A Ciência Sociologia
Positiva expressa as Leis Filosóficas Naturais da Organização e do
Desenvolvimento da Sociedade.
O Método é a Filiação
Histórica.
Podemos apresentar
resumidamente as sete teorias que compõem esta Ciência.
1º) Teoria
da Propriedade – Poder Material.
2º) Teoria
da Família – Poder Moral Positivo
3º) Teoria
do Idioma - Poder Intelectual.
4º) Teoria
da Sociedade – Governo Temporal / Governo Psicológico ou Sacerdotal
5º) Teoria
do Fetichismo – Organização da Situação Inicial da Sociedade
6º) Teoria
da Teocracia – Organização da Situação Provisória.
7º) Transição Ocidental – Greca – Romana – Medieval e Moderna, caminhando
para a SOCIETOCRACIA e finalmente para SOCIOCRACIA.
7º) Transição Ocidental – Greca – Romana – Medieval e Moderna, caminhando
para a SOCIETOCRACIA e finalmente para SOCIOCRACIA.
Estas
Sete Teorias fazem parte do Curso de Sociologia Positiva.
A Ciência
Social, isto é, a Sociologia Positiva, compõe-se de duas partes: uma que
constrói a Teoria da Ordem – A Sociologia
Estática, e a outra, que desenvolve a Teoria do Progresso - A Sociologia Dinâmica.
Estas Leis
Naturais Estáticas e Dinâmicas, explicam o consensus e a evolução em toda a
Sociedade.
O Método
utilizado pela Ciência Sociologia Positiva, além dos das ciências que a
precedem (Matemática, Astronomia, Física, Química e Biologia) e que ela deve utilizar: como a indução, a dedução, a observação, a
experimentação e a comparação, respectivamente; ela introduz o Método da Filiação Histórica. Desta forma a
Sociologia Positiva tira partido do método subjetivo, para sua própria
coordenação, a fim de instituir as questões propícias e eliminar todas que
forem ociosas.
Por isso, as
observações diretas, os materiais
concretos de toda sorte, recolhidos pela história, de todos os povos e o conhecimento geográfico da Terra, formam a
base especial, isto é, o substractum
indispensável de todas as suas concepções.
Desta forma
poderemos caracterizar de maneira definitiva, a
verdadeira diferença específica que existe, sob o aspecto lógico entre a
filosofia materialista e a Filosofia Positiva, ou de forma mais geral, entre as
duas Sínteses, Objetiva e Subjetiva. Comparando estes dois enfoques, pode-se
magnificamente julgar quem construiu a
Ciência Social Positiva – Sociologia Positiva, se o materialismo, se o
Positivismo; e, ao mesmo tempo, se o repertório de fatos publicados, pelos
registradores de fatos, que nada mais é,
a bem da verdade, que o seu conteúdo concreto objetivo, é um manual etnológico,
muito interessante e preciso, que jamais substituirá, sob qualquer ponto de vista,
a principal criação de Augusto Comte.
Não há
dúvida que a escolha dos dados etnográfico, antropológicos, zoológicos,
botânicos, cosmológicos, geográficos, climáticos e etc. tem uma importância
fundamental em
Sociologia Positiva , pois neles se encontram o substrato
inevitável das observações e das construções abstratas, as únicas que podem
caracterizar a Ciência. Mas temos absoluta certeza, que a soma dos documentos
concretos, analisados por Augusto Comte, acumulados em sua mente privilegiada,
antes de se entregar às meditações sociológicas, na procura das Leis Naturais
Abstratas Sociológicas, isto é, científicas, embora nada reclamadas deste
esforço, mais profundo e superior que o autor de muitos trabalhos ditos de
Sociologia, como meros importantes relatos e de fatos segundo a
etnografia.
Para os
materialistas, a Ciência Sociologia, a não Positiva, é uma coleção de
impressões, cujo objeto, se move e muda sem cessar; por isso, jamais estará
acabada. São simples catálogos de fatos, sem nenhuma ligação racional, e sem a
necessária concepção das relações que eles
entre si apresentam; ou de suas Leis Naturais, por isso, jamais abrangerá todos
os fenômenos, que se multiplicam ao infinito, sem poder esgotar sua evolução;
concepção esta dos materialistas.
Os filósofos
materialistas, não possuem a verdadeira inteligência científica, não
compreendem as condições lógicas dos problemas da instituição da Ciência Social
Positiva, confundindo, o abstrato com o concreto.
