Prezados Colegas e Amigos
Seguem alguns artigos que esclarecem o tema sobre a Teoria
Cerebral de Augusto Comte.
Saúde, com respeito e fraternidade,
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SOBRE
Franz Joseph GALL
Bananal, 05 de Homero de 211
Bananal,
2 de Fevereiro de 2000
Prezado
Senhor Redator Chefe, Peter Hintereder,
Mais uma vez quero manifestar a minha alegria em poder
receber a Revista Deutschland, e ao
mesmo tempo tomei coragem, com a devida prudência, em ao ler os artigos, analisá-los, sempre por um enfoque
científico, segundo a Doutrina
Positivista de Augusto Comte.
Desejo-lhe
informar que Augusto Comte deve a um cérebro alemão, Franz Joseph Gall (1757 –
1828), as bases de sua Teoria Cerebral, que este grande gênio alemão iluminado,
filósofo, anatomista, cranioscopista, organologista e fisiologista,
desconhecido e desprezado ainda hoje; foi quem levou Augusto Comte, a concluir
que a descoberta feita por este cérebro Alemão, relativa à sede cerebral dos
sentimentos egoístas e altruístas, como descoberta mais importante dos tempos modernos, superior mesmo, ao duplo
movimento da Terra, que imortalizou Nicolau Copérnico (1473-1543) e Galileu Galilei (1564-1642); e eu, complemento que esta
descoberta que é mais profunda que as de
Jonnes Kepler ( 1571-1630), Isaac Newton ( 1642-1727), e das de Albert Einstein ( 1879-1955) .
Na
realidade esta descoberta veio fazer desmoronar,
de uma vez, por todas, as concepções teológicas e metafísicas, na parte mais
importante das cogitações humanas, correspondentes aos nossos atributos
superiores – Os Sentimentos. Daí por diante,
não foi mais preciso invocar a graça divina para explicar o amor às ações
humanas, e nem é necessário mais, as nossas Inteligências, debaterem-se na
discussão interminável sobre a realidade ou não de suas entidades abstratas: o
eu, o psiquismo, a consciência, etc.
O
Homem ama porque tem os órgãos do aparelho do amor; assim como vê, porque tem
os órgãos do aparelho visual; e ouve, porque
tem os órgãos do aparelho auditivo.
Foi Gall – com sua obra : “ Sur Les Fontions du Cerveau et
Sur Celles de Chacune de Ses Parties” -
F. J. Gall
– 1825 – 6 volumes , que fez a distinção entre os órgãos dos
Sentimentos egoístas e os órgãos da sociabilidade, que Augusto Comte, mais
tarde determinou de Altruístas.
Esta
descoberta, há mais de 190 anos, esclareceu nossas concepções sobre os
fenômenos Morais, tornando-se assim,
das mais úteis em relação à Educação
de nossa natureza; ao Julgamento
comum dos indivíduos; à Medicina (
que se vê assim esclarecida sobre as moléstias cerebrais); à Criminologia, tornando-se mais fácil o
julgamento dos criminosos. E finalmente, tornara-se uma das bases da
instituição da Doutrina Positivista, depois de receber a retificação e a
sistematização de Augusto Comte; com base nas informações complementares de
Cabanais (1757-1808), a respeito das relações entre o pisco e o soma e vice e
versa; por Broussais (1772-1838) fundador da patologia positiva; por Bichat
(1771-1808) fundador da biologia; e podemos citar a influencia de Blainville
(1778-1850) um dos últimos grande biologistas; e Lamark (1744-1829), que foi o
instituidor da série das espécies e da influencia do meio.
Não
é por ser do século passado que o
filósofos não têm valor, nas suas previsões de hoje – Augusto Comte, afirmou da
existência futura de uma única moeda na Europa, dentre outras coisas. Chegou a
sugerir a esfinge de Carlos Magno; a França adotou por outros caminhos a mesma esfinge, no seu Euro, provavelmente
sem saber da proposição feita por A .
Comte. Não deu o nome de União Europeia, mas codificou a futura existência de
uma República Ocidental, que uniria os países Europeus, há mais de 160 anos.-
que visão do futuro da Humanidade teve também este cérebro, mais que
privilegiado, por conhecer as Leis Naturais da Fatalidade Suprema.
Por isso, mais uma vez os Alemães são responsáveis por
ações de desbravamento científico positivo, que foi por evolução e persuasão,
absorvido por outro filósofo francês, de visão mais geral, com noção profunda de síntese, e
elevado sentimento altruísta, em definir o quadro sistemático da “Alma”, que
expressa as 18 funções do cérebro, localizado a onde não importa; o que
importa é que explicam o comportamento
individual do ser Homo-sapiens, sapiens, no que tange a sua estrutura Moral. E
se existe função, existe naturalmente um órgão.
Este Senhor Gall, foi e será um dos
grandes Vultos da Humanidade, que não pode ser esquecido, pelo desprezo, que na
época napoleônica, lhe foi imputado – A . Comte também sofreu com os
Acadêmicos.
Gall se perdeu quando se dedicou de
mais aos detalhes e não à síntese de suas experiências; Augusto Comte as
organizou e sintetizou, depois de 13 tentativas esquemáticas, no Quadro
Sistemático da “Alma”.
“Cada vez mais, os
mortos necessariamente comandam os
vivos” .
Vamos promover uma Homenagem ao
Senhor F. J. Gall, que deveria ter recebido o Prêmio Nobel, se existisse na sua
época tal condecoração; pois somente depois de 124 anos, em 1949, o Dr. Walter
Rudolf Hess - Suíço tomou as glórias, com Nobel sobre esta descoberta
científica, à muito tempo, já definida por Gall, a respeito dentre outras
coisas, que o cérebro era um aparelho e não um único órgão.
Sabemos hoje, que a “Alma”
ocupa territórios bastante grandes do Telencéfalo e do Diencéfalo, nos quais se encontram
as estruturas que integram o
Sistema Límbico, a Área Pré-Frontal , o
Hipotálamo, o Tálamo e o Tronco Encefálico - que participam da
formação e das atividades de nossa “Alma” – Segunda a visão científica
Positivista.
Sem mais para o momento e no aguardo de
notícias,
Atenciosamente,
Saúde
, Respeito e Fraternidade
P. A . Lacaz / Positivista
P. S. - Os comentários sobre os artigos da revista No. 6/99
segue em nova oportunidade.
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AOS PSIQUIATRAS E AOS NEUROLOGISTAS
Bananal, Homero de 213
Bananal, Fevereiro de
2002
Aos Psiquiatras, Neurologistas,
Psicólogos e Sociólogos
A ideia e a vontade de escrever este artigo foram provocadas
pelo Senhor Pedro Paulo Rocha, que ao responder para o Sr. Mac, me fez
primeiramente escrever o bilhete abaixo, que está acompanhado, do seu E-mail a
este Senhor Comunista.
Caro Pedro Paulo,
Não
sei o que o Senhor Mac escreveu, mas deste conjunto de manifestações que você externou,
abordando vários temas simultaneamente, dentro do mesmo contexto, vou
disciplinar os tópicos e semi
cartesianamente, dentro de um raciocínio científico, lhe informar, com base na
Teoria Cerebral de Augusto Comte, que já lhe enviei, mas como você,
aparentemente só acredita em tudo que vem dos USA, como fonte de verdade e
útil, para todos nós deste planeta; vou de passagem, antes de escrever, o
artigo em anexo, lhe informar com o intuito, de melhor conhece-lo , sem
ofende-lo; que em 5/07/2000, apareceu no Jornal UOL - que 1/3 dos Americanos
(USA) são doentes mentais, pois não estão dentro dos parâmetros da Harmonia
Mental, do Homo-sapiens.
Por que será?!
No meu ponto de vista estes dados estão
baixos. Pois nossos irmãos dos USA,
foram iludidos com esta Democracia Capitalista e não Policiada, que o tempo
lhes mostrarão, como foi mostrado aos Russos, o grande engodo em que haviam
mergulhado, com o Comunismo. Colocando figuradamente, podemos afirmar que
quando a " Entropia Moral Positiva da Sociedade Americana,
atingir zero, ela impludirá, para um grande Buraco Negro", onde todos nós
seremos tragados.( vide 2008) O que se espera é que os
Americanos percebam estas verdades, antes que isto aconteça, para seu próprio
bem, e o nosso, mudando o rumo, para evitar esta desgraça.
O futurismo aqui
externado tem fundamento científico, com base na Doutrina Positivista. Pois
hoje em dia é voz corrente, que os USA são comandados pelos extremistas
teologistas judeus, e desorganizados pelos de origem italiana e espanhola,
provocando uma situação, quem sempre paga no sofrimento é o povo Americano.
Quando lhe enviei o artigo Patologia dos USA você disse que não iria propagar
junto aos seus, porque o meu artigo era prolixo, e que eu deveria resumi-lo ou
melhorá-lo. Ou o artigo contem muitas verdades que contrariam suas bases, por
isso você, não propagou? Esta é a verdade! Não tem problema algum, caso seja
esta a verdade?
Você me fez procurar executar, com
satisfação, uma leitura dinâmica em vários trabalhos de psiquiatria de fonte
positivista e não positivista, de livros científicos, e não de jornais, como
esta citação do UOL, que foi a única não fidedigna, mas tem fundamento real,
pela análise científica positivista.
Do
seu amigo, que lhe deseja,
Saúde,
com respeito e Fraternidade,
Paulo Augusto Lacaz
Data:Domingo,3deFevereirode2002-10:13
Assunto::FORUM
Meu caro Mac
Assunto::FORUM
Meu caro Mac
Inicialmente, permita-me dizer-lhe que
me surpreende saber que se preocupar com pobreza e miséria é um atributo de
comunista. Que eu saiba, ou todos nós nos preocupamos com ela ou seremos
engolidos pelas multidões crescentes de miseráveis que proliferam como ratos,
nos cortiços das cidades.
Mas a avassaladora criminalidade que
apavora a todos e da qual ninguém está livre, não tem
na miséria a sua real fonte. Se ela fosse a causa motivadora, desnecessária
seria a barbárie que cerca os crimes, com frequência cada vez maior, e nem
justificaria a permanência, na criminalidade, daqueles que, com seus
"ganhos", há muito tornaram-se prósperos marginais.
O segredo está na Mente, que dirige o
corpo e comanda suas ações e movimentos.
Com sua enorme complexidade, a mente
permite que cada indivíduo tome consciência emocional do meio, execute e
compartilhe atividades com os seus semelhantes enquanto, simultaneamente, monitora
o ambiente e regula todos os sistemas orgânicos, nos mantendo vivos e
conscientes.
É a mente o que o ser humano tem de
mais precioso. É ela que nos faz livres, dá sentido e meta às nossas vidas. É
ela que nos faz perceber a nós mesmos, ter auto consciência, usar a reflexão,
prever e planejar. É ela que nos permite armazenar lembranças de toda uma vida,
analisar o passado e aprender com ele, para aplicar esse aprendizado no
trabalho futuro. É ela que nos serve para transmitir tradições e cultura aos nossos
descendentes, enriquecendo o conhecimento.
Porém, é a mesma mente, capaz de
realizar prodígios, que nos leva a destruir o meio ambiente, ferir, torturar e
matar o nosso semelhante, desestruturando até o sistema social, colocando em
risco a vida sobre a face da Terra.
O crime acompanha o ser humano, de
forma constante, ao longo da história da humanidade. É fruto de desvios de uma
característica mental que, nos primórdios do desenvolvimento social, era
fundamental para a sobrevivência: a Violência. Uma habitante oculta do sistema
emocional.
Desvios patológicos, fruto de lesões,
mal formações e até viroses, ou decorrentes de drogas que interferem no
funcionamento cerebral e geram pensamentos macabros ou delirantes, são a fonte
do crime.
Estudos realizados nos presídios
demonstram que mais de 50% dos crimes bárbaros são perpetrados por uma classe
de indivíduos portadores de PSICOPATIA. Segundo pesquisas atuais o psicopata
revela um distúrbio no sistema límbico. Este sistema, tendo a amígdala como elemento
chave, é o responsável pela resposta emocional.
O psicopata é incapaz de desenvolver
afetividade, como a maioria de nós e isto são irrecuperáveis e irreversíveis.
Abrange aqueles que, a despeito de
nível intelectual e inteligência, exteriorizam distúrbios permanentes de
conduta, de natureza ética ou antissocial. "Os psicopatas são
notoriamente, conhecidos por serem completamente desprovidos de remorso, mesmo
diante da prática de atos, os mais cruéis. A incapacidade de sentir qualquer
tipo de piedade ou ter o mínimo problema de consciência é um dos defeitos
emocionais mais intrigantes". (* Coleman, Inteligência Emocional, pg. 121)
E as mesmas pesquisas revelam que mais
de 30% dos presidiários são portadores de psicopatias.
A tese de que lesões ou alterações no
cérebro podem prejudicar o comportamento é confirmada por pesquisas do Dr.
Adrian Raine, da Universidade da Califórnia. Ele descobriu que bebês do sexo
masculino que sofreram complicações no parto têm probabilidade três vezes maior
de praticar crimes violentos que aqueles que não se expuseram a este fator.
Raine estudou 4.629 bebês dinamarqueses nascidos entre setembro de 1959 e
dezembro de 1961. As crianças afetadas representavam apenas 4,5% do grupo, mas
praticaram 18% dos crimes violentos da cidade. Os resultados podem ser
aplicados a um outro estudo em que Raine descobriu, usando a tomografia por
emissão de pósitrons (PET), que o cérebro de muitos assassinos têm lesões na
região pré-frontal (que regula o comportamento agressivo e as emoções). Segundo
ele, complicações no parto podem ser uma das causas das lesões. (* Medical
Tribune - 15/12/94).
Estudos mais amplos e recentes,
realizados pelo cientista Dr. Antônio Damásio, demonstraram que bebês que
sofreram lesões traumáticas, frequentemente revelam uma tendência para atos
anti sociais e até para o crime.
Mas, nos tempos modernos, um poderoso
fator externo vem atuando sobre o cérebro, desviando-o de sua normalidade: as
DROGAS.
A droga não só produz uma forte
perturbação temporária, como o seu uso, a longo prazo, produz lesões mentais
irreversíveis.
E não é difícil perceber que, por
detrás da criminalidade atual, a droga está sempre presente.
Há outros fatores envolvidos, porque
este é um problema complexo, que não pode ser facilmente rotulado.
Mas a grande verdade é que a DROGA é o
grande e maior inimigo!
Com a palavra os psiquiatras e os
neurologistas.
Pedro
Paulo
Vamos a exposição do tema:
Aos
Psiquiatras, Neurologistas,
Psicólogos
e Sociólogos
A ideia
do Homem isolado da Humanidade é uma
abstração, tão viciosa em Medicina como em Política. A . Comte
O
Homem se agita e a Humanidade o Conduz.
A . Comte
Não sou nem psiquiatra nem
neurologista, no entanto um estudioso autodidata em psicologia e sociologia
científicas, mas dentro do conceito acadêmico, sou químico; mas como na
Doutrina Positivista somos ensinados a estudar tudo que se relaciona com as
Artes e com as Ciências, sem nos tornar charlatões, achei por bem externar
aquilo que venho aprendendo, nesta área em questão, para pôr aos estudiosos e
especialistas, que realizem suas
análises aos temas abaixo descritos, com vista a não satisfazer o meu egoísmo,
e sim procurar propagar para terceiros, isto é, Viver para Outrem, afim de que
haja melhoria na Ordem que nos domina.
Sendo a Medicina uma Arte, que até
pouco tempo foi empírica, e hoje é sistemática, devido as Ciências
Biologia, Química, Física, Astronomia e
Matemática, e para aqueles que tiveram a sorte de poder ter lido as obras de
Augusto Comte, tomando conhecimento das Ciências Sociologia Positiva e Moral
Positiva, por isso, conseguindo perceber as grandezas das influencias
científicas entre o Homem e a Humanidade e vice versa, e seus reflexos ao campo
da Saúde e dos quadros patológicos psicossomáticos do Ser Humano; vou procurar
resumidamente transcrever os comportamentos deste Aparelho – “ A Alma” , vista
de forma científica; que esclarece toda esta barafunda teológica e metafísica, infelizmente ainda dominante.
Por forma didática, segue em anexo o
Quadro Sistemático da Alma, e descrições das varias modalidades de se analisar
o Encéfalo. Bem como uma palestra proferida pelo autor deste artigo – A Harmonia e os Transtornos Mentais,
que esclarece detalhes sobre este tema.
Como
o tema é vasto, achei por bem escolher uma diretriz, a fim de disciplinar e
nortear a exposição, tomando como tema principal A Influência dos Fatores
Sociais, sobre a Degeneração da Espécie Humana. Tese Apresentada
pelo Psiquiatra Dr. Jefferson Sensburg de Lemos, em 1902, que ainda possui fortes
traços de metafísica, em suas exposições, no entanto serve de roteiro, para
este trabalho. Tese esta realizada na cadeira de Clinica Psiquiátrica e de
Moléstias Nervosas, da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Foi interno de
Teixeira Brandão, de Juliano Moreira e de Márcio Néry. Foi inspirado na
Psiquiatria Social, haurida do Positivismo, que manteve contato com o Dr.
Aníbal Silveira, Positivista; Professor de Psiquiatria da Faculdade de Medicina
de Jundiaí; Fellow em Fisiologia Cerebral em Chicago; que foi professor de meu
Tio Carlos da Silva Lacaz, Professor de Dermatologia-Microbiologia e Doenças
Tropicais, da Faculdade de Medicina de São Paulo, e do meu atual amigo,
Psiquiatra-Psicoterápico Dr. José Cássio
Simões Vieira – Positivista cassimov@uol.com.br
, que surgiu graças a INTERNET. Não
deixando também de registrar a Tese da Dra. Lúcia Coelho – Teoria da
Personalidade A . Comte - A . Silveira; o Livro de Paulo Augusto Lacaz ( A
Ciência Moral Teórica Positiva – Sistema Universal das Concepções, Próprias ao
Estado Normal da Humanidade – Segundo Augusto Comte).
1) Introdução.
Não há dúvida, que é fato consumado, pela observação
popular, que o numero de alienados e neuropatas tende a aumentar progressivamente,
nestes nossos tempos ditos modernos ou melhor dizendo contemporâneo. O
crescente número de psiquiatras e
psicólogos, prova esta tendência.
Para quase todos aqueles que estudam, os problemas da
Desarmonia Mental, não é a Civilização, mas são as Ideias Religiosas, os
Regimes Políticos e as Metodologias do Ganho Econômico - Financeiro, as grandes
causas da Degeneração das Sociedades, de hoje em dia.
Sendo a Civilização os resultados dos fatores sociais do
Progresso, onde estão enquadradas as lutas religiosas, as lutas de mercado, as
lutas econômico-financeiras, as lutas entre os regimes Políticos, as lutas ou
disputas entre indivíduos nos seus trabalhos; as disputas, pelo melhor ganho
salarial e de cargo, as lutas entre as empresas e seus mercados, e as guerras
militares entre nações, as guerras civis e etc.
Estas lutas não podem figurar numa classificação de fatores
sociais ao lado da Civilização.
A Civilização implica numa ideia de uma evolução progressiva
da Sociedade; onde há verdadeira civilização há fartura de Vida.
Nunca se poderá dizer que o excesso de Vida em um Indivíduo,
pelo enfoque biológico, traz sua degeneração; por isso, nunca se poderá
compreender que uma civilização
progressista, seja causadora da degeneração dos seus órgãos sociais; por isso,
tudo que se tem trazido, pela análise metafísica, como a causa, da degeneração das
sociedades atuais, não é mais do que o efeito
causado por ela; o imoral, a depravação dos costumes, embriagues, o fumo, a
luxúria, a gula; uso de tóxico; o sexo por excesso, assassinatos, roubos,
barbaridades, raptos, crimes hediondos, suicídios e etc. são grandes efeitos e não as causas da degeneração. Isto nada garante uma análise científica,
pois não expressa uma Lei Natural, que se conhecendo os fenômenos, podemos
prever os fatos.
Para analisarmos os fatos, isto é, para conhecermos as Leis que fazem ocorrer os fenômenos da
degeneração das sociedades contemporâneas, vamos verificar se alguma vez, já se observou este
aniquilamento da Vida, por graus sucessivos, terminando na eliminação completa
de uma agremiação humana. Isto se consegue através da história, onde são
numerosos os exemplos de civilizações, que decaíram depois de terem deslumbrado
a sua época, com o seu esplendor e sua força.
Se formos buscar a
origem dos povos mais antigos, encontramos
a confirmação desta verdade registrada nas suas crenças.
A ideia que sempre dominou na Índia, na Pérsia, no Egito, em
quase toda antiga civilização oriental, foi a da “ existência dos ciclos” ; teoria
segundo a qual o gênero humano deveria forçosamente extinguir-se depois de gozar na Terra,
algumas épocas de prosperidade; e isto não era mais, que o resultado da
observação, transmitida pela psicologia coletiva, da decadência das gerações,
que as haviam precedido.
Do mesmo modo, em todas as teogonias que dominaram a antiguidade,
encontramos implicitamente contidas, as ideias, sejam de progresso, sejam de
regresso da Sociedade.
Podemos ao analisar a crença dos Santals e as crenças
análogas, de um grande número de populações primitivas, que elas estão em
relação estreita com a evolução da psicologia coletiva do progresso, e ao mesmo
tempo, com a história dos estados
sociais correspondentes.
Na crença dos Santals, as gerações passadas, no fundo dos
seus túmulos, observavam os seus filhos com intenções caridosas, no entanto as
“almas” habitantes do túmulo distribuíam por toda parte, toda sorte de maldade.
Observamos nesta crença a mesma forma dualista do bem e do mal, governando o
mundo, que dominou em todas as teogonias ( conjunto de divindades, cujo culto,
registra o sistema religioso de um povo politeísta). Não faziam, nada mais nada
menos, que refletir em entidades
abstratas o que observavam de bom
ou de mau, nas ações da coletividade; eram o princípio criador e destruidor. Os
Santals, populações pacíficas, tinha a chave do progresso, e por isso
julgavam-se dominados pelo princípio do bem. Outras populações, no entanto,
preocupavam-se mais com o “espírito” do mal; era que nelas dominando os elementos
desfavoráveis, viam a ruína e a destruição alastrarem em suas fileiras.
Ao se estudar as civilizações da Índia, do Egito, da Pérsia
e da Judeia, a crença destas civilizações colocam a suas origens na idade do
ouro, provando assim que nelas , a soma dos males ultrapassa a dos bens, pelo menos, que elas
eram mais sensíveis aos primeiros que aos segundos.
A Pérsia concebe a história geral, como uma série de
evoluções, cada uma delas presididas por um profeta. A sucessão destes períodos
prepara o reino de Ormuzd, depois da
completa destruição do mundo por Dahak ou o Demônio – No entanto todas elas
iam, a pesar de observarem sua decadência, formulando crenças, numa futura
idade do ouro, onde todas poderiam gozar das bondades eternas.
Anteviam, provavelmente, instintivamente uma regeneração dos
estados sociais em que se achavam.
Quando no mundo greco-romano trava-se a luta intelectual , que deu origem ao nascimento da
metafísica, marcando um novo período, uma nova evolução do mundo social; esta
nova aquisição da Humanidade, não se estabelece
sem um grande desperdiço de potencial, que abala as instituições, então
vigentes, trazendo oscilações contínuas; épocas de prosperidade e de
aniquilamentos sucessivos, que influíram na alma dos poetas e dos filósofos que
foram surgindo, e deixaram estampados em suas obras os estudos sociais que naquela época dominavam.
“Os homérides, isto é, os rapsodos que cantavam as poesias
de Homero (Século. XII a C.) , com todos os publicistas ligados aos destinos
das instituições decadentes, são naturalmente pessimistas: de todos os seres que respiram e que rastejam na superfície da terra ,
não há nenhum mais infeliz que o homem; no transformismo social que se
completa sob os seus olhos, não vê senão ruína e desolação: os homens como são hoje, são inferiores aos
das gerações precedentes” De Greef –
Le Transformisme Social – pag. 24.
Hesíodo (Século VIII a.C.), em suas poesias procurou dar uma
explicação religiosa da decadência do povo grego. Formula a teoria das 5 idades
da Humanidade, cada uma representada por uma raça. Estas raças vão decrescendo
de valor psíquico e moral, com exceção da quarta, que se torna um pouco melhor
que a precedente, até a Quinta, a raça de ferro, da qual ele é um dos
representantes.
Quando os elementos científicos da filosofia grega começam a
dominar sobre as crenças religiosas, embora com explicações metafísicas, os
filósofos das diferentes escolas, em seus sistemas otimistas ou pessimistas,
deixam transparecer o estado de progresso ou de regresso da sua época. A escola
Jônica é puramente otimista.
Tales, Anaximandro, Anaximenes, Heráclito, Hipócrates
Heródoto, e etc. Formularam sistemas, onde se encontram as primeiras concepções
sobre a evolução natural.
Em prosseguimento a luta de Atenas, que dá em resultado as divisões das Classes, aparece
Aristófanes com um pessimismo exagerado.
Xenofonte procura explicar a decadência da monarquia persa,
pela extensão do luxo e da preguiça. O movimento social é para Platão, uma
evolução circular; a degenerescência social
não tem outra causa, senão o deslocamento dos fatores sociais.
Em Roma, pela fácil assimilação da civilização grega, e
sendo ela dotada de grande conteúdo metafísico-científico, convincente para a
época, dentro de pouco tempo, os filósofos romanos, põem-se a par das
teorias da evolução social. As mesmas doutrinas gregas aparecem
nas obras dos poetas: Epícoro, Lucrécio, Políbio, Virgílio e Cícero, tais são
os filósofos prosadores e poetas que mais se ocuparam das questões sociais e do
progresso.
Mas dentro de pouco
tempo a fabulosa riqueza de Roma, entrou em ruína. Horácio e Ovídio nas suas
Metamorfoses, tornam-se pessimistas e relatam a caducidade do império romano,
que não tardou extinguir-se totalmente.
Quando
o cristianismo aparece na Judeia, vem impregnado de um desanimo perante aos problemas sociais. É o filho de Deus, que vem salvar o Mundo, de sua
destruição. Mas impotente para livrá-lo desta ruína, só pôde e pode, apelar,
para o ente sobrenatural, o único capaz de melhorar a sorte da Humanidade, numa
vida de além-túmulo.
“
O Meu Reino não é deste Mundo” . Socialmente falando isto é muito grave, Jesus
não percebeu que com esta atitude, veio provocar um estado de degenerescência
do Império Romano; sem querer atacou as suas mais altas formas intelectuais e morais,
promovendo pouco a pouco a redução de suas funções reflexas e automáticas, até
que todo o seu organismo viesse a se
dissolver.
