro.

    Sem mais para o momento, desejo-lhe
    Saúde, com respeito e fraternidade,

    Paulo Augusto Lacaz 
   http://sccbesme-humanidade.blogspot.com.br/2014/09/presidenta-dilma-rousseff-na-onu-24.html

Quinta-feira, 2 de outubro de 2014 às 20:22

Presidenta defendeu diálogo entre países na ONU, não com grupos terroristas, afirma Figueiredo

Fala Ministro
Não é justo nem aceitável atribuir à presidenta da República declarações de que se deveria negociar com grupos terroristas, declarou o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, em entrevista ao Blog do Planalto nesta quinta-feira (2). De acordo com ele, algumas interpretações distorcem entrevista da presidenta Dilma Rousseff a jornalistas na terça-feira (23/09) no contexto da Organização das Nações Unidas (ONU), quando defendeu diálogo entre países na busca por uma solução política de paz.
Ministro, nas redes sociais e na imprensa tem se dito muito da posição da presidenta na questão de sugerir o diálogo com o Estado Islâmico. É essa a posição da presidenta?
                                    https://www.youtube.com/watch?v=NOxuPcur1y8
Não é justo nem aceitável atribuir à presidenta da República declarações de que se deveria se negociar com grupos terroristas. Não foi isso que ela disse. Nós estávamos no contexto das Nações Unidas e quando se fala em diálogo nas Nações Unidas, é óbvio que se trata de diálogos entre países. É a busca da solução política como já se obteve em outros casos por intervenção doConselho de Segurança da ONU. Como disse a presidenta em seu discurso na Assembleia Geral da ONU, ‘o uso da força é incapaz de eliminar as causas profundas dos conflitos’. Isso está em perfeita sintonia com as posições tradicionais do Brasil e mesmo com a resolução adotada pelo Conselho de Segurança sobre recrutamento de terroristas. Nessa resolução, o Conselho de Segurança diz que o terrorismo não será derrotado apenas pela força militar. Isso é uma reafirmação das posições tradicionais do Brasil, que reiteram que o uso da força no contexto internacional só pode ocorrer quando autorizado pelo Conselho de Segurança ou em legítima defesa. Esta é a posição que está na Carta da ONU, é a posição do Brasil e de todos os membros da ONU.

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