Vamos ao
esclarecimento das duas Sociologias : a Estática e a Dinâmica Positivas ou
Científicas.
Sociologia Estática Positiva:
Pelo ponto de
vista estático, a Sociologia Positiva
estuda as partes essenciais do organismo coletivo, das instituições
básicas e dos órgãos fundamentais, que
servem de sustentáculo a existência Social:
O Idioma, A
Família, O Trabalho, A Produção, O Salário, O Capital, A Propriedade, O Governo
Temporal ou Político e o Governo Sacerdotal ou Espiritual ou do CULTO.
O Indivíduo não
é social, mesmo com suas amizades; será tratado, na Ciência Moral Teórica
Positiva ou Psicologia Positiva ou Científica ou ainda conhecida como Ciencia da Construção, que tem uma interação muito
grande com a Sociologia e a Biologia. A Ciência Moral Teórica Positiva pode ser
estudada no Livro do mesmo nome de autoria de P. A. Lacaz.
http://www.doutrinadahumanidade.com/livros/ciencia_moral_positiva_r22.pdf e em outro livro do Autor Pierre Laffitte, discípulo direto de Augusto Comte.
http://www.doutrinadahumanidade.com/livros/ciencia_moral_positiva_r22.pdf e em outro livro do Autor Pierre Laffitte, discípulo direto de Augusto Comte.
A natureza
somática do Homem, sua constituição biológica, que exige uma renovação contínua
de seus nutrientes, por meio da nutrição, que somente pode ser realizada pelos
líquidos e pelos sólidos, sem falar da respiração ou nutrição gasosa; impõe
como necessidade social, primordial e inelutável, a acomodação do meio
cosmológico ou político, a esta necessidade fundamental, pelo trabalho ou pela
Indústria (trabalho coletivo).
Se o sustento
pudesse ser efetuado, apenas pela respiração, esta atuação tão complicada do
Homem sobre o Planeta Terra, para adaptá-lo ao seu uso, seria absolutamente
inútil e não seria sem dúvida tido
início. Mas como nunca foi; todo o trabalho efetivo comporta três fases
sucessivas: A Produção, A Conservação e a Transmissão. A questão econômica da
formação e apropriação do Capital resulta inteiramente de nossa constituição
individual, e é a primeira que a Sociologia Positiva, deve tratar.
A
Sociologia Positiva resolve por considerações relativas ao Mundo, que fornece
as matérias primas próprias, para satisfazer nossas necessidades materiais, e
por outro lado a Humanidade, da qual provém
os Agentes de Produção.
Augusto Comte
percebeu e concluiu que existem duas Leis Filosóficas Naturais, que determinam à dupla
influência do Homem e da Natureza, sobre os fenômenos econômicos.
1)
Qualquer indivíduo pode produzir mais do que consome.
2) Os produtos
são suscetíveis de durar mais tempo do que o necessário para serem substituídos.
São estas duas
disposições fundamentais que, permitindo economizar, asseguram a formação do Capital.
Isto quer dizer
que o excedente da produção sobre o consumo, realizável por uma geração, que
pode ser acumulado e transmitido às gerações seguintes. Isto tem permitido à
sociedade dispensar alguns de seus membros da produção material imediata, e
favorecer o advento de uma Classe Contemplativa, voltada à cultura Intelectual,
que se não tivesse tido ação, nenhum sério progresso teria sido possível, pela
Humanidade.
Assim, quando
ocorre a formação do Capital, logo nasce a questão da apropriação ou da
propriedade; de acordo com a dupla consideração da natureza, essencialmente
coletiva, de toda produção, que deve por isso mesmo, sempre conservar um destino social; e da
necessidade de uma Atribuição Pessoal do Capital (Produtos e Instrumentos),
para melhor gestão da riqueza, e para a independência necessária, dos agentes
de produção ou do Homem. (1) – O Positivismo e a Economia Política – Pierre
Laffitte. Vol. 1 Paris 1876.
A questão do Trabalho pode então ser resumida de acordo com as duas
formulas gerais:
1) A geração
atual recebe das gerações que a precederam, para poder satisfazer suas
necessidades ou suas condições de existência, um Capital, que deve ser
transmitido às gerações seguintes, depois de ser incrementado
2) O Capital
tem que ter a sua origem e seu destino no Social, conservando uma proporção
pessoal, necessária para ser empregada com independência ao serviço da
sociedade.