Desta forma vemos a degenerescência humana existir em todas
as épocas da antiguidade, ser diferentemente compreendida e interpretada
seguindo as crenças religiosas e as doutrinas filosóficas que dominaram em cada
uma delas.
O Mundo Ocidental da Idade Média, sendo uma continuação do
mundo greco-romano, não poderia deixar de ser infectado ou contaminado, dos
mesmos elementos de degenerescência. Não obstante as suas fusões com o bárbaros
invasores, de seus domínios, mesmo com a inoculação de elementos vigorosos, não
pôde regenerar as suas populações
depravadas e imorais.
O aparecimento do Cristianismo, devido as grandes lutas
entre as antigas civilizações, não há dúvida, foi uma nova doutrina, uma das
maiores aquisições da Humanidade; no entanto sua concepção não podia deixar de
conter grandes imperfeições. E o Catolicismo, de base no Cristianismo, veio por
sua vez poderosamente influir na vasta decadência da Idade Média, onde a
degenerescência da espécie humana atingiu o seu apogeu.
A sociedade ia passar por uma grande transformação, após o
aparecimento do Catolicismo/Cristianismo, última concepção teológica, com o
surgimento do reino da metafísica, no entanto devido a decadência da Idade
Média, houve um grande retardo.
O Catolicismo/Cristianismo tolhe o progresso científico e superexcita
os sentimentalismos altruístas, dando destaque a Pureza dos Santos e não a
Ternura entre a Mulher e o homem, como exemplos de conduta. Todos querem ser
profetas. Surge a crença do fim do mundo, no ano mil. O
Catolicismo/Cristianismo não pôde logo ser compreendido pela multidão. A unificação
dos sentimentos que ele deveria trazer, tornando a psicologia coletiva, mais
uniforme, e o caráter social mais estável e evolutivo, não foi possível de ser realizado, a curto prazo, devido ao
misticismo cristão, ter que travar árdua luta com o paganismo.
A crença nas almas,
nos anjos, nos demônios, nos deuses de toda espécie; juntam-se as crenças dos
mágicos, dos feiticeiros, dos vampiros, dos lobisomens, e de toda esta
confusão, vai gerando as formas dos delírios, isto é, de loucura, que se propagam
na forma de delírios epidêmicos. A instabilidade cerebral denuncia a
degeneração, que vai devastando as populações. Um ataque de histeria, é muitas
vezes o ponto de partida, de uma epidemia que empolga toda uma população.
E como maior prova de decadência, as torturas e as
fogueiras, são os corretivos empregados aos pobres loucos, consideradas na
época entidades demoníacas.
No
meio de toda esta agitação, surgem numerosas guerras, de todos os poderes entre
si.
Após terem decorrido 10 séculos de lutas onde parecia que
tudo ia se extinguir; vão ocorrendo lutas mais intelectuais; onde a influencia
dos Árabes, que durante esta época fazem grandes descobertas científicas, e
faz-se notar aos poucos aqui pelo Ocidente, o aparecimento de grandes vultos,
como o Roger Bacon (1214 – 1294) – [No século XIII, inglês Roger Bacon
(1214-1294) opôs-se à escolástica, ao sustentar que a tradição não é o único
meio de acesso à verdade. Propôs que só o saber rigoroso, utilizando-se de um
método que tivesse por base a matemática, possibilitaria que se atingisse a
verdade. A concepção de Roger, além de permitir considerá-lo um dos precursores
do pensamento científico moderno, constitui uma antecipação do método
experimental, ao valorizar o papel da experiência na elaboração da ciência].
e Pico
Mirandola, {(Pico della Mirandola, Giovanni (1463-1494), filósofo e humanista
italiano. Erudito dialético e de brilhante oratória. É autor de Heptaplus (1489), um relato místico da
criação do Universo}; que tornaram-se os precursores da Renascença e da
Reforma. Grande absurdo Social que a Igreja Católica deixou acontecer.
As Pessoas que têm o cérebro povoado de Deuses, anjos,
arcanjos, demônios, gênios e almas teológicas, compartilhadas com as imagens
reais; Que defensivos encontram nas suas doutrinas, para não caírem na loucura,
quando por qualquer circunstancia, forem atacados pela apreciação destes entes
ditos sobrenaturais, isto é, por alucinações?
Como os
teologistas, católicos e os protestantes, que aconselham a penitencia, a e
mortificação da carne, se resguardam racionalmente das reações perturbadoras,
do corpo sobre o cérebro?
Os Positivistas encontram nas suas convicções um apoio para
estas perturbações de que for cometido. Como todas as garantias científicas,
nada tem de absoluto; mas é o único com quem se pode contar.
Todo esse mundo ideal de entes extra-humanos é substituído
pela contemplação, conscientemente subjetiva das gerações que passaram e das
gerações que hão de vir.
Se por ventura, a Emoção exaltada pelo sentimento, torna
nítida e vivazes as imagens subjetivas dos entes adorados; fazendo com que
escutemos as suas vozes e enxerguemos as suas imagens; ao nível de mesma
"nitidez", que as imagens reais e objetivas; os positivistas, sabem
que estas visões, não são de mortos ressuscitados, cujo o conhecimento destes
mortos objetivamente, mas vivos subjetivamente, só podem encontrar na
meditação, aquilo que realizaram em vida objetiva.
Não é permitido invocar conselhos e ordens que recebeu nos
encantos de seus prazeres. Não pode então, crer na realidade objetiva dos
Deuses de seu Culto; quando esta realidade, já houver cessado pela morte.
Também lhe é proibido entregar-se, tanto aos excessos
egoístas, que degradam e conduzem ao idiotismo, como aos exageros da
mortificação, que torna o homem, incapaz de servir ao seu semelhante, o que
predispõe para todas as perturbações doentias, inclusive a loucura.
Aceitando resignado as fatalidades, que não pode modificar,
aproveita a flexibilidade superior dos problemas morais, para suprir, com o
aperfeiçoamento próprio, as imperfeições de sua situação. E contenta-se com os
entes que adora, com a convivência que resulta da recordação saudosa, de seus
benefícios e de suas virtudes; sabendo que não há outra imortalidade, além da
assimilação, pelas gerações atuais, das conquistas realizadas pelas gerações
que passaram.
Aqueles que com tais armas fracassam no batalhar da
existência, só tem que lamentar a própria fraqueza, isto é, o seu frágil
caráter.
Si fractus illabatur
orbis, impavidum ferient ruinae .
Se o mundo desabasse sobre ele; ele
seria ferido pelas ruínas, impávido ( sem medo)
Este
exame parcial nos revela que a situação teológico-metafísica, é a mais
favorável para predispor o homem à loucura; visto que a crença em um mundo
sobrenatural, torna possível todas as divagações, sem falar na excitação
contínua, que os sentimento egoístas do orgulho e da vaidade, tem origem nestas
crenças, teológicas-metafísica.
Mas cumpre reconhecer que o perigo cresce quanto mais
predominar a fase metafísica.
Felizmente, os grandes homens do catolicismo, dispondo do
vago inerente ao seu Dogma, instituíram verdadeiros aparelhos de segurança,
contra as alucinações pessoais. Foi assim que as visões, podem ser ao mesmo
tempo obras do demônio ou de Deus. Os doutores Romanos estabeleceram a
competência, exclusiva da classe espiritual, os Sacerdotes, e especialmente o
chefe da hierarquia, para decidir, caso a caso.
Esta atitude mostra o alcance social e moral do Dogma da
Infalibilidade Papal – Prerrogativa atribuída ao Papa, para que os Católicos
não errem em questões pertinentes à Fé e aos Costumes; quando pretende conferir
uma orientação universal.
Já o Protestantismo, quebrando esta garantia, e pondo o
crente em comunicação direta com Deus, pelo dogma do livre arbítrio, favorece o
desequilíbrio mental. Porque simplesmente, o dogma neste caso, é favorável a
desenvoltura da Vaidade e do Orgulho, comprimindo a Veneração; isto é, destrói
as bases de todas as disciplinas, principalmente a Social.
O estado revolucionário deísta ou ateu agrava esta situação,
pela proclamação absoluta do livre exame, por tal forma, que cada um, afeta
hoje tirar de si, por uma inspiração monstruosa, todas suas crenças.
O resultado dessa desorganização, do regime católico,
criando o protestantismo, tem sido a exacerbação contínua dos instintos
egoístas, e a compressão dos sentimentos Altruístas, cujas influências os
teologistas atribuem à Graça Divina; e os revolucionários
pretendem substituir pelo interesse bem entendido.
.
Realmente nesta época
ocorreu uma reação para alterar a existente organização depauperada.
Assim, a Idade Média nos parece ser
um organismo, cujo comandos superiores,
não tem a força inibidora capaz, de superar os desmandos dos comandos
inferiores, aparentemente dominada por uma grande Neurose - nevrose. Durante
todo este tempo a sociedade retrocedeu ou evoluiu. Algum elemento lhe faltava
para corrigir aquele descalabro. Em um regime Feudal, onde
deveria suceder uma luta pela divisão de classes, com a divisão do trabalho,
ocorria a aliança de uma superexcitarão sentimental, alimentada pelo
catolicismo/cristianismo; onde deveria dominar mais do que nunca, um poderoso
elemento intelectual.
Foi o que trouxe a Reforma, sucedendo ao catolicismo, no que
diz respeito ao livre exame ou livre arbítrio e a liberdade de consciência. Assim podemos dizer que,
Giordano Bruno na Itália, Descartes na França e Francisco Bacon na Inglaterra,
podem ser considerados os Paes da Filosofia Moderna.
Foi então que a Humanidade renascendo de suas cinzas, entra
de novo no caminho dito do progresso,
equilibrando-se nos fatores sociais daquela ruína. A ciência começa a
fazer novas descobertas, entrando no domínio da metafísica.
A Psiquiatria dá o primeiro passo: um licântropo – louco que
se acha transformado em lobo – licantropia., condenado a morte pelo lugar-tenente criminal de Angers –
cidade do oeste da França, foi enviado pelo parlamento de Paris, para um
hospício de loucos.
Neste momento todos os filósofos deixam em suas obras ,
concepções sobre o progresso da Humanidade.
Depois de uma reorganização de 300 anos, aparece a biologia, e assim a ciência caminha para o
estado Positivo, nasce a Sociologia Positiva com Augusto Comte e o delineamento
da Ciência Moral Positiva, a Ciência da Construção.
Mas temos notado que mesmo com toda esta força, um progresso
contínuo ainda não se efetua. Ainda dominado pelo espírito de conquista, o
mundo ainda se entrega a guerras de extermínio e as guerras de disputas de
mercado, nas guerras de falta de trabalho, de competição. Algumas Nações depois
de atingirem um elevado grau de glória, despencam vergonhosamente. Lembremos a
Revolução Francesa, em 1789, uma verdadeira crise nevrótica, que atingiu todo o povo francês;
no entanto foi a única saída, para um alerta ao Mundo .
Não tem nenhuma Civilização, que marche progressivamente,
sem ser acompanhada de uma degeneração que não deixa de dominar e de se
ampliar.
Segue em anexo um documento que registra o numero de mortos,
para garantir o regime democrático ( ~100.000.000 ) e o numero de mortos
para garantir o regime comunista ( ~
100.000.000 ), até este último século passado; fora o numero de mortos entre
Israelenses e Palestinos - A Guerra da
Bestialidade; ( 300.000 até 1997 ) conflito entre dois povos profundamente
ignorantes socialmente, por ainda estarem na fase da inteligência teológica das
mais atrasadas da espécie humana; sendo um mais violento e bárbaro que o outro;
e infelizmente um dos lados é alimentado pelos USA, reconhecidamente um País de
elevada cultura científico-tecnológica, o País mais rico do Mundo, no campo
Material, mas, o mais pobre de toda a Humanidade, no Campo Moral
Positivo. Augusto Comte em
1854 – no seu quarto Volume do Sistème
de Politique Positive – pag. 443/444, já alertava – « On
confirme l´insuffisance générale des deux première phases d´après leur examen
spécial, d´abord temporel, puis spirituel. En écartant le budget théorique et
l´armée permanente, elles semblent conduire le peuple central vers le type américain, qui caractérise le
principal essor de l´anarchie occidentale. »
2) As Leis Naturais
Vamos agora examinar como encontrar os parâmetros das Leis
Naturais, que alteradas geram a degenerescência, que tem acarretado a
destruição de tantas antigas sociedades, e que ainda ameaçam dissolver, nos
dias de hoje, o trabalho evolutivo de milhares de gerações.
Para facilitar a exposição, vamos apresentar de antemão as
conclusões que os senhores poderão chegar, e que alguns poucos já chegaram:
1
– que na própria história das sociedades humanas, existem as condições de se
conhecer as Leis Naturais, que usadas com parâmetros egoístas, provam a
degeneração Social; e por sua vez a degeneração Individual, esta última, devido
ao não cumprimento das Leis Naturais da Ciência Moral Teórica Positiva.
2)
que os fenômenos sociais são preponderantes na interação com os fatores
individuais;
3)
que nunca poderemos estudar esses fenômenos sem a ajuda das Ciências Biologia,
Sociologia Positiva e Moral Teórica Positiva.
As teorias da degenerescência,
depois que se libertaram das influencias teológico-metafísicas, que lhe davam
um caráter fatídico, fazendo coincidir sobre a Humanidade, a maneira dos
destinos antigos, passando hoje a considera-la, como um fato do domínio; dos
processos biológicos gerais. A luz das teorias da evolução, a degenerescência,
tornou-se um fato de ordem geral, sendo um fenômeno natural, e como uma
necessidade seletiva, bem como um adjuvante dos fatores que concorrem para a
evolução individual e social.
Se a degeneração é um fato tão natural como a evolução; os
fenômenos de degeneração hão de ter a mesma origem, mas “ parâmetros
e intensidades cartesianas opostas”, isto é egoístas e Altruístas, e
leva-nos para melhor compreende-la e estudá-la no que tange aos seus fenômenos;
vamos primeiramente registrar algumas considerações sobre a onde os maiores
detalhes podem ser encontrados no Livro A Ciência Moral Teórica Positiva,
composta da Existência. (nutrição, evolução
ou desenvolvimento e reprodução); da Saúde e da Enfermidade.
Todos os problemas da VIDA, podem ser esclarecidos
pelas Leis Naturais que expressam a : A Influência do Meio ou da Vida Social,
na Moral, isto é, na “ Alma” e no
Soma e vice versa; a { Hereditariedade dos Caracteres
Genéticos (A Nutrição, A Saúde, A Enfermidade e A Reprodução) e a Seleção
Natural (o Desenvolvimento ou
Evolução - ) } MORAL
Desta forma podemos hoje em dia, interagir as Influencias
Individuais –ou Morais ou Psíquicas com as Sociais ou Coletivas, e vice versa,
com vista à esclarecer, de uma vez por todas, os complexos problemas da Vida,
de maneira científica, cujos os fenômenos
representam resultados de ações de Leis Naturais.
Coube a Augusto Comte (1798 –1857) até 1857, ter
deixado escrito todas as principais bases da Ciência Moral Teórica Positiva – A
Ciência da Construção, para que as explicações subjetivas e objetivas do
comportamento humano, pudessem trazer as verdadeiras explicações dos fenômenos sociais
e individuais do mesmo. Mas que somente nos dias de hoje, está sendo possível
colocar neste trabalho, devido a Pierre Laffitte, Dr. Robinet, Luis Lagarrigue
e o autor que vos apresenta o assunto.
Estes detalhes na
Ciência Moral Teórica, podem ser encontrados, neste livro acima citado, do
autor que vos escreve, no Capítulo A Teoria da Vida – que associa a Moral a
Biologia.
Quanto a explicação com base na
Ciência Biologia, que dá o sustentáculo
à Ciência Sociologia Positiva e esta por
sua vez, à Ciência Moral Positiva, vamos didaticamente descrever primeiramente
o enfoque biológico.
A Ciência Biologia
: Do estudo da composição material,
resulta o laço subjetivo que une, pela química, a cosmologia à biologia, ou o
estudo da materialidade ao da vitalidade; isto é, da natureza morta ao mundo vivo. A base essencial do
estudo dos seres organizados, isto é, o conjunto das leis relativas a Vida
Vegetativa, está com efeito, no conhecimento dos fenômenos Bio-físico-químicos
que estes seres apresentam. A subordinação das funções da Animalidade
propriamente dita às da Vegetabilidade Fundamental ( a única vida característica dos vegetais)
estabelece a coordenação das considerações particulares à ciência biológica, de
acordo com a sua complicação crescente e sua generalidade decrescente. Além
disso, a Biologia, que cientificamente constitui o indispensável termo
intermediário, para ligar a cosmologia (as Ciências Física e Química) à
Sociologia; isto é, a Ordem Exterior à Ordem Humana, enriquece a lógica positiva,
com um processo dos mais importantes: A
Comparação. Ela realiza uma realização verdadeiramente decisiva, pela
instituição da Biotaxia, isto é, da série que permite ligar entre si,
subjetivamente, todos os seres dotados de vida; do duplo movimento interior de
decomposição e recomposição; assim como
dos fenômenos zoológicos, que nela geralmente se superpõem, desde de os tipos
mais ínfimos – os micro organismo unicelulares, até o termo supremo da escala
biológica – O Homem.
Esta
imensa hierarquia, só pode ser subjetiva, e jamais comporta a plena realidade
exterior, tais como os tipos inassimiláveis, devido a singularidade de sua
organização, a fixidade das espécies demonstra, por si só, a
impossibilidade de formar com todos os seres vivos, uma série objetiva
ininterrupta.
Como
seu preciso conhecimento, exige uma classificação, o método só vence esta
dificuldade, estabelecendo a necessidade lógica e o caráter perfeitamente
subjetivo, ou relativo ao Homem, de semelhante construção: o que permite por
conseguinte, aperfeiçoá-la pela subtração de tipos rebeldes e pela adição
hipotética dos termos que faltem.
É desta forma que a Biologia, filosoficamente cultivada,
estabelece uma gradual transição, entre o Mundo exterior e a Existencia Social,
manifestada pela Humanidade.
A importância de tal ciência e suas
intimas relações com o conhecimento da natureza humana, faz-nos deixar
registrar as bases essenciais sobre as quais
a Biologia se repousa.
Sendo a anatomia o estudo da
estrutura de tudo quanto tem vida, que representa o aspecto estático da
Biologia dos corpos organizados, em estado de repouso, mas prestes a agir.
Sua principal incumbência, depois de ter estabelecido o
princípio da necessidade, de um grau qualquer de organização, como condição
indispensável, para as manifestações vitais, mesmo as mais rudimentares, tem
sido, desde Aristóteles, constituir esta imensa escala biológica, ao mesmo
tempo objetiva e subjetiva, pelo conjunto graduado dos seres vivos.
Quanto a fisiologia, que constitui a parte dinâmica da
biologia, consiste essencialmente em fatos gerais, subordinados entre si, mas
inteiramente distintos, cujo conjunto, explica, quer as funções contínuas da
vida de nutrição, quer as funções intermitentes da vida de relação.
O fato mais geral que caracteriza a Vida, é o duplo
movimento intimo e contínuo de assimilação e desassimilação, próprio de todos
os corpo organizados, e que seu conteúdo, sofre sem cessar, em virtude das
relações com o meio em que se acham colocados. Assim, esta Lei da Nutrição,(1) constitui a base de todos os estudos
fisiológicos.
Logo podemos pela Lei do Desenvolvimento e do Declínio(2),
que termina com a morte; seu resultado constante gera a Lei da Reprodução (3), segundo a qual a conservação da espécie,
compensa a perda do indivíduo. Assim se expressou Augusto Comte : “ A principal propriedade do conjunto dos
seres vivos, consiste na aptidão, de cada um deles, de reproduzir, um ser
semelhante, como ele próprio provem, sempre de uma fonte análoga. Não só, não
há existencia orgânica, que emane da natureza
inorgânica, mas além disso, nenhuma espécie poderia resultar de outra
qualquer, superior ou inferior, salvo as variações limitadíssimas, embora muito
pouco conhecidas, que cada uma delas comporta. Existe, pois, um verdadeiro
abismo verdadeiramente intransponível, entre o mundo vivo e a natureza inerte;
e mesmo em menores graus, entre os diversos modos de vitalidade.” Catecismo Positivista – 2a Ed. 7a
Conferência.
Com
relação as Cinco Leis Naturais que coordenam a Vida Animal, três subjetivas e
duas Objetiva, vamos poder defini-las como abaixo:
1) A Primeira Lei Natural (4), consiste na
necessária alternativa, de exercício e repouso, característica de toda Vida de Relação, Sensação e Movimento, sem
executar nossos mais nobres atributos: os sentimentos, a inteligência e a
atividade (Bichat)
2) A Segunda Lei Natural,(5) que, como em todos os outros casos , supõe a
precedente, embora não resulte dela, consiste na tendência, que possui toda
função intermitente, de se tornar habitual; isto é, de se reproduzir
espontaneamente, depois de cessado o impulso primitivo (Lei do Hábito) – esta
Lei encontra o seu complemento natural na faculdade de imitação; aptidão de
imitar os outros; pelo menos em todas as espécies animais, dotadas de simpatia,
resultando da aptidão de se imitar a si mesmo, ou de renovar atos espontâneos,
já realizados. (Cabanis).
3)
A
Terceira Lei (6) subordinada à do
Habito, consiste no aperfeiçoamento um tempo anatômico e fisiológico, inerente
a todos os fenômenos de relação: sensitivos, motores, sentimentais,
intelectuais e práticos; isto é, relativos a atividade e ao caráter. No tocante
a cada um deles , o exercício tende a fortalecer as funções e os órgãos que o desuso
prolongado, chega a atrofiar.
4) A Combinação das Leis do Hábito com a do Aperfeiçoamento,(7) determina uma sétima Lei
Vital, que merece cientificamente, uma apreciação distinta, embora ela não seja
logicamente, mais do que uma conseqüência necessária das precedentes: é a da
Hereditariedade. Toda Função ou
estrutura animal, sendo perfectível até um certo ponto, à aptidão de todos os
seres vivos, de reproduzirem seus semelhantes; poderá desde então, fixar na
espécie as modificações suficientemente profundas, sobrevinda do indivíduo. Daí
resulta o aperfeiçoamento limitado e contínuo, sobretudo fisiológico, mas até
anatômico, de qualquer raça, pelas regenerações ou crescimentos sucessivos,
tanto mais perceptíveis, quanto mais elevada for a espécie, por ser assim mais
modificável e mais ativa. Augusto
Comte – Catecismo Positivista.
Assim
poderemos medir a diferença, do ponto de vista abstrato e do ponto de vista concreto, comparando a teoria Positiva , com
a esclarecida concretamente por Darwin e
seus seguidores, como uma Lei Complementar
5) A Oitava Lei Natural, SELEÇÃO NATURAL- Evolução:
Foi Charles
Darwin (1809 – 1882) quem, incitado pela publicação da descoberta de Alfred
Russel Wallace (1823 – 1913 ) de seu princípio da Seleção Natural, estabeleceu
em 1859, a Teoria da Evolução, na obra A
Origem das Espécies.
Mais tarde, os estudos de Gregor Mendel (1822 a 1884), retomados no final do século XIX, demostraram o que Darwin insinuou vagamente: que a hereditariedade é particular, não combinada. Sejam ou não os descendentes formas intermediárias entre seus pais, eles herdam e transmitem partículas hereditárias separadas, que hoje em dia denominamos genes. Os genes únicos e separados se distribuem de forma independente através das gerações, como nas cartas de um baralho.
Se a herança é particular, a seleção
natural pode atuar. Como estabeleceram pela primeira vez o matemático britânico
G. H. Hardy e o cientista alemão W. Weinberg, não existe uma tendência própria
de desaparecimento dos genes do “conjunto” de genes. Se isso acontecer, será
por causa de processos fortuitos, ou da Seleção Natural. A versão moderna do
darwinismo, chamada de neodarwinismo, está baseada nesta idéia, elaborada entre
os anos 1920 e 1930 pelos geneticistas R. A. Fisher, J. B. S. Haldane e Sewall
Wright.
A teoria genética moderna da Seleção
Natural pode ser assim resumida: os genes de uma população de animais ou
plantas que se entrecruzam sexualmente constituem um “conjunto” de genes. Os
genes competem neste “conjunto” da
mesma maneira que as moléculas primitivas que se reproduziam faziam-no no
“caldo” primitivo. Na prática, a vida dos genes do “conjunto” de genes
transcorre de duas formas: ou
assentando-se em corpos individuais que ajudam a construir, ou transmitindo-se
de um corpo ao outro, através do espermatozóide ou do óvulo, no processo de
reprodução sexual. Qualquer gene que se origina no “conjunto” genético
é resultado de uma mutação ou erro aleatório, no processo de cópia dos genes.
Uma vez que se produziu uma mutação nova, esta pode se estender através do
“conjunto” genético, por meio da mistura sexual. A mutação é a última origem da
variação genética.
Existem várias razões que explicam a causa da frequência de variação dos genes: imigração, emigração, deslocamentos aleatórios e Seleção Natural. A imigração, emigração e desvios aleatórios não têm demasiado interesse do ponto de vista da adaptação, embora na prática possam ser muito importantes. No entanto, a Seleção Natural é fundamental para explicar a melhora da adaptação, a complexa organização funcional da vida e os atributos de progresso que, discutivelmente, podem-se classificar como evolução. Alguns têm mais qualidades para sobreviver e reproduzir-se do que outros. Os organismos cujas características para sobreviver e reproduzir-se são melhores, tenderão a contribuir com mais genes para os “conjuntos” genéticos do futuro do que aqueles cujas características sejam más para esta finalidade: os genes que tendem a formar organismos bons serão predominantes nos “conjuntos” genéticos. A Seleção Natural traduz-se nos diferentes níveis de sucesso que alcançam os organismos na sobrevivência e reprodução: isto é importante por causa dos requisitos necessários para a sobrevivência dos genes no “conjunto” genético. A persistência do mais apto, é devido a conservação das diferenças e variações individuais favoráveis, e a eliminação das variações prejudiciais; assim disse Darwin.
A Hereditariedade
dada pelos Caracteres Genéticos e a Seleção Natural atuam somente como elementos conservadores,
e fator ativo, que a todos prepondera, é dado pela Influência do Meio, com a
reação ao uso e caracteres humanos, no que tange a sua acomodação, às condições do ambiente - etológica
do indivíduo; neste meio, isto é, no meio cósmico ou biológico, onde o
indivíduo encontra as ações e as reações, que resultam nas suas variações, que
se fixam na espécie, através da Seleção Natural e dos Caracteres
Genéticos.
Pois é do meio que o Indivíduo vive,
que partem as influencias que determinam suas variações. É através da luta
travada entre o indivíduo e o meio em que ele vive, que resultou seu
transformismo, para que viesse ocorrer sua adaptação.
Intervindo os outros fatores, a
conservação dos caracteres genéticos favoráveis,
foi que prevaleceu com a Seleção Natural, a não permanecia dos elementos
desfavoráveis, que não poderiam ter lugar.
A Seleção Natural tornou-se assim, um dos processos mais preciosos da
evolução individual, evolução que se fazia facilmente pela força das
circunstancias; evolução que tornava-se
eminentemente progressiva e definitiva para os indivíduos de uma
espécie, ou para a espécie que
sobrevivesse.
A mesma evolução intensiva
apresentava o homem, quando vivia em estado de bárbaro. Com efeito, só tendo
que lutar com os elementos que lhe eram opostos pelo meio cósmico e com a
concorrência dos outros animais, e de seus semelhantes; o homem ou vencia nesta
luta, se era forte, ou era vencido, e eliminado se era fraco; não havendo
possibilidade da transmissão à gerações sucessivas dos elementos defeituosos.
Se admitirmos que a eliminação dos
fracos não se efetuasse, que não encontrasse direito a vida somente os
indivíduos cujo potencial, fosse de sobra, para poderem opor certa reação contra
o meio que determinasse sua adaptação, mas que também, os de potencial
reduzido, pudessem subsistir, juntamente com os primeiros. É evidente que estes
fracos elementos, tendo que concorrer, com os elementos fortes que muito
facilmente os levariam de vencida; e teriam que encontrar meios de subsistência menos vantajosos; e já não só
poderiam se adaptar ao meio, em que
tinham nascido, mas sofreriam deste meio ações, que ainda mais lhe diminuiriam
a resistência. O fator hereditário, entraria em ação, determinando a
conservação, na descendência, deste potencial enfraquecido, que teria mais que sofrer, as oposições do meio,
e assim, nesta progressiva baixa, chegaria a um ponto mínimo, onde o tipo
degenerado apareceria esculpido nas alterações da morfologia e da fisiologia do
indivíduo.
Estes
fracos indivíduos ainda iriam concorrer devido as suas uniões, para
enfraquecer a descendência dos mais
dotados, e tolheriam de maneira desvantajosa, a evolução progressiva.. Sem a
eliminação determinada pela Seleção Natural, apareceriam os tipos degenerados,
e a evolução individual encontraria uma grande resistência.
Assim sendo, este fato que não era
possível ser observado, antigamente, começou tomar desenvolvimento, desde
quando o homem organizou-se em Sociedade. Desde a constituição das Famílias
primitivas, a proteção mútua, ia determinando a conservação relativa destes
elementos enfraquecidos, até que hoje, nas sociedades civilizadas, o
aperfeiçoamento da Moral Positiva, fazendo surgir, o Sentimento de Humanidade,
isto é, a subordinação do egoísmo ao Altruísmo, embora outra coisa não lhes
conceda, garante-lhes, pelo menos, a Sociedade, o direito de Vida. Desta forma
podemos dizer que só com a constituição da Sociedade, começaram aparecer os
tipos degenerados.
Mesmo que isto não tenha ocorrido,
ao observarmos o que se passa atualmente, deveríamos nos ater que a degeneração
ocorre em todas as espécies animais, que vivem sobre a Terra, e que só aparece
nas espécies que se organizaram em Sociedade, e principalmente na Sociedade
Humana.
Isto já nos indica claramente, que é
na própria sociedade que devemos encontrar as causas da degeneração!
Por outro lado, a Ciência Biologia,
nos ensina que a Evolução Natural é a consequência das variações individuais determinadas pelas influencias do
meio. Essas variações dependem da necessidade de adaptação do indivíduo, neste
meio.
Podemos
já deduzir como uma verdade, que o grau de variação, depende da complexidade
deste meio, e que ela cessa desde que o indivíduo esteja perfeitamente adaptado
à ele. Não havendo o desperdício de potencial, determinado pelo esforço de
adaptação, com certeza não pode haver degeneração. Onde não há evolução não há
degeneração.
Eis porque as espécies animais que
não vivem em sociedade, não se degeneram: porque não mais evoluem. Não se dá o
mesmo com o indivíduo humano.
Ensina-nos a Ciência Sociologia
Positiva, que o Indivíduo na Sociedade, não é mais do que um elemento
componente de outro Aparelho ou Organismo mais complexo. Não mais influenciado
que as outras espécies, pelo meio cósmico, ao qual está adaptado; no entanto o
Indivíduo faz parte de um outro meio mais complexo; um meio ainda instável, que
ainda não entrou em equilíbrio; e que não entrou em equilíbrio, e que
forçosamente, há de trazer variação de outra ordem, aos elementos, que compõem
as variações intelectuais, que não poderiam existir sem ele. Estas variações
intelectuais tem de ficar sujeitas, às mesmas leis que as variações primitivas;
vão aparecer as variações vantajosas, de adaptação do Indivíduo no meio social,
e consequentemente o desperdício de potencial e o seu resultado, é a
degeneração.
Um
microrganismo mono celular, que vive no meio líquido, ou substrato, ficou mono
celular, desde que sua variação necessária, se completou. As células do
organismo animal encerradas num meio mais complexo, tiveram que sofrer mutação,
por divisões sucessivas, chegando até as mais complexas, como as do córtex
cerebral, no Encéfalo.
O Homem, célula do novo organismo –
o Organismo Social, há de sofrer mutações desde Barbárie até a um estado, que é
difícil de prever, se não houver uma Educação, de base Altruísta, com vista a
melhorar a Sociabilidade Humana. E como a evolução Individual não se efetuou,
até hoje, senão a custa da degeneração
de milhares de células do seu organismo, assim também a evolução social,
não chegará ao seu termo, senão depois da degeneração de milhões de indivíduos;
a menos se conseguirmos, pela Educação dos Sentimentos subordinar o egoísmo ao
Altruísmo e se no primeiro caso as causas da degeneração, não poderiam partir
de outra parte, senão do meio orgânico; também no segundo, não podem ser
encontrados em outros pontos, senão no Meio Social.
Assim se desejarmos saber como
ocorre a degeneração humana,
devemos conhecer as Leis Naturais, que comandam os fenômenos, biológicos,
sociológicos e morais.
Para nos basear de maneira
científica, nas investigações destes fenômenos, há necessidade dos leitores se
aprofundarem no conhecimento dos Dogmas Positivos – no que tange as 15 Leis
Naturais da Fatalidade Suprema ou Filosofia Primeira ou Princípios Universais, {que consistem em relações abstratas, as
mais gerais que os fenômenos possam apresentar. São independentes da própria
natureza destes fenômenos, e comuns a cada uma das grandes categorias de
acontecimentos, que a Ordem Real – as Ciências - apresenta. São Subjetivas ou Objetivas, isto é, relativas ao
Homem e ao Mundo; que considerada em conjunto, nada mais é que a sistematização
científica das ideias humanas, ou a explicação real do mundo e do Homem, de
acordo com o regime das Leis Naturais, que substitui, em todos os sentidos, o
reino das vontades divinas; consiste, essencialmente, na aplicação da noção de
lei à todos os fenômenos reais, objetivos e subjetivos, ou na concepção
científica da ordem universal, cosmológica, vital, social e moral. Por
conseguinte, devemos desprezar as causas, que constitui um gênero de pesquisa, ao
mesmo tempo inacessível e vão. Desprezar os porquês,
vindo a só se preocupar com o COMO, isto é, com as Leis efetivas
dos Fenômenos de qualquer gênero, com as suas relações reais e constantes. Finalmente substitui o absoluto pelo
relativo, e renuncia a síntese objetiva, baseada numa causa primeira, única, e
onigeradora, para só admitir leis múltiplas, cuja coordenação só é realizável
subjetivamente, em relação ao Ser Supremo Coletivo, Contemplador do Ambiente, A
HUMANIDADE. Ao mesmo tempo, a filosofia repousa inteiramente na separação,
entre o concreto e o abstrato, na divisão entre a Ciência e a Arte. Só especula
sobre a existencia, sobre os fenômenos que a compõem, mas de modo algum sobre
os seres que manifestam este fenômenos, cujo o estudo especial fica reservado,
para a prática – ou tecnologia. No ponto de vista lógico, a Filosofia Positiva
institui, com total renovação, um estado mais perfeito da modalidade humana}; nas Leis Naturais das Ciências ou Filosofia Segunda ou Ordem Real ( Matemática,
Astronomia, Física, Química, Biologia, Sociologia e Moral) , no que se refere,
a Sociologia Positiva e finalmente a Ciência Moral Teórica Positiva e a Arte da
Educação, pela Moral Pratica Positiva.
Resumindo : Pela Visão Concreta
É a Ciência que tem por Objeto
os Organismos Vivos dos reinos { viria, monera,
[protista ], metáfita e metazoa) ou { vírus, bactérias, [ Protozoários e Algas-Monocelulares], Vegetal e Animal; e de seu funcionamento; a
Biologia tem por Fim, o estabelecimento das
relações pelas quais conhecendo-se um órgão encontramos a sua função ou,
conhecendo uma função determinamos o órgão que corresponde a esta função; a
Biologia também tem por Fim o
estabelecimento das relações pelas quais, conhecendo a modificação fisiológica
( metabólica e/ou morfológica), podemos encontrar o seu sintoma correspondente;
ou , vice versa, e conhecendo um sintoma
podemos determinar que modificação orgânica ocorreu, criando condições
de que este sintoma se manifeste. Nota : A palavra sintoma , aqui neste caso é
aplicável tanto em relação a fisiologia normal quanto a patológica. A
Biologia tem por Método a
comparação, que é o modo de raciocinar
pelo qual induzimos mediante a contemplação de fenômenos semelhantes .
Ciência
Sociologia:
“
Esta ciência estuda a existência Social, as Leis Naturais dos fenômenos Religiosos, Políticos e Científicos, onde o homem vivendo em sociedade, vive
em uma ordem humana coletiva” . Augusto Come – Filosofia Positiva – Vol.
IV,V e VI; Política Positiva Vol. II, III e IV; Catecismo Positivista –
Depois da morte de Augusto Comte, Pierre Laffitte, não cessou de ensinar a
Sociologia concreta e Abstrata, a história dos principais agentes da evolução
humana Os grandes vultos da Humanidade, 2 volumes, Paris 1875 . Na Inglaterra
os Senhores Congreve ,Beesly, G. e V.
Lushington, Bridges, F. Harrinson, J. C. Morison e etc. , não cessaram de
reproduzir, sob diversas formas, o idêntico ensino apresentado por Pierre
Laffitte. E uma série de outros artigos e livros, que foram escritos na Segunda
metade do século XIX, e estão dentro de uma realidade que foi propositadamente
abafada e escondida, pelos que desejam consciente ou inconscientemente este
estado predominante de Educação, com
base no egoísmo humano; onde predomina em nome da liberdade imoral a repressão
por conflitos de toda ordem; pensando
que só por disputa é possível melhorar
as condições da Vida Social, visando aprimorar os produtos para serem vendidos,
só com vista ao lucro, não para o bem dos outros. e etc. Se todos forem
educados para fazer o bem dos outros, isto é, Viver para Outrem e Viver
às Claras, tendo O Amor por
Princípio, a Ordem por Base e o Progresso por Objetivo, encontraremos a
Paz na Humanidade. Mas não é o que pensam os Educados teologicamente, com Deus
e as Guerras; nem os capitalistas individuais, com a democracia; nem os
capitalistas de Estado, com o comunismo.
A
Ciência Social, isto é, a Sociologia Positiva, compõe-se de duas partes: uma
que constrói a Teoria da Ordem – A Sociologia Estática, e a outra, que
desenvolve a Teoria do Progresso - A
Sociologia Dinâmica. Maiores informações a respeito desta
ciência, sob o enfoque Científico, isto é, Positivo, será fornecido, para cada um que se manifestar separadamente,
interessado.
Resumindo: Sociologia é a
Ciência que tem por Objeto
o Organismo Social e o Seu
Desenvolvimento , isto é, o Estudo da Ordem e do Progresso ( Normal e {Patológico[ Ordem Retrógrada e Progresso
Anárquico ]} ) de uma Sociedade; a Sociologia tem por Fim o estabelecimento das relações Naturais através das quais , sendo conhecidas a formação e a estrutura de uma Sociedade, podemos prever as suas
condições presentes e futuras
de existência e de seu
comportamento ; a Sociologia tem por Método a filiação histórica que é o modo de raciocinar
pelo qual induzimos através da
contemplação de fenômenos sucessivos. Nota : Devido ao fato de que na investigação sociológica tem-se como fontes de observação dos
Vestígios Religiosos(Sentimentos); Científicos
(Inteligência) e de Política ( Ações- Caráter), não se pode como na Moral conhecer tão profundamente os
fatores Afetivos que criaram tais vestígios; isto não significa
que não tenham estado presentes, isto é participado, pois nada é indiferente perante
o Sentimento , apenas , a parte sentimental é profundamente analisada na
Ciência Teórica Moral Positiva .
Ciência Moral Teórica Positiva:
Caso não existisse, depois da morte de
Augusto Comte, o Senhor Pierre Laffitte (1823-1903),
o discípulo preferido do Mestre dos Mestres, por ter tido competência e a capacidade de ter abraçado integralmente a
Doutrina Positivista; em assimilá-la, em comunicá-la e em ensiná-la, em cada
uma de suas partes; de ter defendido dos ataques que ainda sofre, este dilúvio
de críticas incompetentes e mentirosas, de agressões imprudentes ou falsas,
teria o Positivismo caído em um profundo esquecimento ; ou teria passado ao
estado de curiosidade bibliográfica e não teria visto este período de discussão
pública e de vulgarização, indispensável ao seu advento.
Não
teria, principalmente atingido esta ação que neste momento por meio da
Internet, que vindo lhe reincorporar a vida pública contemporânea, traz de
volta Pierre Laffitte; e também não podemos nos esquecer de Miguel Lemos,
Teixeira Mendes e Luis Lagarrigue, e muitos outros, como uns dos elementos de
coordenação e de iniciativa das mais originais e dos mais importes do Progresso
da Humanidade.
A Ciência Moral
Teórica, a ética, é mais Sintética que qualquer outra. É para ela que todos os
aspectos abstratos, anteriormente estudados, concorrem espontaneamente, para
construir o guia geral da razão concreta.
Augusto Comte, “ estabelece a
princípio, as Leis da Simples da Materialidade ( a Matemática, a Astronomia, a
Física, a Química); depois a Biologia constrói, sobre esta base, a Teoria da
Vitalidade. Finalmente a Sociologia
subordina à este duplo fundamento, o próprio estudo da existência coletiva.
Embora a Sociologia seja necessariamente
mais completa, do que as precedentes, ainda não abrange tudo, o que constitui a
natureza humana, pois nela, os nossos principais atributos, não se encontram
ainda suficientemente apreciados.
A
Sociologia considera essencialmente no Homem, a Inteligência e a Atividade ou
Ação ou Caráter, combinadas com todas as nossas propriedades inferiores, mas
sem ser diretamente subordinados aos sentimentos que as dominam.
Este
desenvolvimento coletivo, faz sobretudo
sobressair nosso surto teórico e prático. Nossos sentimentos só figuram em
sociologia, mesmo na Estática, pelos impulsos que exercem sobre a vida comum,
ou pelas modificações que recebem dela.
Suas Leis Próprias, apenas podem ser estudadas
pela Moral , onde adquirem a
preponderância, devido a sua dignidade superior, no conjunto da natureza
humana; onde Augusto Comte percebeu as Leis Naturais da Moral Positiva, e
sintetizou os Sete Teoremas que constitui a Ciência da Construção = A Ciência
Moral Teórica Positiva.
Maiores
informações a respeito desta ciência, sob o enfoque Científico, isto é,
Positivo, pode ser encontrado em: http://livrospositivistas.blogspot.com.br/2014/05/moral-positiva-pierre-laffitte-21-ffev.html
e http://www.doutrinadahumanidade.com/livros/ciencia_moral_positiva_r22.pdf
Em Resumo : A Ciência Moral Positiva, que tem por Objeto a Natureza Humana individual ; em seus aspectos Afetivo ,
Intelectual e Prático ; a Moral tem por Fim o estabelecimento das leis Naturais que
permitem prever o comportamento de uma
existência humana , colocada em determinadas condições Objetivas e Subjetivas , e , também , a
previsão das modificações que
possa sofrer esta mesma
existência humana , por influências
Interiores e Exteriores. A Moral
tem por Método a construção , que é
o modo de raciocinar pelo qual se aceitam ou se rejeitam proposições segundo a sua
compatibilidade ou
incompatibilidade, com o resultado de
induções ou deduções anteriores . O que foi dito anteriormente se refere a Moral-Teórica . Além da Moral Teórica está a Moral Prática
que institui os meios gerais de aperfeiçoamento humano em seu tríplice
aspecto: Afetivo(Pela subordinação sistemática do egoísmo ao altruísmo);Intelectual
( Pela subordinação Sistemática da Análise
à Síntese );e Prático (Pela
subordinação Sistemática do Progresso à
Ordem) .
Mas
para não deixar sem resposta, vou concluir sem demonstrar as existência das
Leis Naturais, que comandam a geração destes fenômenos; deixando a procura do
conhecimento, destas Leis, para aqueles cujo sentimento, a inteligência e o
caráter, se simpatizem em estudar a grandeza desta Doutrina, que é a Doutrina
Positivista; a fim de aglutinarmos um maior número de homens e Mulheres, que
desejem, que a Humanidade realmente rume para uma posição de equilíbrio
Harmônico, onde predomine a subordinação do egoísmo ao Altruísmo, do direito
aos Deveres, da análise à Síntese, e do progresso à Ordem.
A conclusão dos fatores de degenerescência Humana, vão ser
expressos aqui, pelas suas Tecnologias, referentes as Ciências Biologia,
Sociologia e Moral Positiva; que são : as Enfermidades Somáticas, provocados
por agentes externos e internos;
Enfermidades Sociológicas e Enfermidades Psíquicas –respectivamente; Todas
Expressas em Ação -; com base nas suas respectivas ciências. Mas vale para dar
sustentáculo de visão de Destino ou Fatalidade Suprem as 15 Leis Universais,
comuns a todas as Ciências. Mas para isso há, necessidade de estudarem estas Leis e suas aplicações, sugiro que seja
pelo Livro : Manobre Você Mesmo o Seu
Destino – de P. A . Lacaz e Hernani Gomes da Costa. Onde encontramos as Leis
Estáticas e Dinâmicas ou da Evolução do Entendimento; as Leis da Racionalidade,
Leis da Estabilidade da Ordem Universal; Leis da Modificabilidade da Ordem Universal;
Leis da Subjetividade. Que diagnosticam os vários estados normais e
patológicos, que vive, viveu ou viverá a Humanidade.
Vamos
aos fatores de degenerescência Humana
ocorrida PELAS NÃO ADEQUADAS APLICAÇÕES DAS TECNOLOGIAS DE CADA UMA DAS CIENCIAS
OU DAS ARTES, ABAIXO INDICADAS.
1) Biologia :
A
Nutrição : Excesso de
Gordura, Animal e Vegetal, Sal, Açúcar, Café, Chá, Produtos Químicos, Pimenta,
Cigarro, Tóxicos e Produtos Químicos Farmacêuticos { Psicoanalépticos
(Grupo das Afetaminas, Grupo das Piperidina; Grupo da Mono-Amino-Oxidase e Grupo dos Derivados Tricíclicos) ; Psicolépticos
(Hipnossedativos, Tranquilizantes; Derivados Fenotiazínicos; Alcalóides da
Rauwolfia e Butirofenas); Psicodislépticos ( Alucinógenos ou
Alucinogênicos = Maconha , Mescalina,
LSD, Psilocibina e Psilocina; Bebidas Alcóolicas - Pinga, Cerveja, Whisky e
etc.) . Poluição Atmosférica e Terrestre. Alimentação por produtos Trangênicos.
Intoxicação pela pele = cremes, shampoos e sabonetes, pastas de dente, Corantes
de Cabelo; pigmentos ou corantes orgânicos alimentícios, de alta toxidade,
principalmente os amarelos. Conservantes e Estabilizadores Alimentícios.
Pesticidas, Herbicidas e Inseticidas. Etc. .Influencia das radiações, na
geração dos produtos hormonais.
Além de causarem deturpação no metabolismo orgânico,
criando doenças passageiras; algumas criando degenerescência das células,
provocando doenças graves; outras afetam a estrutura genética da formação dos
óvulos e dos espermatozoides, criando degenerescência da estrutura do DNA, nos
cromossomas, provocando degenerescência das gerações futuras.
As epidemias e todas as moléstias infeciosas têm ocorrido
para degeneração da espécie humana – A Falta de Higiene – Profilaxia
O Filho de um sifilítico é sempre um enfraquecido, e a
tara se apresenta desde as simples alterações
constitucionais até as anomalias
de organização mais profundas do
sistema encefálico – isto é, a Idiotia.
O
Sexo : O excesso de
sexo, com necessidade de não procriação, provoca pré-disposição mórbida, que
deixa o soma sujeito ao desenvolvimento de todas as infecções, afora as que
resultam de práticas sexuais imprevidentes e imorais.
O
Fumo, já é nosso
conhecido, pelas propagandas de combate ao seu uso, gerador de várias doenças,
dentre elas, o câncer de pulmão. Alcatrão Cancerígeno.
Tóxicos
– Procurar ler o
Livro - Tóxico - de Vicente Greco
Filho.- Editora Saraiva.
Seleção
Natural – Evolução
A
deturpação que o desenvolvimento científico, vai criar, com as descobertas das
técnicas de engenharia genética –
clonagem – trazendo evidentemente, grande benefícios para a Humanidade; mas não
há dúvida que irá surgir, em maior escala, devido ao estado de sentimento
egoísta que predomina, grande aberrações imorais para serem filtradas, para o próprio bem da
Humanidade. Para isso, necessitamos, de pregações, e não somente de leis, que
não serão cumpridas, na sua maioria, para bloquear os possíveis danos a nossa espécie; mostrando
as consequências, das sugestões Imorais. Vide artigo de P. A . Lacaz –
Biobomb3.doc
2)
Sociologia
Muitos produtos alimentícios, são
gerados, pela Sociedade. Indicados no Item – 1 Biologia - Nutrição, Estes
produtos muitas vezes utilizados de forma inadequada, tornando-se tóxicos;
nascidos das anomalias de produção no meio social, isto é, na Sociedade, os
Psicoanalépticos, os Psicolépticos e os Psicodislépticos, são os que de
forma inadequada de uso, se transformam
em veementes venenos para a Sociedade Humana; deturpando a evolução da Civilização Humana – isto é, A Ternura e A Pureza da Humanidade;
levando-nos, em muitos casos para o lado, inicial da loucura e depois levando o
indivíduo para a Idiotia.
Falemos
sobre alguns deles: O Álcool, o Fumo e os conhecidos por Tóxicos.
Primeiramente o mais consumido de
todos, e o maior deturpador das Gerações Futuras.
Da mesma forma, que as células do
organismo humano, por um desvio de sua função, muitas das vezes excretam,
produtos tóxicos, também na sociedade, se dá um fato idêntico: derramam na corrente circulatória social, grande numero de
alimentos e bebidas tóxicas. Dos produtos tóxicos nascidos da anomalia de
produção social, é o álcool, que de todos sobrepuja, pela qualidade de sua
produção e de consumo, principalmente nas nações mais ricas, ditas as mais
civilizadas, o mais danoso.
Os orientais embriagam-se com o haschick
e com o ópio; os ocidentais buscam de preferencia a embriagues alcóolica e a cocaína.
Álcool sem controle do abuso de seu
consumo, é de consequência, das mais danosas e desoladoras.
O Álcool é um tóxico dos
mais perigosos, por que seus efeitos manifestam-se lentamente, Só aparecem as
conseqüências muito tempo depois de seu uso contínuo, mesmo em reduzidas doses frequentes.
Só se percebe o efeito violento quando ingerido em grande quantidade, pois os
danos externos do comportamento logo se nota. Mas o dano maior, tanto faz com
grandes quantidades ou pequenas doses constante, pois o feito é o mesmo.
Danificação das células cerebrais.
As perturbações que o álcool determina são as mais variadas, de acordo com
o grau de resistência de cada um . Vão desde simples irritação local, à
gastrite alcóolica, até as profundas perturbações da nutrição, a plena degeneração gordurosa
das vísceras.
Sendo o Álcool um produto tão comum e
de preço relativamente baixo, e sendo as bebidas alcóolicas de agradável
paladar, mistificando o tóxico que encerram; que não classe alguma da sociedade
que faça exceção ao uso destas bebidas; e que a mínima causa justifica o motivo
da ingestão destes venenos.
Por isso, podemos dizer que esta Sociedade em
que vivemos é uma sociedade intoxicada pelo Álcool; o homem de hoje em dia, na
sua maioria tende em uma velocidade grande de se degenerar; se por acaso, não
se lhe colocar uma barreira ao alcoolismo.
Quanto as epidemias, elas normalmente
dão o seu inicio, ocorrem em maior intensidade, nas populações já depauperadas,
devido as causas de dificuldades
econômicas , lutas políticas, guerras , etc.
Se não fossem as migrações, entre povos
de mesma raça, com os devidos cuidados da imigração, talvez a espécie humana
tivesse tido uma dissolução completa.
Quanto ao Sexo, as suas funções
sociais, pois na realidade a separação dos dois sexos, exige uma união, que
supõe a separação do ofícios, para um certo resultado comum. É uma associação a
dois; logo seguida de uma corporação de um terceiro ente, quando da associação
dessa associação rudimentar – os Filhos – necessitando de proteção, mesmo que
seja por pouco tempo, dando surgimento ao instinto materno.
O sexo além das relações antissociais,
que são de tudo a consequência. Esta tem pago maior tributo o sexo feminino, a
vitima eterna da sexualidade masculina desalmada, e hoje em dia da liberalidade
sexual feminina, cujo principal resultado é a dissolução das famílias, consequência
inevitável de todas as infidelidades conjugais.
A destruição da família, faz com que a
maioria dos seus filhos, (90%) se tornem agressivos, violentos, rebeldes, por
isso adotando condutas, de procura de tóxicos, de bebidas alcóolicas, com o fim
de esquecer da falta de carinho, de apego e de bondade, que recebiam dos seus
progenitores. Com vista a agredi-los pelas atitudes que tomaram em se
separarem, e se entregarem à outros que nas suas mentes, não transmitem segurança
à reciprocidade dos seus sentimentos. E mesmo que transmitisse não são seus
verdadeiros país, sempre fica a dúvida sobre a verdade do sentimento. Paira o
medo da falsidade. A Dúvida, só perturba, ela mata a harmonia! Mas a maioria
dos jovens entra no tóxico, pela curiosidade, pelo que contam as suas amizades,
da euforia, das visões = período da imitação. etc..
Quanto
aos tóxicos, segundo a organização
Mundial de Saúde, que define a toximania, como um estado de intoxicação
periódico, nocivo ao indivíduo e a Sociedade, definido pelo termo
dependência e drogas que determinam
dependência.
3) Moral Positiva
As perturbações que o álcool, que é um
toxica, do grupo dos Psicodislépticos – Euforizantes, determina as mais variadas perturbações, de acordo com
o grau de resistência de cada um . Vão desde simples irritação local, na
perturbação do estado emocional, junto ao Encéfalo; provocando o delírio
agitado, o delírio alcóolico simples, e a maior parte das alienações mentais
,podem ser atribuídas ao álcool.
O Alcoolismo é um dos grandes fatores
dos crimes, de suicídios por depressão, como os criminalistas e psiquiatras
podem referendar.
Não só a degeneração orgânica, isto é,
do soma, mais ainda do psíquico, que influenciam na formação da “ Alma Humana
“ das gerações seguintes, no que tange
ao Sentimento, a Inteligência, a Memória
e ao Caráter. Não há dúvida, que o álcool é um produto que lesa as células,
principalmente os neurônios, já que a maioria dos alcoólatras declarados, já
são indivíduos degenerados; não se pode negar, que uma dosagem diária, frequente,
possa determinar, no fim de algum tempo a degeneração na descendência dos
indivíduos, que a ele se entregam.
Grande número de psiquiatras confirmam
que o indivíduo procriado na ocasião da embriagues, de um dos seus
progenitores, nasce com a tendência à Idiotia.
É evidente que em menor escala
alcóolica, não se atinge a idiotia, perceptível, mas provoca danos
irreversíveis em menor escala.
A soma
dos casos de alienação mental, dos suicídios e principalmente dos crimes
e dos delitos causados pelo alcoolismo, torna-se cada vez maior em todos os países ditos civilizados, que de
civilizados, não tem nada.
Logo após as grandes guerras sempre
correram grande epidemias, devido a fraqueza moral da população, estar
desgastada, com estado emocional negativo, isto é, a depressão, provocando
estado de demência, devido a perdas de parentes e de amigos, com falta de
apetite, febres, fraqueza, disponibilidade para
as doenças, principalmente as epidêmicas
O casamento dos muitos jovens, onde
ainda não ocorreu a completa formação da estrutura do DNA, isto é, dos
cromossomas femininos e masculinos, com certeza geram espécies descendentes atrofiadas física e mentalmente.
O sexo torna-se responsável por
inúmeros distúrbios viciosos, as vezes monstruosos, que acarretam
alterações orgânicas da vida vegetativa, da inervação sensorial e
motora, e da estabilidade do encéfalo. A exaltação deste instinto, com todas as
reações egoístas que desperta , altera assim não só a vitalidade individual;
sendo um dos grandes fatores etimológicos de todas as moléstias, como ainda
compromete a descendência, pela degenerescência de uma prole, saído de
genitores já enfraquecidos pelos excessos sexuais. Torna-se fatal a transmissão
hereditária, de uma vitabilidade nevropática anormal, e de grande numero de
cerebropatias, das quais as mais comuns são a idiotia, a demência precoce e a psiconevroses
epiléptica.
A disposição a idiotia, nota-se muito
comumente na puberdade, com a entrada em cena do instinto, que até ai dormia,
caso uma conveniente educação não tenha conseguido normalmente orienta-lo. O adolescente
torna-se distraído, com pouca inteligência, desmemoriado, com fraca capacidade
de síntese ; só se preocupando com as minúcias que facilmente conduzem às
obsessões. Sobrevêm o retraimento do caráter, as angústias e o definhamento
corpóreo. Com o decorrer, surgem as graves alterações cerebrais da demência
precoce ou loucura, incontestavelmente
ligadas aos distúrbios iniciais do instinto sexual; confirmadas, pelas
alucinações, manifestações demoníacas de íncubos e súculos. A satiríase e a
ninfomania, não manifestações físicas destas exaltações. Os epilépticos são
grandemente sexuais.
As alterações sensoriais e motoras que
são sempre acompanhadas levam os neurologistas a considera-la como simples
nevrose, no entanto os psiquiatras com mais propriedade, enquadram-na entre as
psiconevroses.
Uma das maiores preocupações morais do
sacerdócio católico da Idade Média, foi a repressão do instinto sexual, pela celebração
da castidade. E ao mesmo tempo os católicos operaram a dignificação feminina,
promovendo o casamento indissolúvel, que defendia a mulher contra as
inconstâncias caprichosas do homem. Hoje
a desordem moral traz o surgimento de uma nova geração que tende a provocar a
destruição de sua própria espécie.
TÓXICOS - Fatores Etiológicos das Dependências das
Drogas - Psicodinâmica dos Vícios –
Livro - Tóxicos – Vicente Greco Filho – Editora Saraiva.-1992 . Por não Ter
tempo de resumir este tema, favor
consultarem este Livro, que traz substancial matéria sobre o assunto.
4) Arte da Educação – Educar os Sentimentos – É
mostrar os Exemplos, para se Educar os
Sentimentos; isto é, subordinar o egoísmo ao Altruísmo; principalmente, com
relação aos instintos de ambição ( orgulho e vaidade), que tem necessidade de
serem disciplinados ou depurados em seus excessos. Estes dois instintos, necessário a vida social, como
intermediários entre a Personalidade
Fundamental e a Verdadeira Sociabilidade, tornando-se o maior tropeço para a
disciplina em geral, e portanto para os progressos individuais e sociais,
quando se desenvolve além do limite normal.
O excesso do orgulho obscurece a
inteligência, impedindo-lhe de ver a realidade, quando esta contraria as
demasias do amor-próprio. O Orgulho dificulta, no orgulhoso a correção dos seus
atos, com a retificação dos erros da
inteligência; Este empecimento, ou tudo que passa sem mesmo o indivíduo se
conta do ocorrido, tornando-se um fenômeno inconsciente; ou esse emperramento
se realiza deliberadamente, em plena consciência, o que certamente é pior. Isto
constitui a teimosia. Dificilmente o orgulhoso confessa os seus erros; quer os mentais,
quer os da conduta; mesmo quando os tenha reconhecido rigorosamente errados.
O aperfeiçoamento pessoal e social
exige por isso, a disciplina deste perigoso instinto. Mas para que a correção
deste seja eficaz, é necessário, que seja instituída, desde o berço e
continuada durante a infância e a adolescência, sem o que será difícil de ser
corrigida quando adulto.
O Orgulho é o pior dos conselheiros na
vida social cotidiana.
A Educação do Orgulhoso, é iniciado na
infância com a contrariedade da privação de uma gulodice, de um passeio ou de
um brinquedo, ou das brincadeiras com algum companheiro; e se a criança for
afetuosa, mas no entanto orgulhosa, , devemos nega-la um beijo ou afeto.. A
experiência repetida esclarecerá o sua
inteligência, fazendo-a reconhecer o prejuízo que traz a disposição à teimosia,
e a grande vantagem da obediência ou submissão, que é a virtude que se opõem ao
orgulho. Devemos simultaneamente induzir o sentimento da Veneração. Para isso
há necessidade de Educar , subordinando o egoísmo ao Altruísmo.
5) Arte Jurídica – Os Deveres subordinando os
direitos – Vide trabalho deste autor – Conselho Moral da ONU9.doc;
Direitos01.doc
6) Arte Política – O respeito
Hierárquico, é base das relações Políticas. O Cumprimento das Disciplinas – Individuais
Doméstica; Cívica, Ocidental, Oriental e Planetária - A Noção Profunda de Veneração; a profunda
noção de República. – Viver para Outrem – Viver às Claras : tendo O Amor
por Princípio a Ordem por Base e o Progresso por Objetivo
7)Arte Médica – O Sacerdócio – o Não
Comércio da Medicina.
8) As
Artes do Belo – ou Belas Artes : Poesia, Pintura, Escultura, Música,
Arquitetura, Mímica ; Filme ( Vídeo –Televisão – Internet) – Teatro; maximizar
estas artes no caminho da Expressão dos Sentimentos Altruístas, para propagar a
minimizarão dos egoísmo humanos. Por isso que a censura ao egoísmo tem que ser
realizado o mais depressa possível; e não deixar que as Famílias tomem a
decisão de administrar tal censura. Ela
deve ser realizada pelos Sacerdotes das
Religiões que pregam o AMOR; e fiscalizados pelas Associações de Famílias consagradamente
Moralistas, com sobrenome na Educação; indicados pela Cúria da Igreja Católica
Apostólica Romana.
Hoje em dia, pelo esfriamento do
Catolicismo, Augusto Comte sintetizou bem a situação, dizendo: “ O que caracteriza a revolução moderna, é
que sobre o ponto de vista Temporal, todos pretendem mandar, e ninguém quer
obedecer; e no ponto de vista espiritual, o que é mais grave, todos pretendem
ensinar, e ninguém quer aprender.”
Esperando
ter contribuído, com seu acervo científico, despeço-me, e estou às ordens para
você ai em Curitiba, entrar em contato com o Cel. Roberto Oliveira, meu amigo,
teologista, e coordenar uma Palestra , nos moldes que realizei recentemente no
CEP – Centro de Ensino do Pessoal do Exército, aqui no Rio de Janeiro, no Forte
do Leme. São três horas de palestra: 25 transparências, em retroprojetor. O
Tema é : O Positivismo.
Se o assunto
lhe interessar, vamos prosseguir, nos detalhes.
Sem mais para o momento, desejando-lhe
Saúde, com respeito e Fraternidade.
P. A . Lacaz / Positivista
===================================================================
TRANSTORNOS DA
SEXUALIDADE
Darei início, a este dito complexo
tema, pela visão da Arte Médica, pelo enfoque Psiquiátrico, e depois muito
resumidamente, uma explanação da personalidade e da sociabilidade do
homossexual, pelo enfoque científico, isto é , Positivo, no contexto da
Doutrina Positivista, no que tange a Moral e a Sociabilidade, destes núcleos
patológicos de humanos.
Podemos dividir os Transtornos Sexuais em dois grandes grupos, os das perturbações
das relações sexuais normais, isto é, a Impotência, a Frigidez e o Onanísmo; e
as Perturbações Sexuais, tais como : Exibicionismo, a Pedofilia, a Sodomia, o
Fetichismo, o Sadomasoquismo, a Necrofilia, a Cleptomania, o Transvestismo e a
Homossexualidade.
Vamos nos deter na Homossexualidade, que é a
atração erótica por pessoas do mesmo sexo. Se formam pares de homens ou
mulheres homossexuais ativos, que se unem com companheiros ou companheiras,
mais positivos. Homossexualidade pedofílica : atração de homens adultos por
rapazes.
Podemos qualificar a
homossexualidade em dois grandes grupos:
A) Homossexualidade
congênita-constitucional : Em resumo podemos ainda como não freqüentes,
displasias intersexuais; em homens: estigmas corporais femininos, e sobre tudo
formas de expansão e tendências femininas (brincar com bonecas, bordar,
etc. ) ; nas mulheres: constituição
física do tipo masculino, inclinação para as profissões e interesses varonis. O homossexual congênito
não sofre por seu transtorno. Nos casos típicos deseja como companheiro, um
indivíduo do mesmo sexo e sexualmente normal ( o homem homossexual deseja o
homem normal). Existe a tendência a instabilidade
social.
B) Homossexualidade adquirida : Se observa
de preferencia em personalidades de tipo infantil e com retardo do desenvolvimento mental, para o
lado da idiotia. Transtorno do desenvolvimento sexual, devido a frequência, a
uma intensa fixação e sedução materna ou paterna: o horror a incesto, se
desloca para outras mulheres ou homens, segundo o caso; o Paciente sofre por sua perversão e constantemente recorre
aos psiquiatras e/ou aos psicólogos. Existe uma forte tendência a instabilidade
social.
A medicina tem sugerido a psicoterapia
profunda ou psicanalítica, mesmo com escasso resultado, especialmente na
homossexualidade – facilitar uma socialização; normalmente por sedação medicamentosa, do impulso sexual.
Em caso de indivíduos de alta periculosidade, sobretudo nos pedófilos,
sugere-se a reclusão em
hospícios ou a castração.
Esta sugestão drástica, só é indicada,
aos sexuais perversos, psiquicamente pouco diferenciados e rebeldes a TODA OUTRA TERAPIA. A INTERVENÇÃO
CIRÚRGICA, NÃO DEVEM SER PRATICADAS ANTES DOS 25 ANOS, E SÓ COM O CONSENTIMENTO DO PACIENTE. O
EFEITO SE APRESENTA AO CABO DE 3 A 9 MESES. Deste ponto de vista Moral
Teológico e Moral Científico, não existe objeção alguma, quando a indicação é
correta. É preferível tratar desta forma, do que enviar o doente de manicômio,
para um reformatório de prisão normal, onde o pobre do paciente vai Ter que
usar “sainhas” , para satisfazer os tarados, normalmente com o vírus da AIDS,
que cumprem penas de morte, roubo e etc.
Quanto as consequências físicas e psíquicas da castração,
vou deixar registrado, pois a fonte bibliográfica cita, e tenho a impressão que
os interessados também, gostariam de tomar conhecimento: As consequências
físicas , são a obesidade, distribuição feminina das gorduras e dos cabelos ;
transtornos vegetativos – sufocações, crises sudoríficas, vertigens,
transtornos circulatórios; dores nas regiões genitais, transtorno do apetite e
do sono, hipertensão e envelhecimento prematuro.
Quanto as consequências psíquicas,
podemos citar a diminuição da intensidade dos instintos egoístas – nutrição,
sexo, orgulho, vaidade, destruição, construção e a posse - tranquilização
geral e Sociabilização – instinto Altruísta. Os pacientes castrados
se mostram mais disciplinados, mais estáveis, mais laboriosos. Entretanto podem
apresentar hipocondria, disforia, adinamia, conduta litigante, irritabilidade e
suscetibilidade aumentadas, sentimentos de inferioridade, ideias de prejuízo e
depressões. A apreciação destes transtornos, influi na personalidade básica e
na atitude geral do indivíduo, no campo da sociabilidade.
Esta visão de cunho restrito, pela observação, da Arte
Médico Psíquica, já demonstra o
distúrbio na “ALMA” dos homossexuais.
Por uma visão mais geral, podemos
constatar, que desde que na animalidade, quando os sexos se separaram,
sobreveio a necessidade de um estímulo interior, a fim de aproximar os dois
entes, que devem concorrer para o grande fenômeno biológico da perpetuação da espécie.
Sem ele, que necessita ser
suficientemente enérgico, as espécies tende a desaparecer.
Este estímulo constitui-se assim, como uma
função indispensável, bem caracterizada, e como toda função, não pode deixar de
ser exercida, por um órgão particular, correspondente ao instinto sexual ou da
conservação da espécie.
Nem todos os seres vivos exigem, para sua reprodução, a
separação dos sexos, Em muito os dois sexos se encontram no mesmo indivíduo;
são sexualmente ambivalentes, hermafroditas ou monoicas, e é este o caso mais
comum dos vegetais. Não podemos nos esquecer do fenômeno da partenogênese; que
não exige a fusão de dois elementos celulares, para a reprodução do novo Ser.
A reprodução, este grande fenômeno
biológico, é um dos que mais tem despertado a curiosidade científica. Mas será
ele mais misterioso, com os seus códigos genéticos, que a simples gravitação
planetária? E até hoje , já se chegou a desvendar o mistério da gravitação
planetária? Dela nada mais sabemos além das Leis Naturais de Kepler e de
Newton, que apenas nos revelam como os
corpos celestes gravitam, e jamais por
que gravitam; nem nos dizem nada sobre a intima natureza do fenômeno, que
os faz percorrer eternamente as mesmas órbitas, com apenas fracos limites de
variação.
E quais as Leis Naturais, até hoje conhecidas
relativamente aos fenômenos de reprodução, aliás, muito mais complexos, que o
da simples gravitação, por ser um fenômeno biológico?
Podemos afirma que NATURALMENTE é
apenas um: todo ser vivo provém de
outro ser vivo semelhante. A Clonagem não é uma reprodução Natural. É
uma aberração artificial. Não é Moral.
Todas as outras Leis mendelianas ou não,
representam apenas, uma tantas particularidades interessantes dos fenômenos de
reprodução, mas sem este caráter geral, isento de exceção, que caracteriza as
verdadeiras Leis Naturais. Esta constância invariável (salvo no grau de
realização) é que lhes dá esse caráter
de uma fatalidade imutável e intransponível.
O que podemos constatar é que a reprodução
diforma, é o modo mais comum, entre os vertebrados, principalmente entre os
vertebrados superiores, enquanto entre os invertebrados, os moluscos, os
crustáceos, etc., onde se frequentemente se observa o hermafrodismo e as
partenogênese. Existem outras formas de
reprodução, mais simples, em seres inferiores a estes citados; como nos
vegetais a esporulação, a germinação e a simples divisão, observadas nos seres
unicelulares, isto é, nos microrganismos. Quanto aos vegetais, basta muitas das
vezes um galho, um pedaço de troco ou de raiz, ou mesmo uma folha.
De posse destes dados duas indicações gerais podem ser colhidas:
A)
Quanto mais evoluído o Ser, quanto
maior o número de órgãos, que o compõem, quanto mais a sua organização é
diferenciada, mais exige a unidade total, e mais especializado, se torna o fenômeno da reprodução.
B)
A separação dos sexos, constitui um
aperfeiçoamento do fenômeno, o que fica mais claro, reconhecendo-se que ele
marca o ponto de partida, de uma existência superior, a existência social, que tem aí a sua origem, mais rudimentar e mais
remota.
Na
realidade, a separação dos sexos, exige um concurso, que supõe a separação dos ofícios, para um certo
resultado comum. É uma associação a dois; logo seguida da incorporação de um
terceiro ente, quando o produto desta associação rudimentar - os filhos – necessitam de proteção, mesmo
quando só por pouco tempo. Surge assim uma terceira função, exercida por outro
órgão, correspondente ao instinto materno
ou de posse.
Desde então constitui-se , com todos os elementos, o primeiro
grau desta existência social – A FAMÍLIA,
cujo fundamento está, assim na própria constituição biológica do animal. No entanto, estes dois
instintos, assim como o nutritivo,
são exclusivamente pessoais. Pontos de partida
de uma existência superior, eles nunca chegariam a constitui-la, se não
surgissem outros instintos que
conduzissem o animal a Ter uma existência menos egoísta. Por isso, ao lado do instinto
sexual, surge o apego, amor entre iguais, ao lado do instinto materno,
surge a bondade – amor para com as crianças.
Um fenômeno pode supor ou exigir um
outro, sem no entanto derivar desse outro. Poderíamos assim, conceber sem
dificuldade, que o apego e a bondade, surgissem
sem a necessidade dos estímulos sexual e materno; dadas umas tantas circunstancias
, ou condições mais favoráveis da natureza animal.. O certo é que existe uma
afinidade intima entre os dois instintos altruístas e os dois instintos
egoístas, como se pode observar , ainda hoje na espécie humana.
Uma relação
semelhante entre o instinto nutritivo e a veneração – amor ao superior,: o
filho tende sempre e espontaneamente a venerar, por gratidão, o seres que
primeiro os nutrem e protegem.
Já dizia Teixeira Mendes, que o sorriso
do lactente é a primeira oração que ele
dedica à sua Mãe.
Tais são os verdadeiros fundamentos
biológicos da Sociabilidade Animal, cujo completo desenvolvimento, nos três
graus: Família, Pátria e Humanidade, teria de caber a espécie superior.
Mas nós mesmo sabemos muito bem , mesmo com a
nossa experiência, que a maior energia é dos instintos egoístas (nutrição,
sexo, orgulho, vaidade, construção, construção e o de posse); assim como o seu
maior número em relação aos instintos altruístas (Veneração, apego e bondade),
na proporção de sete para três, o que tornou a evolução social, cheia de
grandes dificuldades; às vezes, se transformam, ainda em nossos dias, em
verdadeiros cataclismos.
A própria inteligência humana, junta a
dificuldade moral à dificuldade intelectual; sendo a influencia desta, muitas
vezes perturbadora, mantendo este “ fatal divórcio, entre a inteligência e o sentimento; que constitui
a principal dificuldade humana. (Política Positiva Vol. I, pagina 611.
Augusto Comte.
Pelo que já foi dito, não deixa dúvida, que o
instinto sexual, é depois do instinto nutritivo, o mais egoísta, o mais
enérgico e o mais perturbador entre todos os outros.
Por isso, a disciplina no seu uso e na
sua forma de uso, deve ser muito bem
definida e educada para não vir perturbar a evolução da Humanidade e nem
criar transtornos de formação imoral nas gerações seguintes.
Sendo a
Família o primeiro núcleo social, ela deve ser muito bem estruturada, para
educar seus filhos à um nível Altruísta, para que ocorra a maximização do AMOR, onde os primeiros
passos do ser humano, recebe os primeiros tratamentos psíquicos, de carinho
materno, de bondade no seio da Mãe; sem nenhuma intenção sexual.
Como podemos concordar com esta
aberração, de casais homossexuais, criarem ou adotarem “filhos”. Não há dúvida
que estas crianças sairão altamente egoístas, antissociais, violentas e taradas
por sexo, à todo momento.
Analisando por absurdo, caso todos os
seres de uma hora para outra , se
tornarem homossexuais, a nossa espécie não perpetuaria, acabaria. A
homossexualidade é danosa, para a evolução da Humanidade.
Já tivemos no passado, como no
período da decadência do Império Romano, a predominância da Imoralidade, dos
bacanais, dos homossexuais, frequentando os palácios romanos, criando as
mentiras, os ódios, os elogiando o orgulho e a vaidade dos fracos do poder;
período da queda moral, que colaborou com a destruição da sociedade romana,
devido a esta tolerância e na Grécia Antiga
a plena aceitação provocando, com certeza o desequilíbrio social.
Como o Senhor Fernando Henrique
Cardoso, propôs tamanho absurdo ? Será que é para conseguir voto, neste sistema
imoral em que vivemos? Depois vai ao
Vaticano e beija a mão do Santo Padre.
Vou solicitar aos Professores de
História, e outros homens cultos, para enriquecer a parte histórica – Grécia
Antiga e a Queda do Império Romano, no que tange as orgias, aos homossexuais e
suas influencias nas crises Governamentais da Época.
Sem mais para o momento, e esperando
ter atendido ao pleito daqueles que tinham interesse em saber a opinião
científica, sobre este tema da homossexualidade em sociedade, me despeço,
desejando,
Saúde, Respeito e Fraternidade,
P.
A . Lacaz / Positivista
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:
1) Compendio de Psiquiatria – TH. Spoerri – Editora Tory - 1965
2) A ALMA Humana – Funções Cerebrais – Dr. Jefferson Sensburg
Vieira de Lemos – Psiquiatra –Edição do Autor – 1981
3) Ano Sem Par - R.
Teixeira Mendes – Vice Diretor do Apostolado Positivista do Brasil - Rio de Janeiro –1900
4) Sistema de Política Positiva de Augusto Comte - 1854
=================================================================
27 de Moisés de 212
27 de janeiro de 2001
Palestra – Realizada na Faculdade de Medicina de Jundiaí -
SP
A Harmonia e os
Transtornos Mentais
Um delineamento a respeito da Teoria
Positiva dos Estados de Saúde e Patológicos da "Alma", residente no Encéfalo, denominados :
Razão,
Loucura,
Alienação e
Idiotismo.
Segundo Augusto
Comte
Escrito por R.
Teixeira Mendes e
Adaptado e
Atualizado Cientificamente, para Palestra, por P. A . Lacaz,
Quero
neste momento agradecer ao Mestre dos Mestres, Augusto Comte; e parabenizar
seus discípulos: Dr. M. G. Audiffrent; o Sr. Sacerdote Positivista R. Teixeira
Mendes; o Dr. Aníbal Silveira – Prof. de Psiquiatria desta Faculdade de
Medicina de Jundiaí – Pós Graduado em Fisiologia Cerebral, em Chicago, nos USA;
e o Dr. Jefferson de Lemos, médico Psiquiatra Social, que muito colaboraram e
utilizaram a Teoria Cerebral, a Filosofia Positiva, o Tratado de Sociologia e
etc. de Augusto Comte, para obter suas Conclusões na: Etiologia, na Patologia,
na Fenomenologia, nos Diagnósticos; nas Terapias e na Prevenção ( Higiene
Mental e Profilaxia Psíquicas).
E agora, quero render as minhas
homenagens, a Equipe de psiquiatras, Chefiados pelo Dr. Joacy Salles de Barros,
bem como a Bibliotecária desta Faculdade de Medicina, Senhora Aiko Chibukawa,
que se simpatizaram pelo assunto, e me deram esta oportunidade, de reativar o
Positivismo, neste espaço da Arte Médica.
Desejo enfatizar e deixar registrado,
que não sou psiquiatra, mas sou um profundo estudioso do Positivismo, das Obras
de Augusto Comte, nos seus originais, e fui considerado pela Associação
Internacional Positivista, em Paris, como um Religioso e Político Positivista,
localizado no Brasil; como pode ser visto no "site" www.multimania.com/clotilde/urls.htm
, devido aos meus artigos e minha Pagina – www.doutrinadahumanidade.com . Jamais terei a ousadia de clinicar, mas
tenho o DEVER, de passar aos Senhores, que estudam e se dedicam à Psiquiatria e Psicologia,
com vista a amenizar o sofrimento daqueles, cujas "Almas, penam",
aqui na Mãe Terra; as conclusões cientificamente fabulosas, que se chegam, por
meio desta Doutrina.
I) Vamos primeiramente compreender a
concepção Geral do Homem, em toda sua complexidade.
II) Em segundo lugar,
vamos examinar as condições do equilíbrio cerebral, de onde resultará, a noção
precisa, dos estados denominados, Razão, Loucura, Alienação e Idiotismo. Desta
forma, isto nos conduzirá a percebermos a conexão entre o Problema Mental e o
Religioso (Doutrina).
III) Em terceiro
lugar, para apresentar breves reflexões sobre a Instituição do tratamento que
convém ao Organismo Humano, no que tange a Loucura.
IV) E Finalmente, em
quarto lugar, vamos examinar a evolução histórica, na pré-disposição para gerar
as Perturbações Mentais. Moléstias da Alma.
Antes
de mergulharmos nestes quatro itens, seria de bom alvitre, que os senhores
tomassem conhecimento do que é o Positivismo. Para isso irei projetar
rapidamente, algumas transparências, para elucidar esta Doutrina.
E
retornaremos em seguida, ao tema desta palestra, que ficaria solto, sem a
devida visão Sintética da Doutrina, que dá o sustentáculo à Psiquiatria
Positiva. Para se conhecer o Positivismo, nos originais de Augusto Comte, é
necessário estudar 8 anos; 6 horas por dia, no mínimo; e nos dois primeiros
acompanhado de um conhecedor do assunto.
(I)
Concepção Geral do Homem.
A)
Para podermos analisar o Homem, como qualquer outro ser vivo, exige-se que se
considere o seu Organismo e o Meio, sob cujas
influências, este organismo surge, se
desenvolve e termina
O HOMEM –
B)
Para que possamos compreender o Organismo Humano, há necessidade de se
distinguir o Corpo (Soma), da "Alma" (Psico) .
· Corpo
( Soma), que se compõe de:
-
Uma parte Vegetativa – As Vísceras
-
Duas partes Animais
Ativa
----- Os Músculos
Passiva ---- Os Sentidos (8)
A
"Alma" (Psico), que está localizada no Encéfalo – representada por 18
funções Cerebrais, Concebida por Augusto Comte, cuja demonstração categórica
coube à Gall, mas que falhou; e que até hoje, os acadêmicos, provavelmente por
ingratidão, procuram denegrir; ela explica cientificamente, todo o
comportamento da saúde e da patologia psíquica.
Entre o Corpo e a Alma, existem relações, que foram percebidas desde
a Teocracia*, mas que somente P. J. G. Cabanis – pelo seu livro Rapports du
Physique et du Moral de l’ Hommé 1824. 1844, 8a Edição; que
dignamente esboçou, esta última fase da idade revolucionária, sobre este tema;
· O
Corpo atua sobre o cérebro, por intermédio do Sistema Vascular e do sistema
Nervoso Sensitivo.
· O
Cérebro, por sua vez reage sobre o Corpo, pelos nervos motores e nutritivos.
· O estilo de governo baseado no império
das vontades divinas, o governo se impõe pela herança natural, onde o povo se
subordina.
Estas
ações e reações são regidas pela grande Lei Natural, que preside a todos os
fenômenos mútuos; lei esta, a 12a Lei da Filosofia Primeira ou da
Fatalidade Suprema – conhecida como Lei da Mutabilidade ou Lei da Equivalência
ou ainda Lei da Ação e Reação, que diz : "Existe sempre equivalência entre
a reação e a ação, se a intensidade de ambas, for medida de acordo com a natureza
de cada conflito".
Eis em resumo, a concepção sintética
do nosso organismo, tal como resulta da elaboração científica. A Complexidade e
as relações recíprocas dos seus elementos, conduziram a velha forma do consensus
( acordo unanime – tudo é solidário, tudo concorre, tudo conspira); mostrando a
dificuldade do problema humano. Desta forma basta evidenciar a irracionalidade
de procura-se a Saúde do Corpo, separado da Saúde da Alma.
Isto é um absurdo, separar a Medicina da
Moral.
Desta forma, fica totalmente sem base, de um
modo incontestável, a inqualificável monstruosidade, que constitui a radical e
plena especialização médica, cuja pretensão, é conhecer e tratar de forma
isolada, os fenômenos que por sua natureza, repugnam qualquer fracionamento.
Mas no regime em que vivemos, hoje em dia, no
capitalismo democrático, exige que o tempo seja dinheiro; e por isso não temos
tempo de formar Médicos Sacerdotes, e sim muitas das vezes Médicos Mercenários,
para o "mercado da Patologia".
Esta indissolubilidade do nosso Organismo, é
uma das bases, da Instituição Sacerdotal no Positivismo; que prescreve, que o
Sacerdote seja Médico, e que o Médico, seja Sacerdote.
O Meio – C) Vejamos
agora O MEIO, onde o Homem Vive.
Normalmente concebe-se O Meio, por forma que
não corresponde à realidade; por que só se levam em conta, as influencias
"cósmicas" – chuva, vento, frio, calor, terremotos, etc.; mas na
verdade, cada um de nós sofre ações de duas categorias de fenômenos:
Uns Físicos e
Outros
Sociais
Por
isso, a vida de cada homem, não depende somente das condições planetárias; mas
também da civilização, onde ele se forma, e se desenvolve; isto é, onde ele
VIVE.
Por isso, é importante reconhecer, que a
maioria das influencias físicas, só afetam o indivíduo, através da espécie; porque a espécie vai cada vez mais modificando
a sede de sua existência ou morada.
Resumindo,
cumpri distinguir dois Meios para o Homem:
· Mundo e a
· Humanidade
As
influencias Cósmicas atuam diretamente sobre o
"Soma", mesmo as irradiações cósmicas, que agem sobre as glândulas
cerebrais, alterando os metabolismos hormonais.
As
influências das Ações Sociais, agem na "Alma", que reside
no Encéfalo, por meio da qual, cada indivíduo, se liga mais especialmente ao
Passado e à Posteridade (gerações futuras); visão subjetiva.
Ao
passo que o Público, isto é, as gerações que compõem a atualidade – no
Presente, atua como sendo um mundo Objetivo, isto é, externo.
Assim resulta, que o Conhecimento e o Destino
do Homem, não só supõe a composição do seu organismo, no seu conjunto; e mais
ainda; ser impossível semelhante compreensão, sem o pleno conhecimento, do
duplo meio que o envolve.
Augusto Comte, exigiu que o Médico e o
Sacerdote, fossem Filósofos, com o objetivo, deles virem a ter uma noção ampla,
do Conjunto do Ser Humano.
No entanto, hoje em dia, levantam-se todas as
mediocridades, interessadas na desordem social, se opondo e dificultando o
preenchimento de tais condições; mesmo com estas imposições revolucionárias,
fica evidente, que o Problema Humano não importa sizão.
O
que acabamos de explanar, foram preliminares indispensáveis, para as
apreciações especiais, dos diferentes estados mentais, cujos os exames vamos
nos dedicar, a partir deste momento.
(II) Exame das
condições do equilíbrio cerebral, de onde resultará, a noção precisa, dos
estados denominados, Razão, Loucura, Alienação e Idiotismo. Desta forma, isto
nos conduzirá a percebermos a conexão entre o Problema Mental e o Religioso
(Doutrina).
Cérebro e suas
Funções : Conforme a demonstração original de Gall, o cérebro é um
conjunto de órgãos, isto é, um Aparelho; e que, de seu funcionamento resultam
todas as manifestações psíquicas. Estas manifestações são sempre complexas,
pois supõe a convergência de todos os órgãos cerebrais; e de todo o organismo.
Pois o cérebro sem o corpo não pode funcionar.
Mas esta complexidade não impede que uma
análise, dos fenômenos psíquicos, conduza a assinalar, as funções elementares, de cuja convergência resultam as
funções mais ou menos complexas.
Gall, foi o primeiro à tentar, este exame com
base positiva, falhou por que lhe faltavam antecedentes lógicos e científicos,
que se resumem na construção da Ciência Sociologia. Multiplicou sem necessidade
os órgãos elementares; o que não impediu ao seu gênio, de acertar em mais de um
caso; alem do que, a seu trabalho foi imprescindível, para expor cabalmente o
problema.
Augusto Comte, depois de discutir o método
indispensável, a tão delicada análise, e mostrar que o método, se resumia por
um lado, em subordinar a Indagação Anatômica ao exame Fisiológico; e por outro
lado, comprovar a inspiração sociológica pela comparação zoológica, formulou o Quadro
Sistemático da Alma.
Desta construção resulta a divisão do cérebro,
em duas regiões desiguais, sendo a posterior consagrada ao Sentimento e ao
Caráter, a anterior à Inteligência.
Os
Órgãos da Inteligência estão em concessão com o Mundo, pelos aparelhos dos
sentidos ou sensitivos. Os do caráter também se comunicam com o exterior pelo
sistema nervoso motor. Os da inteligência só têm relações com os outros órgãos,
vegetativas e animais.
Além disso, os órgãos cerebrais têm
comunicações mutuas por meio de nervos destituídos de nevrilema.
O equilíbrio cerebral faz-se espontaneamente
pela natural preponderância do sentimento sobre o caráter e sobre a
Inteligência. Mesmo nos casos em que se acha que o Sentimento está subordinado
à Inteligência; o que não é verdade pois de fato o que ocorre, é que a
inteligência fica subordinada aos Sentimentos egoístas : a vaidade, o orgulho e
quase sempre a cobiça.
a)
Assim, se predominar o Altruísmo, pensa-se e age-se por Amor.
b)
Caso predomine o egoísmo, pensa-se e age-se por interesse.
No primeiro caso, o equilíbrio é
estável, porque a supremacia do Altruísmo exige apenas a subordinação e não a
destruição das sugestões egoístas. Acresce que essa supremacia dá a
Inteligência os mais amplos destinos; pois os sentimentos generosos são os
promotores dos pensamentos gerais. Os grandes pensamentos vêm do Coração, disse
Vauvenargues.
No segundo caso, é forçosamente
instável o equilíbrio, porque a multiplicidade dos instintos egoístas e seu
poder, os fazem sucessivamente aspirar o comando.
Estas considerações já demonstram que o
equilíbrio mental não será possível senão ocorrer a subordinação da
Inteligência ao sentimento Altruísta; de sorte que o papel da Inteligência,
consiste essencialmente em procurar, linhas de raciocínios para realizar esta
digna submissão.
Além disso, é fácil mostrar que a
inteligência não poderia encontrar em algum lugar, ponto de apoio, ao se
examinar, o modo pelo qual se formam as concepções.
Aristóteles
formulou o axioma primordial, de que nada existe na inteligência que não venha
pelos sentidos.
Leibnitz, devido as aplicações viciosas deste
enunciado, completou , afim de introduzir a espontaneidade mental: exceto
a própria inteligência.
Logo
em seguida, veio Kant que deu à este
Princípio, sua formula sistemática, pela distinção entre o Objetivo e o
Subjetivo.
Locke, Hume, Diderot e
outros concorreram para por esta verdade fora de qualquer contestação,
examinando-a sob diversos aspectos.
O
resumo de todos estes trabalhos, com relação às concepções humanas, as normais
como as anormais; as leis científicas, como as idealizações estéticas; os
planos técnicos, as criações teológicas, as fantasias metafísicas, os delírios
dos loucos, etc; tem sempre uma parte Objetiva e uma outra Subjetiva.
A parte Objetiva teve origem, nas imagens
exteriores, que por abstração deram as idéias, que pelos seus conjuntos deram
os Pensamentos – então a parte Objetiva, corresponde aos elementos do
Pensamento; a parte Subjetiva é a interação destes elementos dos Pensamentos.
Isto é tão fatal, como o Sol emana
calor.
Ora senhores, como o ser humano está
limitado a oito sentidos ( tato, musculação, gustação, caloração, olfação,
audição, visão e eletrição), é provável que no mundo, pode passar-se uma
infinidade de fenômenos , que para nós, são como se não existissem. Ainda mais:
os nossos sentidos são imperfeitos, e jamais conseguiremos torná-los perfeitos.
Portanto, mesmo quando as ligações
por nós introduzidas, para agrupar os elementos fornecidos pela contemplação do
mundo, pudessem ser, a reprodução fiel, das relações reais; com certeza, a
insuficiência inevitável dos materiais, tornaria impossível a representação
absoluta da realidade.
Cabe aqui, questionarmos, se ao
refletir, todo o desenvolvimento científico, para provar à Sociedade, quanto o
nosso poder Indutivo e dedutivo, é inferior a complexidade dos dados fornecidos
pela Observação, poderemos razoavelmente, aspirar e descobrir no Mundo , o
princípio coordenador dos Pensamentos?
Considerando esta situação precária
da inteligência, e analisando, se nos resta outra linha de ação, senão aplicar
as poucas forças, que possuímos à solução das questões que o amor social
reclama.
Que mais digna missão à ser dada a
Inteligência, do que consagrá-la a indicar os meios capazes de habilitar-nos, à
satisfazer as aspirações generosas !
Considerações
desta ordem levaram Augusto Comte a condenar a cultura da Ciência para a
Ciência; da Arte pela Arte.
Pois podemos notar que o Pensamento que não
visar o bem geral, é uma divagação, não é uma concepção onde simultaneamente
ocorre o real, útil, certo, preciso, orgânico, relativo e social.
Essa subordinação da Inteligência ao
Altruísmo, é a primeira condição da Harmonia Mental. Mas para realizá-la
definitivamente é necessário o conhecimento das Leis Naturais Gerais, que regem
essa subordinação; pois, tais Leis constituem os princípios universais do Dogma
Positivo, e codificado por Augusto Comte de Filosofia Primeira ou Fatalidade
Suprema.
Ocorridas antes da Teoria da
Abstração, estas Leis Naturais marcam o inicio da Instrução Enciclopédica. Este
ensino, segundo o Positivismo deve ser ministrado pelo Sacerdote, aos jovens de
14 à 21 anos; abrangendo as ciências: matemática, astronomia, física, química,
biologia, sociologia e moral teórica e pratica.
(Mostrar a Transparência com enunciado das 15 Leis
Universais) Vide estas leis no Livro Augusto Comte para Todos - http://www.doutrinadahumanidade.com/livros/augusto_comte_para_todos_viii.pdf
Neste momento, já estamos de posse das
ferramentas, e podemos compreender em que consiste os estados mentais,
denominados: loucura, alienação, idiotismo e razão.
Antes de tudo, cumpre distinguir, segundo o Dr. M. G.
Audiffrent, no seu Livro "Des Maladies Du Cerveau et de L’ Innervation"
– 1874 – a loucura e a alienação.
A
alienação consiste na impossibilidade, em que se acha o indivíduo de harmonizar
sua conduta, com a sua situação.
É evidente, por este raciocínio, que um
doido é um alienado; mas a recíproca não é verdadeira.
Há indivíduos que conhecem a sua situação,
no entanto não tem em si, força de vontade para se adaptar à ela. Por
exemplo, são os casos dos movimentos irresistíveis. Os indivíduos nessas
condições são Alienados, mas não são loucos.
As nossas concepções
(Ato de criar mentalmente), como já vimos, tem uma parte
Objetiva e outra Subjetiva; para que a concepção
seja normal, isto é , corresponda ao estado da razão, é imprescindível
que ela represente o Mundo, com o grau de aproximação exigido, pelas nossas
necessidades morais, intelectuais e práticas.
E
para julgar se uma concepção, está nestes
casos, é preciso atender ao Conjunto das Leis Naturais da Fatalidade
Suprema. Todas as vezes que não for assim, a concepção é mórbida, isto é, gera
doenças: sendo que se pecar por excesso de subjetivismo, assinala o estado de
loucura; e se pecar por excesso de objetivismo, marca o estado de idiotismo.
Donde se percebe que a Razão é o meio termo, pois a loucura e o idiotismo são
os extremos.
As mesmas Leis Naturais mostram que o
Estado de Razão, nada tem de absoluto: como todas as concepções científicas, ele é relativo. Tal modo de pensar,
que em certa época, e em certos indivíduos, constitui prova de loucura, em
outras épocas, e em outros indivíduos é plenamente normal.
Para julgar as concepções; isto é, ao se analisar os atos de se criar mentalmente,
ou conhecer as Abstrações, é necessário lembrar, que entre as Leis
Intelectuais, ( as 4/5/6/7/8/9 Leis do Grupo das Plenamente Subjetivas – da
Filosofia Primeira); umas são Estáticas,(4,
5 e 6) isto é, verificam-se por toda parte e em todos os Tempos; e outras, as
Dinâmicas (7, 8 e 9) só podem ser verificadas em civilizações que já possuam
uma longa evolução.
As Leis Estáticas do Entendimento
são sempre respeitadas no Estado de Razão. Assim a concepção normal é sempre a mais simples, a mais simpática e
a mais estética, de acordo com os dados adquiridos; as impressões são sempre
mais vivas e mais nítidas, do que as imagens subjetivas, o que nos liberta das alucinações habituais; e finalmente, a
imagem normal, é preponderante, o que nos preserva da incoerência. Estas três Leis Naturais, representam o Mundo como
fornecendo à inteligência, o alimento, o estimulante e o regulador. Quando da loucura, pelo contrário, há
sempre a complicação das hipóteses; as imagens interiores tornam-se tão
nítidas, que as impressões ou imagens externas, podem até passar despercebidas;
e finalmente ao mesmo fenômeno, correspondem imagens, as mais extravagantes.
No entanto, as Leis Dinâmicas do Entendimento,
onde o equilíbrio resultante das Leis Estáticas é susceptível de diferentes
estados; leva-nos à concluir, que a suprema lei lógica, consistindo na formação
da hipótese mais simples, mais simpática e mais estética, de acordo com os
dados obtidos; compreenderemos que estes diferentes estados estáticos, variando
à medida que a vida individual ou coletiva se prolongam, por isso, a concepção
normal também deve mudar. Esta mudança é sempre regida pela mesma lei, porque a
complicação normal é invariavelmente destinada à representar o conjunto dos
dados, da maneira mais simples, mais simpática e mais estética. Por exemplo,
basta considerar a série de hipóteses imaginadas sobre a forma da Terra, e
encontraremos a verificação do que acabo de expor.
Primeiramente a Terra foi considerada
Um Plano; depois uma esfera e finalmente uma Elipsoide.
As três Leis Dinâmicas do Entendimento:
Lei da Evolução Intelectual, Lei da Evolução Ativa e Lei da Evolução Afetiva,
especificam o caminho em que se operam essas transformações. Estas leis nos
mostram, como as duas ultimas Leis do 1O Grupo de Leis – Tanto
Objetivo como Subjetivo: a Lei da Imutabilidade e da Modificabilidade, que
caracteriza o Estado Positivo, representam dados que não podem expressar as
Fazes Anteriores ( Fetichista, Teológica e Metafísica).
Assim os Politeístas e Monoteístas,
Gregos, Romanos, Judeus, Maometanos, Protestantes e os Católicos, que esperaram e esperam, conseguir
todas as transformações, invocando as vontades dos Deuses ou do Deus; não levam
em conta as mencionadas Leis Naturais; e nem por isso estão loucos.
Isto porque, com os dados cósmicos, sociais e
morais de que eles dispõem: a crença em
que tudo é governado pelo arbítrio de entes sobrenaturais, constitui a
hipótese exigida pela 1a Lei – Lei da Relatividade – ou das
Hipóteses. Mesmo assim não estão livres de freqüentes alucinações; por faltar-lhes uma teoria científica que explique a
sensação; que permita ratificar as perturbações que elas expressam. Mas,
espontaneamente, a vida pratica, corrige os desvios, que tem origem na essência
destas crenças, subordinando todos os aspectos da natureza humana às
necessidades sociais. Mas, é somente quando a existência se complica, pela
multiplicidade dos elementos e das relações, que o empirismo, torna-se
insuficiente para garantir essa preponderância da vida coletiva.
Quanto as Leis do 3o
Grupo, que são principalmente objetivas, não são exclusivamente morais, mas com
certeza, elas se verificam na existência humana, e explicam uma série de circunstancias,
de outra forma que não leva em conta a inteligência humana, isto é, onde se
processam as leis do entendimento.
O resumo, do que ficou dito, é que os
estados de loucura ou de idiotismo, só podem ser julgados tomando para termo de
comparação, a fase Mental da Humanidade Contemporânea do Indivíduo. Um maior
subjetivismo ou um maior objetivismo, marcam a tendência para a loucura ou para
o idiotismo, respectivamente. Mas cabe aqui alertar, que estas fases mentais,
devem ser apreciadas, tomando em consideração, o conjunto das leis naturais,
que regem a existência e o desenvolvimento de nossa espécie. Desconhecendo
estas leis, o empirismo conduz a substituir o Público pela Humanidade; e
decidir do estado mental, pela comparação com a generalidade dos
contemporâneos.
Esta pratica, permite sempre acertar,
quando a diferença, entre o Indivíduo e a Atualidade, facilita ele voltar, à um
estado mental, já transposto, pelas pessoas, com quem ele convive. Mas quando
as contradições resultam de achar-se o indivíduo, mais adiantado do que o comum
dos homens contemporâneos, e desta forma o exame sendo-lhe impossível; é fácil
contemplar-se o espetáculo, de entes queridos do indivíduo, saturados de um
subjetivismo doentio, repreenderem de loucos ou de idiotas, os que não creem na
mesma fantasia.
Este fenômeno é apenas transitório; porque a
evolução tende elevar todos os Homens ao conhecimento dos resultados
científicos. Uma vez realizada essa transformação, à um certo grau, cessará a
discordância entre os juízos do bom senso vulgar, e as indicações dos
verdadeiros teoristas ou cientistas.
Aqui, cabe uma pergunta: Quais são as
condições para que haja ocorrência da Loucura?
Não há duvida que se pode conceber a
priori, um excesso de subjetivismo, por doença própria dos órgãos
intelectuais. Mas quando se reflete na fraqueza intelectual da inteligência,
não se pode deixar de reconhecer; que tais casos devem constituir uma raridade.
Mas na hipótese de lesão de tais órgãos , é antes presumível o idiotismo.
A Loucura supõe quase sempre uma Emoção
exaltada, que torna impossível uma Harmonia Mental, pelas reações da parte dos
Órgãos do Sentimento, sobre os Órgãos da Inteligência. Estes Sentimentos podem
ser de origem Altruísta, como são citados em alguns casos, do que os empíricos
chamam de "mania religiosa" – predominante principalmente, naqueles
que leem e releem constantemente a Bíblia, e ficam nas praças publicas pregando
as palavras do Senhor; num subjetivismo teológico, quase puro; sem nenhuma
outra atividade.
Mas quase sempre o motivo, parte do
sentimento egoísta; sendo o materno, o orgulho e a vaidade, os que fornecem o
maior número de loucos, segundo o Dr. Audiffrent.
A atividade representa um papel
eminente na manutenção do equilíbrio cerebral. Muitas vezes, a loucura é
devida, não tanto aos exageros do sentimento, mas devido a insuficiência do
Caráter, sobretudo no que se refere a Perseverança.
A excitação dos órgãos do Caráter, a
prudência, a coragem e perseverança, podem produzir alienação sem loucura; mas pode também, excitando quaisquer dos
órgãos do Sentimento, com quem estão relacionados, determinar a Loucura. A
Alienação pode também ser devida a uma exaltação Sentimental, ou mesmo, a uma
perturbação visceral.
Além das causas do desequilíbrio da Alma,
pode a loucura ser proveniente das reações vegetativas. São as loucuras desta
categoria, que fornecem a maioria da cura, atribuídas ao emprego de
medicamentos.
Para completar estas rápidas e sintéticas
explicações, vamos acrescentar, que a excitação vegetativa determinante da
loucura, pode ser favorecida, por um regime alimentício anômalo; por falta ou
por excesso; mas neste ultimo caso, é mais provável o Idiotismo.
Cabe aqui mostrar o Quadro dos
Principais Sintomas Peculiares à Loucura e ao Idiotismo - extraído da Obra –
Des Maladies du Cerveau Et De L’Innervation, pagina 690 – 1874, do Dr. M. G.
Audiffrent -
Podemos assim concluir que a Harmonia
Mental, bem como o Equilíbrio Funcional de qualquer parte do Organismo, supõe a
Harmonia do Conjunto. Assim, um ponto lesado, reage sobre o sistema, e pode
acarretar a violação dos limites, de variação compatíveis, com a existência
racional. Daí a grande complicação do problema humano, isto é, a dificuldade de
conseguir e manter a unidade funcional.
Como foi visto, que para realizar a
harmonia cerebral, é necessário um sentimento predominante; mas o sentimento
pode apenas suscitar desejos, de cuja satisfação, cabe a inteligência indicar
os meios; que a atividade ou caráter tem que realizar. Segue-se que, uma vez
aceita a preponderância Sentimental, como base; compete a Inteligência
dissipar, pela estabilidade da ORDEM que revela, as Emoções {(Flutuação
Sentimental ( egoísmo x altruísmo)}. A Partir deste ponto, a Atividade pode por
em pratica os projetos, que o AMOR Social venha inspirar à Inteligência. Foi
assim que Augusto Comte, resumiu, em uma Máxima:
"Agir
por Afeição e Pensar para Agir".
Resumindo, o equilíbrio orgânico,
supõe um Sentimento Predominante, combinado com uma imagem coordenadora, para
conduzir à uma Prática contínua.
Estas condições de equilíbrio, não se realizam
sem a convergência dos Seres, e da Espécie; isto é, da Humanidade. Não somente
porque a Humanidade é o único ente capaz, de determinar o desejo definitivo,
bem como instituir a ideia fundamental e assinalar a pratica invariável; mas
também, porque constitui o meio, em que vive o indivíduo, e se
este meio não tiver estabilidade, o indivíduo também não pode tê-la.
O Objetivo das Religiões, é atingir e manter a Unidade Moral e
Social ( mas hoje em dia, só se vê predominar o interesse por dinheiro,
isto é, a unidade Material). Todas elas deveriam ter como principal objetivo,
encontrar soluções desse problema supremo, por caminhos mais ou menos
aproximados, conforme os Tempos e os Lugares; o desenlace coube a Augusto
Comte. Tomando por princípio o Amor Universal; por Base, o conhecimento
Científico da Ordem, que nos domina; e por fim, isto é, por objetivo, o
aperfeiçoamento contínuo do Homem. Assim o Positivismo liquidou o empirismo
tateável e inaugurou a conciliação sistemática da Ordem com o Progresso.
III) Reflexões Gerais, Sobre a
Instituição do tratamento dos estados anômalos do Psico, especialmente o da
Loucura.
Rompido
o equilíbrio mental, quais as condições para restabelecê-lo?
Esta
questão nos conduz a apresentar algumas reflexões gerais sobre o tratamento dos
estados anômalos do organismo e em especial o da Loucura.
O conhecimento dos antecedentes é o elemento
indispensável para a instituição dos meios curativos, porque são eles que
fornecem os dados necessários para julgar da origem do mal. Os casos de
perturbações devidas às reações vegetativas, são sem dúvida as mais acessíveis
ao empirismo médico. Mas os Médicos não dispensam o recurso às influencias morais
destinadas à por o cérebro, em condições de melhor reagir.
A loucura caracterizando-se por um excesso de
subjetivismo, faz com que todos os esforços, devam se concentrar, em fazer
predominar as correspondentes imagens normais, a cada impressão. Assim, as
imagens, sendo tanto mais vivas, quanto mais os sentimentos a afetem; a consequência,
é que a convivência com as pessoas da família, com os animais domésticos e os
amigos, constitui o meio , mais seguro para chamar um Homem à razão.
Por
que a imagem de um estranho, como a de um objeto qualquer, que não impressione
fortemente os sentimentos altruístas, podem fortemente despertar as fantasias
do delírio.
No estado de excitação cerebral, em que se
acha o doente mental, o louco, cada nova impressão, constitui um tema propício
e oportuno para divagações. É indispensável justamente, cercá-lo dos entes
queridos, cuja imagem normal, tende a prevalecer, com mais espontaneidade,
sobre aquelas que a agitação da Alma faz aparecer.
Assim, por exemplo, é mais fácil ver
uma irmã, uma esposa, uma mãe, um amigo de confiança, para que o doente volte a
realidade, e compreenda que tem ao seu lado, os entes que de fato ai estão, do
que deparar e contemplar um desconhecido.
No caso dos familiares, o pensamento
repousa, sobre uma ideia grata, traz mil outros pensamentos suaves; o indivíduo
não precisa esforço para aceitar a realidade.
No segundo caso, no ambiente com um
desconhecido, o seu cérebro tem que trabalhar muito mais, para esclarecê-lo:
quem é, por que razão está ali ?; o que quer este desconhecido, que nunca viu ?
Assim, a Alma incapaz de ponderação, com os delírios que se vão sucedendo, vai
se habituando naquele estado, e a volta à posição normal, é cada vez mais
difícil.
Ai do louco, que desconhece os entes
queridos, cujo laços o prende, aos mais fortes dos sentimentos, os altruístas.
Neste momento cabe, indagarmos, quais
os cuidados da vida interesseira, que se possa comparar aos carinhos
domésticos, e as delicadezas da amizade?
Que assalariado é capaz de seguir a
todo instante, o melindroso inferno, para surpreender os momentos favoráveis, a
uma intervenção mais ativa ou para fazer recuar os motivos da aflição, que
forem surgindo, neste pobre doente ?
Quem vai livrá-lo, de se entregar às
suas próprias cogitações, tanto mais poderosas, quanto mais isolado ele estiver
?
É inútil insistir por mais tempo, em
considerações, cuja evidência é do conhecimento de todos.
Estas evidências tornam-se claras à
irracionalidade do proceder, daqueles que constituídos de qualquer concepção
teórica, sobre o Homem; levados por um empirismo do falar, entendem que a
obrigação, é a de segrega-lo da Família, e entregá-lo a si mesmo, justamente,
quando ele mais carece de apoio e de dedicação, no ceio dos seus entes
queridos.
Um cérebro que se debate no meio de
Fantasmas, o empirismo médico, subtrai os pouquíssimos degraus, que permitiriam
construir a escala dos entes reais, e, não contentes, os arruína com violentas*
repreensões.
*É evidente, que falamos em geral, por
que não desconhecemos os casos particulares, que aconselhamos a retirar o
louco, pelo menos momentaneamente, da influencia dos seus entes queridos;
quando falta em casa, quem contenha as suas manifestações perigosas, ou quando
é preciso evitar conflitos morais no seio da família.
O Positivismo, segundo Comte, alerta
aos médicos, que se objete enumerar casos de restabelecimentos por esses
processos, que mais parecem imaginados, para fazer enlouquecer, do que curar a
loucura. Pois que, se as estatísticas de cura, bastassem para demonstrar, que
todos os processos terapêuticos têm eficácia; pois verificamos, que todos eles
invocam crescimento de número de sucesso.
**
A História da Medicina, que pode ser
encontrada, no Livro de F. J. V. Broussais - Examen de Doutrines Médicales – 3a
Edição – 4 volumes – Paris 1829 – 1834, está ai para confirma-lo . o Principal
livro de Broussais, foi Cours de Phrénologie*** – 1836. ***Teoria sobre o
Caráter e as Funções Intelectuais Humanas, baseada na configuração do crânio.
De acordo com a opinião de Hipócrates, que dizia, que o Juízo é difícil e a experiência falas .
Não basta contemplar a coincidência
dos fenômenos, para concluir da sua correlação; as dependências sentimentais,
só podem ser conhecidas, por um exame, para o qual raríssimos médicos são
competentes. O que faz crer que em grande quantidade de homens capazes, é a
facilidade com que, ao serem descobertos estes fenômenos, por um diminuto
numero de gênios, quando as condições sociais as tornam oportunas; tais
dependências de fenômenos, podem mais tarde serem assimiladas, por nós que
temos a inteligência vulgar. Como esta assimilação ainda não se tornou geral, é
provável que os poucos, que bem ou mau às realizam, protegidos pelos
privilégios dos acadêmicos e pela ignorância da maioria, possam fazer
acreditar, numa capacidade que realmente não possuem.
Aliás
é fácil de se verificar, e nós mesmos diretamente damos conta dos motivos
gerais, que explicam as curas, por todos os métodos.
O primeiro método, estão nas Leis da
Persistência, em virtude da qual o organismo perturbado, por qualquer
circunstancia, tende espontaneamente voltar ao equilíbrio, isto é, à Saúde. E
como os limites de modificabilidade na espécie humana, são os mais amplos, em
virtude da terceira Lei da Filosofia Primeira; o organismo supera, mesmo
aquelas perturbações, devidas à intervenção médica, quando esta não vai além de
certo ponto.
O segundo método, reside nas reações
do moral, sobre o físico; o médico atuando beneficamente, no maior número dos
casos, pela confiança que inspira, mais do que pelas drogas que receita.
O terceiro método resulta dos
cuidados prestados ao regime do meio físico e alimentar, não só furtando o
organismo às influencias diretas do meio cósmico, como modificando a alimentação;
semelhante cautela é de máxima importância; porque, graças a este regime, o
cérebro fica menos perturbado, pela reações corpóreas, e pode melhor reagir e
restabelecer o equilíbrio funcional da ALMA ou Psique ou Mente.
Finalmente
se junta a todas estas considerações, que na quase totalidade dos casos graves;
e que não são os habituais – todos os processos são igualmente impotentes, e
antes aceleram do que retardam o doloroso desfecho.
Isto que acabamos de expor, não nos
leva à concluir que o médico seja inútil; mas no entanto para julgar do alcance
dessa intervenção, é preciso levar em conta, uma serie de elementos,
ordinariamente desprezados, pelo empirismo e pelos profissionais e pelo publico
não maliciosos, sem falar no frequente charlatanismo de muitos profissionais.
O Modo como se vulgarmente se
apreciam os casos específicos, é ainda uma prova da estreiteza do ponto de
vista médico, atual. Com efeito, não se pode desconhecer que as substancias
assimiláveis, devam atuar, diversamente sobre cada ponto do organismo, em
virtude da observação de Bichat, sobre a vitalidade particular de cada tecido.
Mas daí tirar conclusões, que os modos de desequilíbrio orgânico, mais ou menos
análogos, isto é, o que se chama a mesma moléstia possa ser dissipado,
por uma única substancia invariável, abstraindo das desigualdades individuais,
é simplesmente uma irracionalidade.
Augusto
Comte no seu leito de morte, Disse: a medicina oferece um vício lógico, capital:
tem regras gerais para casos particulares.
De acordo com o Positivismo, a Saúde,
constitui a harmonia de todas as funções, corporais e psíquicas; e a moléstia é
a desarmonia dessas funções; e como tal afeta todo o organismo. A maior das
perturbações de certas funções, e a lesão correlativa mais perceptível de certos
órgãos; não autorizam a desconhecer o caráter sintético das alterações
patológicas, e eleger os vários modos de desequilíbrio funcional, em tipos
autônomos, isto é, que não sofrem ações externas.
Por outro lado, o organismo doente, é
regido pelas mesmas leis que o organismo são, - segundo a grande Lei de
Broussais, " as Doenças , são a expressão , por via de Excesso ou de
Falta, nas intensidades que compõe a Equação
da Saúde; o estado que compõe este equilíbrio é conhecido como Saúde; donde a
Terceira Lei da Filosofia Primeira – Lei da Modificabilidade – Todas as Modificações na Ordem
Universal, limitam-se à intensidade dos atributos, cujo o arranjo permanece
inalterado; é a generalização. Para elucidar o que foi dito , vamos dar
um exemplo na biologia: o Câncer e a Necrose, são a reproduções celulares
manifestadas em seu superávit e em seu déficit, respectivamente.
Daí se conclui que as substancias
estão dispostas em duas categorias: conforme são assimiláveis ou não
assimiláveis; as primeiras são alimentos em certa dosagem; excitantes numa
dosagem maior e calmantes em uma dosagem menor. Esta é a lei geral que Augusto
Comte deu à terapêutica. Dela resulta a explicação racional desse fato, que o
empirismo sensato, muitas vezes tem reconhecido; por saber que basta a
modificação do habitual regime alimentar, para muitas vezes restabelecer o
equilíbrio psíquico perdido.
Vejam
só, seja qual for a racionalidade que atingir a Arte Médica, ela jamais
dispensará a observação clínica, para a formação dos seus profissionais; e o
recuso por parte destes aos meios cujo o alcance, um sábio empirismo houver
demonstrado. Mas no futuro os indivíduos estarão em melhores condições, para
precaver-se contra as perturbações, de que hoje somos vítimas.
Em primeiro lugar, não sofreremos os
abalos profundos e os trancos de uma sociedade revolucionária.
Em segundo lugar, uma educação sólida,
instituirá o regime nutricional de acordo com nossa constituição física, moral
e intelectual – psicossomática.
O
Culto da Humanidade desenvolverá o Altruísmo; o egoísmo será preservado dos
excitantes materiais , e das leituras depravadas; ao mesmo tempo a situação
política proporcionará o lar de acordo com as prescrições higiênicas e morais;
e permitirá um salário que, tomando por baseia organização geral da vida
doméstica, libertará os Homens comuns da miséria e do luxo.
Nestas
condições, as perturbações doentias pouco afligirão os indivíduos.
Mesmo ai, o Médico será um
conselheiro, tendo para esclarecer as luzes do enfermo, além do conhecimento
habitual que resultará dos contatos provenientes da sua função sacerdotal.
Estas reflexões parecem-nos suficientes para
que se julgue, se a situação moderna, justifica os privilégios de que se acha
investida a corporação medica, e sobretudo se aprecie o valor lógico e
científico da especialidade em geral, e particularmente no que se refere a
medicina cerebral, de hoje.
IV)
Exames das diversas fazem da Evolução Histórica, nas predisposições, para
desenvolver as moléstias da Alma.
No período fetichista a loucura é
rara. Mas no período teológico e na metafísica, que garantias tem o homem
contra a loucura, além das reações espontâneas da vida prática?
Indivíduos que creem na existência de
entes fantásticos, não suscetíveis de verificação, e dotados de grande poder de
intervenção nas atividades terráqueas.
As Pessoas que têm o cérebro povoado
de Deuses, anjos, arcanjos, demônios, gênios e almas teológicas, compartilhadas
com as imagens reais; ? que defensivos encontram nas suas doutrinas , para não
caírem na loucura, quando por qualquer circunstancia, forem atacados pela
apreciação destes entes ditos sobrenaturais, isto é, por alucinações ?
Os teologistas, católicos e os
protestantes, que aconselham a penitencia, a e mortificação da carne, como eles
se resguardam racionalmente das reações perturbadoras, do corpo sobre o cérebro?
Os Positivistas encontram nas suas
convicções um apoio para estas perturbações de que for cometido. Como todas as
garantias científicas, nada tem de absoluto; mas é o único com quem se pode
contar.
Todo
esse mundo ideal de entes extra-humanos é substituído pela contemplação,
conscientemente subjetiva das gerações que passaram e das gerações que hão de
vir.
Se por ventura, a Emoção exaltada pelo
sentimento, torna nítida e vivazes as imagens subjetivas dos entes adorados;
fazendo com que escutemos as suas vozes e enxerguemos as suas imagens; ao nível
de mesma "nitidez", que as imagens reais e objetivas; os
positivistas, sabem que estas visões, não são de mortos ressuscitados, cujo o
conhecimento destes mortos objetivamente, mas vivos subjetivamente, só podem
encontrar na meditação, aquilo que realizaram em vida objetiva.
Não é permitido invocar conselhos e ordens que
recebeu nos encantos de seus prazeres. Não pode então, crer na realidade
objetiva dos Deuses de seu Culto; quando esta realidade, já houver cessado pela
morte.
Também lhe é proibido entregar-se, tanto aos
excessos egoístas, que degradam e conduzem ao idiotismo, como aos exageros da
mortificação, que torna o homem, incapaz de servir ao seu semelhante, o que
predispõe para todas as perturbações doentias, inclusive a loucura.
Aceitando resignadas as fatalidades, que não
pode modificar, aproveita a flexibilidade superior dos problemas morais, para
suprir, com o aperfeiçoamento próprio, as imperfeições de sua situação. E
contenta-se com os entes que adora, com a convivência que resulta da recordação
saudosa, de seus benefícios e de suas virtudes; sabendo que não há outra
imortalidade, além da assimilação, pelas gerações atuais, das conquistas
realizadas pelas gerações que passaram.
Aqueles que com tais armas fracassam
no batalhar da existência, só tem que lamentar a própria fraqueza, isto é, o
seu frágil caráter.
Si fractus illabatur orbis, impavidum
ferient ruinae .
Se
o mundo desabasse sobre ele; ele seria ferido pelas ruínas, impávido ( sem
medo)
Este exame parcial nos revela que a
situação teológica-metafísica, é a mais favorável para predispor o homem
à loucura; visto que a crença em um mundo sobrenatural , torna possível todas
as divagações , sem falar na excitação contínua, que os sentimento egoístas do
orgulho e da vaidade, tem origem nestas crenças, teológicas-metafísica.
Mas cumpre reconhecer que o perigo cresce
quanto mais predominar a fase metafísica.
Felizmente, os grandes homens do
catolicismo, dispondo do vago inerente ao seu Dogma, instituíram verdadeiros
aparelhos de segurança, contra as alucinações pessoais. Foi assim que as
visões, podem ser ao mesmo tempo obras do demônio ou de Deus. Os doutores
Romanos estabeleceram a competência, exclusiva da classe espiritual, os
Sacerdotes, e especialmente o chefe da hierarquia, para decidir, caso a caso.
Esta atitude mostra o alcance social
e moral do Dogma da Infalibilidade Papal – Prerrogativa atribuída ao Papa, para
que os Católicos não errem em questões pertinentes à Fé e aos Costumes; quando
pretende conferir uma orientação universal.
Já o Protestantismo, quebrando esta
garantia, e pondo o crente em comunicação direta com Deus, pelo dogma do livre
arbítrio, favorece o desequilíbrio mental. Porque simplesmente, o dogma neste
caso, é favorável a desenvoltura da Vaidade e do Orgulho, comprimindo a
Veneração; isto é, destrói as bases de todas as disciplinas, principalmente a
Social.
O estado revolucionário deísta ou
ateu, agrava esta situação, pela proclamação absoluta do livre exame, por tal
forma, que cada um afeta hoje tirar de si, por uma inspiração monstruosa, todas
as suas crenças.
O resultado dessa desorganização, do
regime católico, criando o protestantismo, tem sido a exacerbação contínua dos
instintos egoístas, e a compressão dos sentimentos Altruístas, cuja as
influências os teologistas atribuem à Graça Divina; e os revolucionários
pretendem substituir pelo interesse bem entendido.
O desuso das praticas disciplinares
instituídas no Passado até o Catolicismo, envoltas na condenação, que feriu de
morte o teologismo, colocou o cérebro dos ocidentais, em uma instabilidade, que
torna precária, não só a harmonia mental, mas também a saúde do Soma.
É o que facilmente se compreende,
quando se sabe que, em consequência da evolução, as relações entre o cérebro e
o corpo, tem se tornado cada vez mais intimas.
Daí, a explosão de todas essas
manifestações doentias, peculiares a situação moderna; e que tem por base a
produção, espontânea ou artificial, de fenômenos nervosos, mal interpretados,
como o magnetismo, o espiritismo, etc. assim surgem freqüentes casos de
loucura, cujo delírio revela ao observador competente, a exaltação característica
da moléstia ocidental. Mas que hoje em dia já está contaminando a própria China
Fetichista.
Sei que estou criando muitas
simpatias e umas antipatias, pois sei que neste momento são muitos convencidos
da minha verdade, mas são pouco convertido a minha Doutrina. A maioria recua, e
limita-se a uma vaga simpatia, quando se não transforma em inimigos rancorosos.
Vale dizer, que Religião, cada um
escolhe a sua, pois depende do Sentimento que o domina, do nível de sua
inteligência e do Caráter de suas ações.
Cada um está em uma fase de Evolução.
Os Positivistas respeitam todas as Religiões.
Espero ter colaborado com a Alma dos
Senhores, tornando-os mais simpáticos às verdades Científicas do Positivismo, e
aproveito a oportunidade para agradecer e elogiar a sabedoria dos Senhores,
citando duas máxima de Confúcio 540 aC.
Só os Sábios, não se irritam com o
falar dos outros.
Somente o Sábio e o Idiota não mudam de
opinião, pois o sábio sabe, e o Idiota, escuta, mas não ouve, e enxerga, mas
não vê .
Saúde, Respeito e Fraternidade,
Muito Obrigado
P. A . Lacaz
===================================================================
Bananal,
08 de Arquimedes de 2
Bananal, 01 de
abril de 2001
A
Psicologia
Científica Positiva de Comte
e a
Psicanálise
Metafísica de Freud.
Freud
e os freudianos, nada acrescentaram de novidade, no que há de verdade em sua
doutrina; mas desenvolveram muito mal, as suas idéias, quando provavelmente tomaram conhecimento da obra de
Augusto Comte, no que tange a Teoria Cerebral, isto é, o Quadro das 18 Funções
da Alma Humana, sem ter a hombridade de revelar a origem, bem como os
fundamentos das suas pesquisas no campo da psicologia, isto é, da Moral; ou
estas pesquisas, representam o ultimo esforço empírico do materialismo
científico, no caminho da verdade.
Como alguns dos discípulos de Freud, como Carl
Gustav Jung, Otto Rank e Alfred Adler, citam Augusto Comte, mais de uma vez, é
possível que a primeira hipótese seja a mais correta, pois a obra do Mestre dos
Mestres – Augusto Comte, não lhes era desconhecida.
O que de real existe nos Freudianos, é a
preponderância que dão na sua teoria, aos Sentimentos comandarem a inteligência
e o caráter; o que constitui o fundamento da Teoria de Augusto Comte. Mas
analisando o mais difícil problema psíquico, sem a utilização de raciocínios
científicos positivos, eles caíram no vago metafísico e no objetivismo
materialista, que constitui os dois vícios lógicos dos pesquisadores científicos, de hoje em dia.
Por isso, o principio fundamental da
Teoria Positiva da Alma, {
a preponderância dos Sentimentos sobre a Inteligência e a Atividade
ou Caráter – que as mais vulgares observações deixam registradas} não foi aproveitado em toda a sua
plenitude, para instituir a sua arquitetura
científica.
Se
isto não tivesse acontecido, em vez de só admitirem estar dominando a nossa
natureza Moral o instinto sexual, teriam que aceitar que os nossos atos, assim
como os nossos pensamentos, desprezam a existência de outros instintos, cuja influencia move
estes pensamentos e estes atos, sem que muitas das vezes possamos percebe-los.
Assim o instinto nutritivo, muito mais forte,
mais dominador do que o próprio instinto sexual; que se manifesta em sua
completa expansão, durante toda a nossa vida; desde o nascimento até o túmulo(
salvo o caso de moléstia), enquanto que o instinto sexual, só entra realmente
em cena, da puberdade, ao fim da maturidade ( salvo os casos de aberração).
O Instinto
Sexual (conservação da espécie), é tão subordinado ao instinto nutritivo ( conservação do indivíduo), que embora
intimamente ligados; o primeiro tende a enfraquecer-se e mesmo a anular-se,
desde que não haja uma suficiente nutrição individual. A este respeito , a
sabedoria Católica reconheceu, quando pelo seu autorizado Sábio, Thomas de
Kempis*, disse no seu livro a Imitação de Cristo; que refreando a gula, mais facilmente refrearás todas as tendências
carnais. *( 1380 – 1471 –
da Segunda metade do século XV, autor da mais sublime epopéia moral do
Catolicismo; cujo manuscrito original, está na biblioteca real de Bruxelas,
datada de 1441)
Cabe neste momento ao leitor,
procurar primeiramente tomar conhecimento, da Teoria Cerebral de Augusto Comte,
para melhor conhecer e interpretar o que estamos abordando cientificamente.
Vide o livro Manobre Você Mesmo o Seu
Destino, onde se encontra detalhadamente explicado este assunto, referente as
18 funções da Alma, pelo enfoque Científico. Isto é, com base nas três
manifestações Estáticas da Alma
Humana: Amar, Pensar e Agir; e por isso,
o seu entrelaçamento Dinâmico, fica indicado pela formula : Agir por Afeição e
Pensar para Agir.
Prosseguindo; indagamos: e o Instinto Materno?
Por acaso os animais principalmente
as fêmeas, não cuidam dos filhos por instinto; não os defendem até a morte contra as agressões exteriores?
E ainda, nos próprios animais, o
instinto materno ou de posse, não se combina com o instinto altruísta de
bondade, para construir o Amor Materno? Esse instinto não apresenta nas aves,
até o ponto de esquecerem a própria necessidade de conservação, fazendo-as
morrer de inanição, no período do choco durante o qual o instinto materno as domina inteiramente?
Quem
ainda poderá contestar que a cólera, a violência, que vão até ao assassinato; a
conduta demolidora, sarcástica, o da contradição, etc., não sejam movimentos
oriundos, de outro instinto, também bastante
enérgico, muitas vezes indomável, o instinto
destruidor ?
E o Instinto Construtor, que conduz
os animais à melhorarem as condições do seu habitat, impelindo-os à construírem
suas moradas, muitas vezes com tanto engenho?
E o Orgulho, instinto que os leva ao
domínio, não só dos seus semelhantes; mais ainda dos animais de outras
espécies, e da própria natureza física exterior?
E a Vaidade, instinto que os move,
principalmente no caso humano, a esse desejo de ser admirados em si mesmos, ou
em outras obras, e que sendo o menos prejudicial a Outrem, torna-se o mais
tolerável, e muitas vezes mesmo
pitoresco nos seus excessos?
Para ser lógico, o Sr. Freud deveria
ter admitido todos estes instintos e não reduzir tudo ao Instinto Sexual, e só
vagamente, muito por alto, referir-se ao instinto nutritivo e ao materno; e
ainda ao instinto combativo ou de destruição; e aos instintos Sociais, os
Altruístas, que para ele e seus discípulos, pouco influi na nossa vida Moral.
Belo Absurdo.
Mas
não é só isso.
Do
mesmo modo que os animais vertebrados superiores, possuem todos estes
instintos, que os conduzem ao amor de si mesmos, isto é, os instintos egoístas
: gerando a Personalidade; ainda possuem outros instintos, que os levam, ao
Amor de Outrem – Altruísmo, gerando a Sociabilidade.
E não há outra forma para se
explicar, que o Apego ( amor entre iguais, isto é, entre irmãos,
amigos etc.) entre muitos animais, principalmente nas Aves, como exemplo o
cisne e também entre os elefantes ( Vide Buffon – Histoire Naturelle des
Animaux), que chegam à instituir um amor conjugal indissolúvel, que poderiam
servir de padrão à muitos Homens.
Que o cão, já por muitos apreciados leve a
sua gratidão, pela Veneração (amor ao superior) ao ponto de suportar todas as
misérias e mal tratos, que muitas vezes o homem lhe inflige. E do mesmo modo
que o Apego e a Veneração , não podemos de esquecer outro pendor, a Bondade,
que não pode fugir, naquele que nasceu Bom.
Não há duvida, que possuímos
Sentimentos quer Altruísta quer egoísta, que dominam a nossa natureza moral e
impulsionam todas as nossas ações, bem como os nossos Pensamentos; seria
preciso que se subvertessem os princípios biológicos mais solidamente
estabelecidos, para pretender que tais instintos ou funções, se originem dos
órgãos da Inteligência, ou dos da Atividade, cujas funções são tão diferentes;
ou mesmo das vísceras – fígado, pulmões, estômago, coração etc. , como se
pensava antes de Gall.
Estas funções ou instintos dos
Sentimentos, não podem deixar de possuírem órgãos próprios, isto é, não podem
deixar de partir, cada um deles, de um grupo de neurônios, que imprimam aos outros
órgãos da inteligência e da atividade, às tendências que constituem a sua
específica natureza. Eles proporcionam os desejos, que em si mesmos, impedem o
raciocínio; mas que ligados aos outros órgãos , pela trama cerebral, inspiram
tais ou quais ideias, cujo o conjuntos destas ideias formam os Pensamentos, e
nos conduzem a agir no sentido da sua satisfação. Conforme a intensidade de sua
manifestação, isto é: o grau do
Entusiasmo, eles se apresentam como: desejos, pendores, paixões e impulsos. Por
isso, agimos sempre por afeição;
mas como temos inteligência, e ao sermos normais, pensamos sempre, antes de agir. Quando o sentimento é intenso, isto é,
nervoso ou ativamente doentia, de elevado grau egoístico, pode levar-nos a agir
antes de pensar, e ocorrer o Instinto ou
a função.
O tipo fisiológico normal, da ação
movida pela função ou instinto, sem a concordância da inteligência, está na
criança, que ao nascer, logo procura satisfazer o instinto nutritivo, o
primeiro, que desponta.
Caso Freud estivesse
animado do mesmo gênio e do mesmo conjunto de sentimentos altruístas do ilustre
precursor de Augusto Comte, o Grande Gall, não poderia ter deixado de admitir,
para cada função ou instinto, uma cede cerebral, isto é, um órgão, que lhe
fosse exclusiva. Mas como a sua formação de educação sentimental tinha origem
nas raízes teológicas do velho Testamento – de fundo altamente egoísta,
fortalecido por seus próprios e
aguçados sentimentos sexuais, procurou
linhas de raciocínios metafísicas, que o deixou ficar no vazio, pretendendo
reduzir tudo a um único instinto ou função, aceitando a contradição biológica
de admitir uma função sem órgão, indefinida, difusa; confundindo-se com a
própria concepção Dinâmica da Vida, correlata à concepção estática de organismo,
e não à de Órgão, que se liga a concepção de Função. É a sua Libido,
isto é, a sua paixão sexual.
Augusto Comte tem toda razão quando
diz que, a descoberta de Gall, relativa a cede cerebral dos Sentimentos foi a
maior descoberta dos tempos modernos; porque ela marca, a extinção da teologia e da metafísica, no domínio das
ciências superiores (biologia, sociologia e moral), tornando-se mais importante
que a descoberta do movimento da Terra, realizada por Galileu Galilei, que o
fez para as ciências inferiores (astronomia, física e química).
Quem não tiver tido a capacidade de
aceitar a renovação de Gall, por mais tratos que der a sua inteligência, nos
remanejamentos destas ciências, nada poderá fazer de positivo, isto é, de real
e verdadeiramente útil. Terá que continuamente renovar o mesmo caminho já
trilhado, pelos antecessores de Gall. Como por exemplo, em relação à Ciência
Moral, que estuda a Alma Humana, chame-se de psicologia funcional ou estrutural - como se fosse possível separar o estudo dos
órgãos dos das funções e vice versa; chame-se de psicanálise, com o seu subconsciente, os recalcamentos, as
sublimações, as transferências, os deslocamentos, as condensações, os
simbolismos, os complexos, etc., que redundam nas mesmas e contínuas e constantes
discussões, gerando dúvidas, complicações, nomenclaturas, barafundas, confusão,
que se jogam mais com as palavras ou mesmo com a imaginação, do que com fatos
verdadeiramente reais.
Porém é lamentável e custa crer, que hoje em dia, homens de ciência
possam negar, que esta noção fundamental
da existência no Cérebro, de grupos de
células que sejam afetas à diferentes extintos, cujo conjunto representa a base
Sentimental de toda a nossa vida cerebral; - aceite-se isso, cuja realidade
ficou taxativamente demonstrada na obra de Gall – “Funções do Cérebro”, e todas
as dúvidas e complicações desaparecerão como por encanto. Chega de discussões
meramente acadêmicas, está chegando a hora de se agir.
Que dificuldade poderá haver em se
reconhecer, por exemplo, que um grupo de neurônios, os que constituem a função
do instinto nutritivo, cuja sede está sendo controlada pelo Diencéfalo, mais
precisamente no Hipotálamo; e que se acham ligadas com todos os aparelhos de
nutrição; que estes mesmos grupos de células, estejam ainda ligados, por
condutores nervosos destituídos de membranas, à outros órgãos cerebrais, seja
do movimento para estimular a ação, seja
da inteligência, para estimular o trabalho mental ?
Que o mesmo, que ocorre no texto
acima citado, também sucede com os instintos sexual e materno, alias os únicos,
que alem das reações cerebrais, que todos provocam, matem ligações diretas com os órgãos corporais, no todo ou
em parte ?
O
estimulo que tem origem em cada um desses grupos de neurônios
sentimentais, pois cada função tem que ser exercida por um órgão, que
lhe é correspondente, tem um modo particular de afetar o conjunto do cérebro e
mesmo do organismo, que se exerce em uma determinada direção, e para este fim
exclusivo, caracterizado pela natureza das ligações existentes entre eles e os
outros órgãos cerebrais ou dos órgãos somáticos. É um fato semelhante ao que se
passa numa pilha elétrica, ligada a uma lâmpada ou a um aparelho motor. A pilha
é como se fosse o órgão sentimental; a lâmpada a inteligência; o motor o órgão da ação. Os três elementos físicos
isolados nada produzem por si mesmos. Mas uma vez ligados, determinam os
efeitos elétricos da luz e do movimento. No aparelho cerebral dá-se um fato
semelhante. Cada um dos conjuntos do aparelho da Alma Humana, isolados nada
produzem. Uma vez ligados, uns reagem sobre os outros, e determinam os
fenômenos dos Sentimentos, da Inteligência e da Ação. Mas cada uma das três
manifestações psicológicas ou anímicas, isto é, da Alma, tem seus próprios
órgãos, cujas funções não podem ser exercidas
pelos outros órgãos.
Esta é a realidade da questão, que não pode ser mais posta
em dúvida, senão pelos que ainda estão dominados pela teologia, que apelam para
o sobrenatural, ou pelos metafísicos que se contentam com palavras.
Conforme a predominância de cada um
destes três conjuntos da alma, na elaboração dos pensamentos, podemos
distinguir três espécie de lógica : a dos Sentimentos, as das Imagens
e as dos Sinais – segundo Augusto Comte. O Mestre dos Mestre
explica a lógica dos Sentimentos como
sendo a combinação das imagens por meio dos sentimentos.
Segundo um princípio de Gall, em que
Augusto Comte considera luminoso, a contiguidade dos órgãos é determinada pela
analogia das funções. Por isso, os instintos mais enérgicos, o nutritivo, o
sexual e o materno, que se ligam aos órgãos
somáticos, ficam na parte posterior e inferior do encéfalo, sendo que os dois da conservação
do indivíduo e da espécie tem por sede o cerebelo. Acima deles, ainda na parte
posterior do cérebro se localizam os
outros quatro instintos egoístas.
Porém, os sentimentos Altruístas tem
uma maior ligação com o exterior, pois não só no exterior podemos encontrar os
objetos de nossas afeições, mais desprendidos de nossa personalidade. Por isso,
acham-se mais próximos da Inteligência, na parte superior e inferior do
cérebro.
Entre
as duas regiões sentimentais egoísta e Altruísta, ficam os órgãos da ação ou
caráter, afim de receberem o impulso simultâneo de uma ou de outra das duas
regiões sentimentais, Ninguém mais contesta que a sede dos Sentimentos, fica na
região denominada rolândica, ou suco central; que é um suco profundo e
geralmente contínuo, que percorre obliquamente a parte superior do hemisfério,
separando os lobos frontal e parietal. Inicia-se na face medial do hemisfério,
aproximadamente no meio de sua borda dorsal, e a partir deste ponto dirige-se
para diante e para baixo, em direção ao ramo posterior do sulco lateral, do
qual é separado, por uma pequena prega cortical. É ladeado por dois giros ou
sulcos com circunvoluções cerebrais, paralelos; um anterior, giro pré-central,
e outro posterior, giro pós-central. As áreas situadas adiante do suco central,
relacionam-se com a motricidade ou caráter ou ação; enquanto as situadas
atras deste suco, se relacionam com a sensibilidade.
Alguns dos instintos ou órgãos
egoístas ligam-se mais estreitamente
entre si do que outros, conforme os resultados que tendem à reforçar-se. Assim
é fácil reconhecer no homem, a maior combinação do instinto sexual, do instinto
da destruição e do instinto do orgulho; já na Mulher ocorre entre os instintos materno, construirão e o da vaidade, o que é muito lógico. A
superioridade do instinto feminino, no que se refere a sociabilidade, fica
manifestada desta forma, mesmo em relação a parte egoísta, que é mais enérgica
no homem.
O
instinto nutritivo é o centro coordenador de todos os outros instintos
egoístas, como o Sentimento da Bondade é o centro coordenador do Altruísmo.
Assim em ultima análise, resulta que a
unidade afetiva, na subordinação do instinto conservador ou nutritivo à
Bondade.
Os complexos de Freud, de encadeamento tão complicado e artificial,
ficam no que tem de real, explicados pelas ligações entre todos os instintos,
com predominância de uns ou de outros, conforme as diferenças individuais. No
que tange também a sua sublimação, não é
mais do que a subordinação do egoísmo ao Altruísmo. Para que haja sublimação, é
necessário que os instintos egoístas fiquem de fato reduzidos, pelas exigências
sociais, permanecendo com todo o seu poder dinâmico, que fatalmente
acarretaria, segundo as circunstancias do meio ou do próprio indivíduo, todos
os malefícios que Freud atribui ao recalcamento do subconsciente. Isto não é mais do que, aquilo que sempre foi
chamado de Educação. No entanto,
Augusto Comte indicou com precisão a significação deste desejo supremo da
Humanidade, em elevar o nível Moral de seus filhos. O que Freud fez, foi nada
mais que substituir o termo, Educação,
tão bem apropriado; pois educar, quer dizer elevar o nível de sociabilidade,
por outro de significação impreciso e vaga, segundo o costume vicioso da
metafísica. Por outro lado Augusto Comte, que só criou dois neologismos, a
palavra Altruísmo, para exprimir o amor à outrem , e a sociologia, para
exprimir a ciência social, ele criou, e
também deu a chave do problema da
Educação, com seu quadro da Alma Humana.
Educar não é mais do que exercitar o
Altruísmo e deixar esquecido o egoísmo, sem procurar exageradamente reprimi-lo;
o que poderia dar um resultado maléfico o inverso.
A existência dos órgãos sentimentais ou afetivos, mostra que o
problema é perfeitamente sanável; pois que por um dos princípios mais
elementares da biologia, onde o exercício desenvolve conjuntamente o órgão e a
função; enquanto que a falta de exercício os diminui e atrofia.
O
problema fundamental humano torna-se atributo ou propriedade característica do
Culto e não somente do Dogma Científico; é um problema Moral e não Político, e
muito menos econômico; é um problema da Arte de Educar - Educação, mais
profundamente é um problema de ordem Religiosa; e o seu ofício só pode ser
exercido pela Mulher e pelo Sacerdote; e não pelos Órgãos Oficiais, isto é, do
Poder Temporal ou Material. Isto pode ser comprovado, ao se estudar a Teoria
Cerebral Positiva, fundada por Augusto Comte. EDUCAR É SUBORDINAR O EGOISMO AO
ALTRUÍSMO. É MEXER COM OS SENTIMENTOS, VISANDO SOCIABILIZAR OS HUMANOS.
Instruir é ensinar as ciências as artes e o regime, no caso do positivismo , o
Regime Sociocrático - SOCIETOCRÁTICO.
Quanto a Teoria
dos Sonhos, não pode ser atribuída à Freud, pois Augusto Comte alerta para o papel que pode representar, uma
analise positiva dos Sonhos, com
vista a conhecer-se a verdadeira realidade de nosso estado sentimental, revelado pelas imagens, que este
estado sentimental (o único que fica mais desperto durante o sono) faz surgir.
A este respeito, Freud faz uma
análise muito sutil e complicada, enquanto o Mestre dos Mestre – Augusto
Comte é simples, claro e real, na suas
exposições sobre o Sonho.
Rignano (citado por Carlos
Baudouin no seu livro – Etudes de
Psicanalise) sustenta que as moléstias do raciocínio, são no fundo,
moléstias do sentimento; e acrescenta que os fenômenos da atenção (aplicação
cuidadosa da mente, isto é, as ações de origem dos órgãos da Inteligência) se
reduzem à fenômenos sentimentais. Ele está ligeiramente correto. No entanto,
não assimilou inteiramente o conceito de
Augusto Comte. O Genial Reformador, sustenta que a grande maioria das
moléstias, não só cerebrais como mesmo as corporais ou do soma, tem origem
sentimental, próxima ou remota, e é neste principio positivo, que se baseia e
cria toda a Teoria da moléstia e da saúde. Vide o Livro a ser
editado, de P. A . Lacaz – com o título
ainda não escolhido - A Bíblia Científica / O Futuro Testamento / A Ciência
Moral Teórica Positiva ou A Síntese Subjetiva da Moral Científica.
Na verdade,
se o equilíbrio orgânico de que resulta a saúde, sempre depende da harmonia
convergente das condições interiores e
exteriores, que atua sobre o organismo,
como um todo; o que equivale em ultima analise, ao equilíbrio entre o cérebro e
o corpo; também é incontestável que na espécie humana onde deve predominar a sociabilidade sobre a personalidade; a
influencia do cérebro é decisiva, bem como é nele que o estado sentimental
domina a questão. Assim podemos garantir que não havendo entre o estado de saúde
e o de moléstia, senão diferenças de grau de manifestação dos fenômenos,
segundo a leis do Grande Brousssais (1772 – 1838 )*, a situação não muda na
interpretação dos fenômenos mórbidos – ( *subordinou a patologia à fisiologia,
realizando as aspirações de Boërhaave
(1668 – 1738 ) que reconheceu a
preponderância biológica do sangue, e a
necessidade de subordinar a Arte Médica à ciência Biologia.)
Por isso, a moléstia se manifesta
quando os limites da variação, na intensidade dos fenômenos, que atuam sobre o
organismo, ultrapassam os limites de
variação, compatíveis com a saúde, para mais ou para menos.
A agitação sentimental, isto é, a
Emoção, resultante do predomínio da personalidade – egoísmo sobre a
Sociabilidade – Altruísmo, deixa o organismo por demais susceptível á todas as
outras influencias, capazes de gradativamente
romper o equilíbrio da harmonia orgânica.
Quanto ao Cérebro, não é difícil
perceber, quanto a nossa natureza moral
depende dos nossos órgãos sentimentais.
A inteligência a conselheira, e o
caráter a execução, são apenas os ministros do coração ou sentimento.
O
Sentimento é que dá o impulso e a diretriz a todos os nossos pensamentos e a todos os nossos atos.
Para que haja, não só o equilíbrio
cerebral como a corporal, é necessário
que a personalidade ( de origem do egoísmo ) se subordine à Sociabilidade ( de
origem do Altruísmo), pela pacificação de todas as nossas emoções elevadas e de
alto grau de intensidade, sobrepondo a lucidez e a razão. Somente assim teremos
conseguido não somente a saúde da “
Alma”, como a do corpo ou soma.
Para
aqueles que ainda estão na fase metafísica, como a grande maioria dos atuais
psicólogos, convido-os para executarem uma experiência. Que admitam, mesmo por
um instante, que é realidade o que acabamos de dizer em relação a nossa
natureza moral. Raciocinem mesmo por diversão, com estes poucos dados
disponíveis, procurando esclarecer tudo
que se relacione com a Psicanálise de Freud, e com grande satisfação verão como
todas as nebulosidades irão se dissipar.
Mas,
para melhor ilustrar o fenômeno do Sonho, devido a sua importância e sua
complexidade, vamos nos estender mais um pouco; mas de antemão sugerimos que os leitores tomem conhecimento da Teoria Cerebral de
Augusto Comte, que pode ser encontrada no Livro Manobre Você Mesmo o Seu Destino, de autoria de P. A . Lacaz e H.
G. Costa, onde a “Alma Humana” é bem apresentada cientificamente, segundo
Augusto Comte.
http://livrospositivistas.blogspot.com.br/2015/06/manobre-voce-mesmo-seu-destino.html
Ao observarmos que o fenômeno do
sono, se subordina a grande Lei Natural da Intermitência, que consiste na necessidade alternativa de exercício e
repouso, característica de toda vida de relação, sensação e movimento, sem
excetuar nossos mais nobres atributos: afeição, inteligência e atividade.
(Bichat 1771 – 1802 ) – Símbolo da Ciência Moderna, Bichat
representa a Biologia, penúltima das ciências da Escala das Enciclopédicas, que pode desenvolver
independente da Filosofia; Bichat simboliza a ciência, pois a Biologia envolve
a Química, e portanto a Física, a Astronomia e a Matemática. Fundou realmente a
Ciência da Vida, ao estabelecer a relação entre os organismos e o meio; e o
conceito dos tecidos comuns aos diversos órgãos, que determinam as funções do
organismo, cuja vida de relação se subordina à nutrição. Glorifica-se a ciência
Moderna que chegou a fundar a nova disciplina, desde logo mental e em seguida
social e por fim moral, da existência humana. Esta grandiosa evolução
estabeleceu a Fé Demonstrável, que constitui o Dogma definitivo do Gran Ser -
e as Divindades Positivas o constitui –
Família, Pátria e Humanidade. O término desta evolução exigia não só a
transformação do espirito teológico, isto é,
da inteligência que funciona o
seu raciocínio, por meio da fase teológica, onde Deus explica tudo, em
científico, por intermédio da metafísica, mas também no advento da mentalidade
positiva, isto é, que seja real, útil, certo, preciso, orgânico, relativo e
sobretudo social. Durante a primeira fase da revolução ocidental, sec. XIV e
XV, a ciência continuou a evolução grega, conservada pelos Árabes. Surgiram as
investigações químicas e anatômicas; e desta forma os médicos, foram
simultaneamente alquimistas, astrólogos e algebristas. Porém na Segunda fase
dos XVI e XVII, a Ciência Moderna manifestou o seu caráter próprio,
personificado em Galileu Galilei (1564 – 1642), com o grande desenvolvimento da
Matemática e da Astronomia, com a iniciação da Física e com o prosseguimento
dos estudos químicos e biológicos. A partir da terceira fase do século XVIII
até a fundação da Religião da Humanidade, a Ciência Moderna efetuou suas
construções definitivas em Matemática e
Astronomia, representadas por Isaac Newton (1642 – 1727). Por outro lado, as
concepções fundamentais da Química e da Biologia representadas por Lavoisier, Bichat e Gall , conduziram ao Supremo Mestre
Augusto Comte à construir a Escala Enciclopédica e a completá-la com as grandes concepções da
Sociologia e da Moral Positivas. A influência angélica da Clotilde de Vaux, que
lhe permitiu construir com as concepções positivas, o Dogma religioso do Gran
Meio, do Céu, do Fluido, do Gran Fetiche, da Vegetalidade, da Animalidade, do
Gran Ser (Família Pátria e Humanidade).
Lei esta que obriga a supressão periódica de
toda vida animal ou de relação, pelo adormecimento da sensibilidade e do
movimento, e portanto, de toda a região cerebral, que a eles se liga – a
Inteligência e a do Caráter. Porem a região sentimental do cérebro mantém-se
desperta, salvo o repouso alternativo de suas duas metades simétricas.
Quando
o sono é profundo, como nas primeiras horas do fenômeno, ou nas ocasiões de
grande fadiga física ou mental, não se verificam sonhos. São nos momentos que
precedem o despertar, ou quando a afetividade se acha exaltada ou agitada, que
principalmente eles aparecem. Em virtude da ausência de estímulos exteriores
dos sentidos e da retificação interior da região meditativa da inteligência, é
só pela formação da imagens (a parte passiva), que eles se desenvolvem; e estas
imagens obedecerão inteiramente a lógica dos sentimentos, única e dominante.
Os
sonhos serão da natureza do estado afetivo, e se formam e se combinam segundo
os sentimentos que simultaneamente ou alternativamente dominarem a cena. Jamais
poderíamos buscar uma lógica nessas imagens, em si mesmas. São muitas vezes as
mais bizarras, as mais inverosíméis, as mais tumultuosas, se quisermos
encontrar alguma correspondência entre estes quadros interiores e a realidade
exterior, mas revelam inteiramente toda a realidade interior do estado afetivo.
Os elementos dessas imagens representam os fragmentos das impressões recolhidas
pelos sentidos, em todos os tempos e em todos os lugares, quase sempre as mais
recentes; mas a sua combinação fica inteiramente à mercê dos sentimentos
dominantes.
Notamos que essas imagens são principalmente
visuais, porque o sentido da visão é o que mais fornece os quadros mais comuns
da vida real. Os cegos só sonham com as imagens instituídas pelo sentido do
tato. São ainda concretas e não abstratas, representam principalmente os seres
e não os fenômenos; porque também, a contemplação dos seres nos é habitual. No
entanto imagens abstratas podem surgir durante o sono, principalmente nas
pessoas de cultura científica. Mesmo a meditação pode ser despertada. Então um
trabalho mental iniciado em vigília pode continuar, enquanto se dorme.
Daí
a manifestação dos sonhos quase simbólica – o estado sentimental ou afetivo é
representado por uma imagem qualquer, por mais extravagante que seja, mas
sempre relacionada com ele.
É
um fenômeno análogo ao que ocorre quando ao dormir, uma sensação se desperta
pela excitação exterior. Como exemplo podemos indicar: em noite de inverno, um
pé se descobre; e o indivíduo sonha que está atravessando um rio, ou que um
cirurgião lhe opera o membro por meio de anestésico local. A sensação de frio
despertou imagens correspondentes à ela, mas sua arquitetura foi toda
arbitrária. Entretanto qualquer que fosse a representação simbólica seria
relacionada com o frio e não com o calor; ou com qualquer outra sensação.
Objetivando sintetizar o assunto, o que
predomina no sono é a lógica dos sentimentos, ficando-lhe a lógica das imagens
inteiramente subordinada; e a dos sinais, quase inteiramente suprimida.
Com relação a este ultimo ponto abordado,
notemos que nos sonhos não usamos sinais fônicos e gráficos, por isso é que
estes se originam da ligação entre as sensações e as contrações, cujo
adormecimento constitui a característica da lei da intermitência. Eles só se
despertam, isto é, aparecem, no fenômeno do sonambulismo, que à consiste em um
estado mórbido. É por esta razão que
muito raramente ouvimos as palavras das personagens durante os sonhos; e
também porque os sons são raramente
ouvidos, do mesmo modo que as cores vivas não aparecem. A presença destes
elementos das imagens deve ainda fazer supor um estado patológico latente.
O sono inteiramente normal é raro, porque
raras também são as pessoas verdadeiramente normais do cérebro e do corpo,
nesta vida contemporânea. O sono normal deveria ser tranquilo e profundo e os
sonhos só deveriam mostrar imagens
despertadas por bons sentimentos. No entanto, as perturbações sentimentais,
raramente hoje em dia, comportam este estado Emocional, e o sono é quase sempre
incompleto, e mais ou menos agitado; e nos sonhos, as imagens revelam a
natureza egoísta dos sentimentos dominantes. Então, o instinto conservador
desperta imagens correspondente a cobiça – riquezas, perdas de bens materiais,
etc.; o sexual desperta imagens aos prazeres materiais – sensual; os
destruidores, trazem imagens de lutas, violências, assassinatos; o orgulho e a
vaidade, trazem imagens ambiciosas de domínio e de felicidade, de luxúria, etc.
.
Os sentimentos
se combinam desordenadamente, e também as imagens surgem desorganizadas, e esta
desorganização é tanto maior quanto maior for
a agitação sentimental, isto é, o grau da Emoção. Por sua vez, o estado
do soma influi sobre a região sentimental, por meio dos órgãos nutritivo,
sexual, nos homens; e por meio dos órgãos maternos na Mulher; e que se ligam
aos respectivos nervos, aos instintos correspondentes do aparelho cerebral. O
instinto conservador quando exaltado, principalmente quando existe o habito de
dormir após as refeições, é que determina os sonhos terríveis, que são
conhecidos por pesadelos.
A agitação sentimental ou estado de grande Emoção pode
chegar a excitar a região motora, surgindo o sonambulismo, de que a excitação
verbal é um equivalente; com isto, surge o falar durante o sono, normalmente
balbucia um conjunto de palavras muitas
vezes desconexas.
Para
resumir, os sonhos se apresentam como uma cena muda, em claro e escuro. As
imagens são visuais e geralmente concretas; e em sínteses pitorescas ou
dramáticas simbolizam o estado real de
nossos sentimentos.
Estas
poucas notas a respeito da verdadeira
teoria dos sonhos, espero que sejam suficientes para poder esclarecer
aos metafísicos e teologistas que ainda insistem em discutir, um assunto que desde Augusto Comte, está esclarecido de
forma científica.
Muitos como Freud até hoje apelam
para o subconsciente, para os recalcamentos e para a supressão
da censura. Não é difícil
reconhecer sua sutileza, e que apenas
aflorou à realidade, sem nela ter penetrado, para conhecer realmente de forma
cientifica a realidade da questão. Com efeito, substitui-se o subconsciente
pelos instintos, os recalcamentos pela luta entre o Altruísmo e o egoísmo – O
Estado Emocional, e a censura pela retificação originada da região meditativa
da inteligência – há necessidade do leitor tomar conhecimento da Teoria da
Abstração, para poder melhor compreender o funcionamento dos órgãos da
inteligência, e desta forma terá conhecimento do verdadeiro panorama sobre o
fenômeno do sonho.
A
Psicanálise de Freud, não é mais do que a pesquisa dos sentimentos dominantes, durante
o sono ou vigília; e como tal, não é nenhuma e não foi nenhuma nova descoberta;
salvo apenas o nome, pois não é de hoje que todos nós procuramos penetrar nos
arcanos ou mistérios da Alma Humana; mas esta questão já estava cientificamente
esclarecida à mais de 150 anos, pelo Mestre dos Mestres, Augusto Comte. Mas
podemos também solicitar as respostas das Mães, em relação aos seus filhos, e
dos amantes entre si, para nos certificarmos do que estamos
cientificamente apresentando.
Freud só trouxe à questão do sono, um
novo nome para explicar o caso, sempre os nomes, trazendo mais uma vez, uma
explicação metafísica e confusa.
Se
em vez do subconsciente e de sua obsessão sexual, tivesse admitido a existência
cerebral de varias funções egoístas e altruístas, teria abordado o problema de
modo verdadeiramente positivo, isto é,
real, útil, certo, preciso, orgânico, relativo e social, e teria
incontestavelmente sido útil à Ciência; como muitos foram e são à Matemática, à
Astronomia, à Física, à Química, à Biologia, à Sociologia e à própria Moral
Positiva, onde entre as Sete Teorias, que a compõe, encontramos a Teoria
Cerebral de Augusto Comte, onde se analisa a “Alma Humana”, de forma
científica, e não metafisicamente ou teologicamente.
Se por acaso existisse essa relação
entre a doutrina de Freud e a verdadeira
Teoria da Alma Humana, desenvolvida por Augusto Comte, seria o caso de
aceitá-la; mas não é assim. Uma coisa é colocar as questões em termos reais,
claros, precisos, que não deixem
duvidas ou sofismas; e outra é abordá-las incompletamente, sem penetrar-lhes no
âmago, deixando lugar a toda dúvida e confusão.
O ponto nevrálgico do problema está
em aceitar-se a tríplice constituição cerebral – Sentimental, Intelectual e
Ativa.
Não somente a Inteligência como a Atividade, mas também o Sentimento,
são funções distintas, bem como os seus respectivos órgãos; e através desta
constatação é que consiste a maravilhosa descoberta de Gall.
Mas essa constituição cerebral não
pode ser revelada pelos simples métodos Objetivos, que subordina a analise dos
órgãos ao estudo das funções. Tal é o ponto capital, que teria de permitir a
solução do problema.
Eis o que diz Augusto Comte sobre a
teoria dos Sonhos:
“ Ao
constituindo a dinâmica social, lastimei o desuso a que o monoteísmo sujeitou
as especulações do politeísmo sobre esse grande fenômeno (sonho), e
antecipei-lhe a reabilitação sistemática, no estado final da razão humana –
(Estado Normal). Pode-se agora conceber-lhe a origem positiva, que será
desenvolvida no tratado prometido. ( o de Moral Positiva, que infelizmente não
foi escrito devido a sua morte prematura). A tríplice influencia acima indicada
( dos aparelhos nutritivo, da sexualidade e da maternidade), permite apreciar
as relações diretas (dos nervos correspondentes, sobre os instintos cerebrais),
e mesmo as indiretas (pelo sangue), que a supressão das relações exteriores
deve introduzir na vida interior, quer corporal, quer cerebral. Mas isso supõe,
que realizando um voto à Cabanis, se tenham formado, primeiro do sono das
noções superiores que ainda prevalecem. Segundo minha teoria cerebral, este
estado nunca apresenta um caráter puramente passivo, pois que a vida
sentimental, nele persiste tanto quanto a existência vegetativa. Diretamente
imperceptíveis uma da outra, produzem resultados apreciáveis, modificando a
inteligência e mesmo a atividade mais profundamente do que a sua influencia se complica com o meio. Tal
é o principio segundo o qual a ciência sagrada ( A MORAL ) poderá sistematizar
a interpretação subjetiva dos Sonhos, de modo a regular seu curso por
impressões convenientes, cerebrais e corporais” ( Política
Positiva, pag. 240)
Sintetizando, infelizmente, todos
estes fenômenos da Alma, de difícil interpretação sem base científica,
elaborada por Freud, que pretendeu formar uma
doutrina tão irracional como imoral. Ele embaralha tudo, isto é, todas
as funções intelectuais, simples e complexas, e tudo isso ele mistura, sem se
dar conta do que está fazendo, com os Sentimentos.. Aí está a irracionalidade.
Quanto aos Sentimentos, que ele, aliás, com os restantes dos psicólogos,
confunde com as idéias, cujo o
conjunto formam os Pensamentos. Freud considera que só há um único instinto
dominando no conjunto da existência
humana, desde o berço até o túmulo –
aqui a Imoralidade.
Para
ele como para os Psicólogos, consciência é apenas o que
está vivamente, num dado momento na
Inteligência. (Primeiro erro).
Sub-consciência é o conjunto
de lembranças que podem ser facilmente evocadas ao campo da consciência. (Segundo Erro).
A
Inconsciência
é representada pelo conjunto das lembranças, que dificilmente podem ser
desprezadas, porque representam idéias que foram voluntárias ou involuntárias
para serem ai recalcadas , pela Educação, por serem julgadas antissociais,
ou porque por qualquer circunstancia,
nos foram penosas, cujas lembranças nos fariam sofrer. (Terceiro Erro)
Assim para ele existe no cérebro, um recanto misterioso para
onde recalcamos tudo que é, ou julgamos ruim – nosso “ refugium pecatorum” -
Em dadas circunstancias, quando a consciência
(o censor), perde a energia recalcante (metafísica), estas lembranças
esquecidas, quase sempre pecaminosas, podem então voltar ao campo da
consciência. A luta entre o inconsciente e o consciente; quando é grande, pode
determinar muitas moléstias, principalmente nervosas, as obsessões, etc.
.
O
Sr. Freud evidentemente confunde consciência com memória. Consciência, supõe
muitas vezes memória, sem contudo confunde-se com ela. Os dois fenômenos são
diferentes, embora exijam para a sua normal realização, o justo funcionamento
dos órgãos intelectuais, no seu conjunto. A memória evoca à consciência, os
estados anteriores de nossa existência. Isto é um fenômeno. Mas a memória tanto
difere da consciência, como estas, dos outros estados complexos da
inteligência: imaginação, juízo, razão, etc. . Tanto assim, que uma pessoa pode
Ter muita imaginação e pouco juízo; muito juízo sem grande memória; muita
memória com fraca consciência, ou inversamente; bastante consciência com fraca
memória. Estes fenômenos são todos correlatos, mas diferentes quanto ao estado
de inteligência a que se aplicam.
Por
outro lado, pode-se ainda reconhecer ,
que a inconsciência de Freud não representa mais que as disposições
de sentimentais anteriores, as emoções, que foram adormecidas ou sopitadas, e
cujas relativas imagens, se perderam ou
ficaram esquecidas. Estas Emoções só poderão ser então despertadas, se as ideias
ou imagens correspondentes, puderem ser por sua vez, evocadas. Mas se a Emoção
se desperta, as imagens também podem voltar, juntamente com ela. Como se vê, o
fenômeno da memória, fica por ele confundido, com o fenômeno sentimental ou
afetivo.
Segundo
explica Freud, a inconsciência seria senão um grau inferior da consciência. Mas
isso é ainda confundir o significado de uma palavra onde consciência é uma
coisa; e o inconsciente é o oposto. Agora, entre uma e outra, é que há graus intermediários de
consciência diminuída, ou seja, se assim desejarmos chamá-los , de estados subconscientes.
Ao
lado de sua extravagante teoria, o metafísico alemão, juntou o seu método de
cura – a Psicanálise – O papel deste, consiste em revelar à
consciência, a chaga oculta que a faz sofrer. E por uma maravilha curativa, desde que a ideia opressiva se
manifeste nítida, no campo da consciência; ai o fenômeno da obsessão desaparece como por um encanto.
O
principal inconveniente deste método, é que o médico e o paciente, tem que
possuir bastante paciência para não desanimar, porque esta escavação do
inconsciente, leva no mínimo 3 anos, para dar o resultado prometido. E o que normalmente acontece, é que o
paciente se entrega aos conselhos dos sentimentos do medico, e fica preso à todas
as decisões e às sugestões de outro cérebro. Normalmente o psicólogo não
cura o problema patológico, provocando dependência eterna do paciente, e
faturamento garantido por muitos anos.
Como
se vê tudo altamente artificial e muito errado; bem como transformar o
organismo humano, em um grande aparelho sexual, torna esta doutrina uma grande
e espantosa aberração!
Os
nossos avós diriam, com muita inteligência, que Freud tomou a nuvem por Juno*;
ou ainda julgou os outros por si mesmo.
Assim,
vamos parar de discutir e vamos agir,
cientificamente.
Saúde, Respeito e Fraternidade,
P.
A . Lacaz / Positivista
Saturno era o marido de Ops, deusa da abundância. Além
de Júpiter, que era o soberano dos deuses, entre os filhos de Saturno
encontravam-se Juno, Netuno, Plutão e Ceres. Juno, na mitologia romana, rainha dos deuses, mulher e irmã do
deus Júpiter. Era a protetora das mulheres. Nada tem haver com nuvem;
Aparentemente Freud estava em um estado patológico de mais para loucura do que para idiotia. O seu
estado normal não devia ser de harmonia mental?
Bibliografia
Consultada
·
O Ano
Sem Par – Elaborado por R. Teixeira Mendes – Apóstolo Positivista – Vice
Diretor do Apostolado Positivista do Brasil – Templo Positivista – Editado em
1900.
·
Tese –
Da Influência dos Fatores Sociais sobre a
Degeneração da Espécie Humana - do Dr. Jefferson Sensburg de Lemos. Cadeira
de Clinica Psiquiátrica e Doenças Nervosas – Da Faculdade de Medicina do Rio de
Janeiro - 1902
·
Assuntos
Médicos Sociais – Dr. Jefferson de Lemos, Vice Diretor de Assistência à Psicopatia - 1935 – Hospital Nacional de Alienados - Rio de Janeiro.
·
Meditação
Sobre a Medicina – Breves considerações entre o Físico e o Moral - Dr. Jefferson de Lemos – 1924 - Revista “O
Hospital” – Vol. 5 / 7– Rio de Janeiro.
·
A Alma
Humana – Funções Cerebrais - Dr. Jefferson de Lemos - 1981
·
O Que
é Psicologia? – Artigo Publicado nos anais da
VIII Reunião de Positivistas – 1986 – Químico e Professor, Dr. Ruben
Descartes de Garcia Paula. Positivista, Membro da Igreja Positivista do Brasil
– Rio de Janeiro.
·
Introdução
à Psicanálise de Freud – Biblioteca Básica de Filosofia - Michel Haar Edições 70 Ltda. – Lisboa –
Portugal – traduzido do francês- 1979.
·
Compendio
de Psiquiatria – TH. Spoerri -1965 – Editora Tory S/A - Barcelona – Espanha .
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
PARTE
FISIOLÓGICA -ASPECTO DINÂMICO DAS FUNÇÕES ORGÂNICAS - FUNÇÕES OPERACIONAIS FÍSICO QUÍMICAS DO ENCÉFALO -
SISTEMA LÍMBICO - PROGRAMAS E SISTEMAS DO ENCÉFALO .
Principais Funções dos Órgãos do Sistema Nervoso Central e Periférico já Confirmados
Hoje em dia - 1997 - não contrariando as
indicações contidas nas Obras do
Filósofo Augusto Comte.
A PARTE FISIOLÓGICA -ASPECTO DINÂMICO DAS
FUNÇÕES ORGÂNICAS - FUNÇÕES OPERACIONAIS
FÍSICO QUÍMICAS DO ENCÉFALO.
I) Sistema Nervoso Central
1) Encéfalo
1.1
Cérebro
1.1.1 Telencéfalo
1.1.1.1 - Lobo Frontal - Área Motora Principal do
Cérebro - Caráter e Inteligência - Centro Cortical da Palavra Falada.
Raciocínio - Olfato.
Sentimento
- ligado ao Sistema Límbico e Hipotálamo Parte não Motora do Lobo Frontal- Ligado ao, Sistema Límbico - Raciocínio , Memória .
1.1.1.2 -Lobo
Temporal -
Parte importante do Sistema Límbico e controle do Sistema Autônomo.
Memória Recente.
1.1.1.3 - Lobo
Parietal - Área
Septal - Prazeres
1.1.1.4 - Lobo Occipital - No Córtex - Ligação
com os órgãos visuais 1.1.1.5 - Lobo Central - Ínsula
1.1.1.6 - Face Medial
1.1.1.6.1 - Corpo Caloso - Conecta áreas corticais dos dois Hemisférios , exceção
das do lobo Temporal.; o corpo caloso permite a transferencia de conhecimentos e informações
de um hemisfério para outro, fazendo com que eles funcionem
harmonicamente;
seção cirúrgica faz a incapacidade de descrever objetos
colocados na mão esquerda ,
embora os
reconheça.
1.1.1.6.2 - Fórnix - Órgão que faz a
ligação do Hipocampo aos Corpos Mamilares -
ligado ao Sistema Límbico.
1.1.1.6.3
- Septo Pelúcido - Nada encontramos sobre a sua funcionabilidade
1.1.1.7 -Córtex - Substancia cinzenta que se dispõe numa camada fina , na superfície do cérebro e do cerebelo; o córtex
é funcionalmente heterogêneo: possuindo áreas sensitivas , motoras e de associação.
1.1.1.8 - Massa Branca
1.1.1.9 - Hipocampo - Estrutura do Sistema Límbico relacionada principalmente com a estabilização do comportamento da
“Alma”.
1.1.1.10 - Ventrículo - São espaços
1.1.2 - Diencéfalo
1.1.2.1 - Tálamo - Função de Sensibilidade -
Todos os Impulsos sensitivos ou sensações , antes
de chegar ao córtex , param em um núcleo talâmico, fazendo exceção apenas os impulsos olfatórios ; o tálamo distribui às áreas
especificas do córtex; Sensações que recebe das vias leminiscas, integrando-os e Algumas sensações como os
relacionados à dor, temperatura e tato protopático, já
são interpretados em nível talâmico . O tálamo possui função motora, emocional ,e com a ativação do ativadora do córtex. Mas a sensibilidade talâmica , ao contrario da cortical não é discriminativa, e não permite o reconhecimento da forma e do tamanho de um objeto pelo tato Esteregnosia
1.1.2.2 - Hipotálamo- Possui funções muito
numerosa quase todas ligadas a Homesostase
, isto é, com a manutenção do meio interno , dentro de limites
compatíveis com o funcionamento
adequado dos diversos órgãos de controle
do sistema nervoso autônomo ; regulador da temperatura corporal; regulador do comportamento emocional;
regulador do sono e da vigília; regulador da ingestão
de água e de alimentos; regulador da diurese; regulador do sistema endócrino; regulador e gerador dos ritmos
circadianos.
1.1.2.3 - Epitálamo- Possui formações Endócrinas e não endógenas ; a formação Endócrina mais importante é a glândula Pineal ; as
formações não endócrinas , pertencem
ao Sistema Límbico; se relacionando com
o comportamento emocional e o reflexo
consensual . A glândula Pineal excreta o hormônio Melatonina; as funções deste órgão
são ainda controvertidas ; inibe as
gônadas ; regula os ritmos circadianos; o “relógio
interno” ; regula a atividade imunológica.
1.1.2.4 - Subtálamo - Regula a Motricidade
Somática. Lesões do Núcleo Subtalâmico,
provocam uma síndrome conhecida
Henibalismo; caracterizada por movimentos
anormais das extremidades . Estes movimentos são muitos violentos muitas vezes, não desaparecem nem com o sono,
podendo levar o doente
a exaustão.
1.1.2.5 - Glândula Pineal - Vide Epitálamo
1.1.2.6 - Glândula Hipófise - Tem ação Primordial sobre os testículos e os ovários, produzindo certos tipos de hormônios excruciais à reprodução, tanto feminino
como masculino.
1.1.2.7 - Corpo
Mamilar - Nada
obtivemos neste momento sobre a sua ação funcional
1.1.2.8 -Pituitária - O controle do crescimento e
alguns distúrbios corporais são causados pelos hormônios gerados nesta glândula
1.1.3 - Núcleos da
Base e Centro Medular - Núcleos da base do Encéfalo-
influência sobre as áreas motoras do córtex
no movimento voluntário já iniciado
, e pelo próprio planejamento
do ato motor- a degeneração de suas células
provoca a Síndrome de Alzeimer
(demência Pré Senil) onde ocorre uma perda de memória e de raciocínio
abstrato subjetivo - Área do centro do cérebro -
linguagem.
1.2 -
Tronco Encefálico- O Papel do
tronco Encefálico é agir basicamente na Expressão
das Emoções.
1.2.1 Mesencéfalo- A substância cinzenta do mesencéfalo possui papel regulador
de certas formas
de comportamento agressivo.
1.2.2
- Ponte- Atua nos nervos faciais -Síndrome
de Millard-Gubler, impedindo o
movimento dos olhos ; afeta
também o nervo Trigêmeo
1.2.3
- Bulbo- Afeta a metade da língua; afeta
os músculos da faringe e laringe;
afeta a metade do corpo,
Síndroma de Wellemberg ; Provoca a perda
da sensibilidade térmica; perda
da sensibilidade dolorosa da metade do corpo.
1.3
- Cerebelo -
Manutenção do equilíbrio e da postura ,
controle do tônus muscular , controle
dos movimentos voluntários e aprendizagem motora.
2) Medula Espinhal -Possuem
neurônios responsáveis pelo sistema respiratório; quando
agredidos por vírus que destruam os
neurônios motores , temos a poliomielite.
Responsável pelo sentido de posição e
movimento; responsável
pela perda do tato ; responsável pela
perda da sensibilidade vibratória.
II) Sistema Nervoso Periférico
1)
Nervos
1.1 Espinhais : São aqueles que fazem conexão com a
Medula Espinhal , e são
responsáveis pela enervação do Tronco, Membros e parte da Cabeça. São em número
de 31 pares, que correspondem aos 31 seguimentos medulares
existentes.
1.2 Cranianos : São os que
fazem conexão com o Encéfalo. A maioria deles se liga ao tronco encefálico, excetuando-se os nervos olfatórios e
ópticos que se ligam respectivamente ao Telencéfalo e ao Diencéfalo.
2) Gânglios : Com relação a alguns
nervos e raízes nervosas , existem dilatações constituídas principalmente de corpos de neurônios;
conhecidos como os gânglios . Do
ponto de vista funcional existem os
gânglios Sensitivos e os Gânglios
Motores Viscerais.
3) Terminações
Nervosas
: Nas extremidades das fibras nervosas, situam-se as terminações nervosas, que do ponto
de vista funcional são de dois tipos : Sensitivas (Aferentes) e
Motoras (Eferentes)
Parte Fisiológica - Orgânica
Divisão do Sistema Nervoso Com Base em Critérios Funcionais
Podemos dividir o Sistema Nervoso em Sistema Nervoso
de Vida de Relação ou Somático, e o Sistema Nervoso da Vida Vegetativa ou Visceral.
1) Sistema Nervoso Somático - É aquele que
relaciona o Organismo com o meio
ambiente, por meio de impulsos.
1.1 Aferente
1.2 Eferente
2) Sistema Nervoso Visceral - É aquele
que se relaciona com a inervação e
controle das estruturas viscerais.
2.1 Aferente
2.2 Eferente ou
Sistema Autônomo
2.2.1 Simpático
2.2.2
Parassimpático
Parte Fisiológica - Aspecto Dinâmico
Organização Morfofuncional
do
Sistema Nervoso
·
Nos mais primitivos dos seres Vivos , sempre existe a necessidade deles se ajustarem continuamente ao meio ambiente para sobreviver. Devido a esta
necessidade, três propriedades do protoplasma
são essencialmente importantes : irritabilidade, condutibilidade e
contratilidade. Isto acontece até em Sociedade, a começar pela célula
a Família.
As células responsáveis por
estas operações são conhecidas como neurônios,
isto é, células nervosas, com prolongamentos designados oxônios, cujas as
extremidades desenvolve-se uma formação
especial conhecida como receptor.
O receptor transforma vários tipos de estímulos
físicos ou químicos em impulsos
nervosos ou sensações , que podem então serem transmitidos ao efetuador
( músculo ou glândulas).
Nos
animais superiores existe uma união
de neurônios, de diversos tipos unidos
de formas diferentes ,para formarem
elementos nervosos avançados e
sofisticados, cujo grupamento
se forma o Sistema Nervoso Central.
Este
sistema nervoso recebe impulsos nervosos ou sensações , vindos de certos tipos
de células nervosas - Neurônios Aferentes,
conhecidos também por neurônios
sensitivos- que através do seu Axônio , cujo o terminal a Sinapse , que está acoplado a um outro
neurônio receptor - conhecido como Neurônio Eferente , se for de um músculo- é codificado como, neurônio motor se for de um Glândula - promovendo uma
contração ou uma secreção. Estes Neurônios pertencem ao Sistema Nervoso Autônomo .
Estes
elementos envolvidos formam o que conhecemos por Arco Reflexo Simples
Cabe aqui
deixar registrado que existe um tipo de
neurônio, o de Associação ,
que promoveu nos vertebrados um grande numero de Sinapse, aumentando a complexidade do sistema
nervoso e permitindo a realização de padrões
de comportamento cada vez mais
elaborado.
Os
Neurônios Sensitivos ou Aferentes , cujos corpos estão nos
Gânglios Sensitivos, conduzem para
a medula
ou para o tronco encefálico (Sistema
Nervoso Segmentar) impulsos
nervosos ou sensações que tiveram as suas
origens nos receptores, situados na superfície - na pele, ou no interior - vísceras , músculo e tendões do animal.
Os
prolongamentos centrais destes neurônios,
ligam-se diretamente (reflexo
simples) ou por meio de neurônios
de associação aos neurônios
motores (somáticos ou viscerais), os que levam
o impulso ou sensações aos
músculos ou as glândulas, formando-se
assim , arcos reflexos mono e polissinápticos.
Exemplo
:
Tocamos
a mão em uma chapa quente . Neste momento , é importante que o sistema nervoso supra-segmentar - Cérebro e
Cerebelo , seja “informado” do ocorrido. Assim os neurônios sensitivos
ligam-se a neurônios de associação, situados no Sistema Nervoso
Segmentar. Estes neurônios de associação levam estas sensações ou impulsos ao cérebro , onde o
mesmo é interpretado , tornando-se consciente
e manifestando-se como dor. O Primeiro é a sensação de calor - a caloração, depois vem a retirada
reflexa , e por fim vem a dor. A mão é retirada devido a caloração.
As
fibras que levam ao Sistema Nervoso
Supra-Segmentar as informações
recebidas do Sistema Nervoso Segmentar , constituem as grandes vias ascendentes
do sistema nervoso.
As Ações
Subsequentes após a dor, demandam
uma série de movimentos que envolverá
a execução de um ou vários atos
motores voluntários. Neste momento os
neurônios do Córtex Cerebral enviam
uma “ordem” ou melhor “Ordens Codificadas” , por meio das fibras
descendentes aos neurônios
motores, situados no Sistema
Nervoso Segmentar, informações
sobre o grau de contração e descontração
tridimensional e, envia por meio
de vias descendentes complexas , impulsos capazes de coordenar a resposta
motora , via cerebelo.
Parte
Fisiológica-
Aspecto
Dinâmico Operacional Físico-Químico e Biológico do
Sistema Límbico
Na fase medial de cada Hemisfério
Cerebral observa-se um Anel
Cortical contínuo constituído
pelo Giro do Cíngulo, Giro Para-Hipocampal e Hipocampo. Este Anel Cortical , contorna as
formações inter-hemisféricas e foi considerado por Broca , como um Lobo Independente , o Grande Lobo Límbico( de Limbo = Contorno)
. Este Lobo é Filogenéticamente muito antigo, existindo em todos os
vertebrados.
O
Lobo Límbico, está relacionado ao Hipocampo e Tálamo, unidos no
circuito de Papez. Desempenham funções, como a elaboração do processo
subjetivo central da Emoção, mas também
participa da expressão de tais emoções . O Lobo Límbico pode
ser conceituado como um Sistema
Relacionado
Fundamentalmente com a regulação
dos processos Emocionais afetando o sistema nervoso autônomo.
Parte Fisiológica
da “Alma”
Áreas Encefálicas
Relacionadas com a Alma.
Introdução :
O
comportamento do estado da Alma, isto é, das 18 “Funções Vetoriais
do Encéfalo”, indicadas por Augusto Comte, afetado internamente,
primeiramente e primordialmente pelo “órgão” do Sentimento (10) (3 altruístas
e 7 egoístas), que gera o Estado
Sentimental, que por sua vez é acompanhado, subjetivamente, por um vetor Subjetivo E , que externa a harmonia ou desordem entre os Sentimentos Altruístas e o egoístas ; cujo o grau de oscilação, deste vetor subjetivo E, que definimos como Emoção, isto é, o seu
conjunto expressa o Estado
Emocional do Ser : complementando: é a forma
ou modo de externar os Sentimentos.
Esta
Emoção também ocorre acompanhada
simultaneamente de um componente do “órgão” da Inteligência”, a Expressão ( mímica, oral, escrita etc)
, cuja a intensidade e facilidade de Comunicação gerada ,vai depender do nível de Pensamento, que por sua vez
depende da lucidez do conjunto
das Idéias,
que estão armazenadas nas Memórias.
Isto tudo
acoplado ao Caráter ( prudência, perseverança e coragem) .
Esta parte dita subjetiva da interligação do Sentimento,
com a Inteligência e com o Caráter do Ser, a Medicina Moderna, codifica de “ Conjunto Emocional Central Subjetivo”,
que para os Positivistas é um velho conhecido, e explicado, pela Teoria da Abstração - por meio da Contemplação e da Meditação.
E
por outro lado, a Expressão ( oral ,
escrita e mímica) gera a Comunicação
, que a Medicina Moderna codifica como “ Conjunto Emocional Periférico, cuja a
ação recai sobre o Soma (somático), sobre as Vísceras (visceral) e podemos dizer agora,
com certeza, sobre a Sociedade(social) .
Os distúrbios ou as harmonias viscerais ,
provocadas pelas Emoções, promovem por sua vez, outros distúrbios ou outras harmonias, que inicialmente não
constavam do Soma, do próprio Encéfalo e da Sociedade, de forma patológica ou de saúde.
Como
não havia Prêmio Nobel em 1825, Gall não
foi agraciado e somente mais tarde,
quase 120 anos depois, Hess veio a
confirmar o que Gall já havia
escrito nos seus 6 volumes- Sur les Fonctions du Cerveau et Sur
Celles de Chacune de ses Parties-
a respeito dentre outras coisas, de que o cérebro era um aparelho e não um único órgão.
Sabemos
hoje que a “Alma” ocupa territórios bastante grandes do Telencéfalo e do Diencéfalo, nos quais se encontram
as estruturas que integram o
Sistema Límbico, a Área Pré-Frontal , o
Hipotálamo, o Tálamo e o Tronco Encefálico - que participam da
formação e das atividades de nossa “Alma” -
Existe
uma teoria que admite que o Encéfalo seja
formado de diversos Sistemas de Programas-Software, semelhante ao que ocorre com os computadores, que
participam de diversos Órgãos-Hardware ; segue a ideia de alguns “programas”:
1) Viver e Escolher; 2) - Crescer
, Reparar e Envelhecer; 3) Pensar; 4)
Evoluir ;5) Controlar e Codificar ; 6) Repetir ; 7) Despregar, desdobrar ;
8) Aprender , Recordar e Esquecer ; 9) Tocar, Sentir e Lastimar ;
10) Ver ; 11) Necessitar, Nutrir e
Avaliar ; 12) Amar e Cuidar ; 13) Temer , Odiar e Lutar ; 14) Ouvir ,
Falar e Escrever ;15) Saber e Pensar ;16) Dormir Sonhar e Estar Consciente ; 17) Ajudar , Ordenar e
Obedecer; 18) Desfrutar , Jogar e Criar;
19) Crer e Venerar ; 20) Concluir e Continuar etc.
Do
ponto de vista neuroquímico, os territórios
encefálicos relacionados , com a
“Alma”, são afetados pela alteração da
concentração de alguns dos seus componentes, aqui não eletrônicos de uma placa de CPU de
computador mas, de produtos químicos, que alteram o
Estado Emocional ; estes produtos
ativos ou melhor, estas substâncias
ativas , onde podemos destacar os
peptídeos, os opiáceos e as monoaminas, estas últimas originárias em grande
parte nos neurônios do Tronco-Encefálico. A riqueza destas áreas em monoaminas,
em especial, noradrenalina, serotonina e
dopamina, é muito importante, tendo em vista
que muitos medicamentos utilizados em
psiquiatria para tratamento de
distúrbios do comportamento(ação) e da
afetividade(sentimento), agem modificando o teor de monoaminas encefálicas. Recentes pesquisas provam que algumas monoaminas e o opioide endógeno beta-endorfina,
exercem uma ação moduladora sobre a memória.
Vide mais informações no Livro:
http://www.doutrinadahumanidade.com/livros/ciencia_moral_positiva_r22.pdf
Artigos:
http://sccbesme-humanidade.blogspot.com.br/2012/12/teoria-positiva-da-abstracao.html
http://sccbesme-humanidade.blogspot.com.br/2012/12/blog-post_4278.html
http://www.doutrinadahumanidade.com/Palestra%20AMAN%20IV%20[Compatibility%20Mode].pdf nos slides 22/23/24/25 e 26
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