A Ciência
social, ou Sociologia Positiva, estabelece que A Propriedade, não é nem do
Direito Divino e nem do Direito Metafísico, jus uti et abutendi; mas deveria ser: Jus utendi, fruendi et abutendi re sua quatenus juris ratio patitur,
que é a definição dada pelo Direito Romano à Propriedade. (O Direito de usar,
de gozar e de abusar de coisa própria, até onde a razão do Direito suportar.);
que tem um caráter relativo, e que apresenta uma função social, um cargo
pessoal, cujo exercício se acha subordinado ao interesse geral ou Público.
Augusto Comte, Política Positiva – Vol. II – O Positivismo e a Economia Política.
Antes de
exigir os nossos direitos, devemos cumprir os nossos DEVERES.
Assim se
expressou Augusto Comte, com relação ao direito e ao Dever:
“Ninguém
possui outro Direito, se não, de fazer sempre, o seu Dever”.
“Temos que
substituir os Direitos Divinos e os Direitos Humanos, por Deveres Universais”
“A
discussão dos Direitos, nós
substituiremos pela fácil Determinação dos Deveres”
Quanto a
Família, não há dúvida, que é uma instituição espontânea, imposta pela natureza
do homem. Com há necessidade de se reproduzir, assegurando a perenidade da
espécie, o homem aproxima-se da Mulher e funda essa associação elementar, que
se torna o ponto de partida, dos mais vastos agrupamentos sociais e da constituição da própria Humanidade.
Determinado por
impulso animal, o instinto sexual, isto é, a aproximação do homem da Mulher, é
a princípio mantida pelo pendor de criar filhos, ou pelo instinto educador, e
em seguida pelo desenvolvimento de um sentimento mais nobre, o apego, amor
entre seres locados em um mesmo plano,
mas jamais iguais – amigos, os irmãos e os casais de par andrógeno, que
vêm consolidar e embelezar a união primitiva. Devido ao egoísmo humano
atualmente existente, a Mulher sabendo que pode abusar do prazer do sexo, se
entrega sem o mínimo pudor para qualquer homem; não com vista à procriação, e
sim pelo prazer do gozo, sem a mínima
vontade de constituir Família e ter o grande prazer de ter Amor pelo seu
companheiro e este vise versa.
Estamos
voltando a promiscuidade, que deu origem ao nascimento das Famílias; no entanto
ainda muitas cepas conservam, as suas
tradições, que no passado lutaram por diferentes maneiras, para fugir da
poligamia à monogamia, caracterizada no Ocidente, onde a Família, fez aparecer
as mais altas aptidões morais de nossa espécie; o devotamento dos pais para com
os filhos, e a veneração destes aos ascendentes.
Em tais
condições, a associação já não tem somente por finalidade disciplinar e de
somente procriação, mas objetiva o
aperfeiçoamento recíproco dos cônjuges; e sua cooperação, cada vez mais intima
e voluntária, para educação dos seus descendentes.
É a união harmônica de
dois sexos, em que o homem representa a força e o comando e a Mulher a influencia moral e a persuasão.
Vide artigo A Mulher, de P. A. Lacaz, que esclarece esta harmonia, sem tirar o
poder político e material da Mulher.
“Esta verdadeira unidade sociológica, que
prepara uns e outros para a vida pública, pelo desenvolvimento das afeições
desinteressadas, dos sacrifícios recíprocos e dos Deveres livremente cumpridos”.
.
O Idioma,
como meio indispensável de comunicação, para auxiliar a convergência das
exigidas operações econômicas e domésticas; sendo assim o complemento especial
das duas instituições fundamentais, que acabamos de indicar. Já verificadas
entre os animais, torna-se destaque, nas principais associações humanas. A importância de seu destino
sentimental, intelectual e de ação ou coletivo, não pode ser contestado: é uma
das principais instituições de nossa espécie, e a que mais contribuiu para a
sua preponderância e advento.
Assim, as
Famílias providas dos produtos necessários à própria existência e dos meios de
troca de impressões, tendem espontaneamente, a grupar-se em sociedades, cada vez mais extensas;
guerreiras ou industriais, consoantes aos tempos e necessidades, ao estado nômade ou
sedentário, etc. E logo em seguida, formar a tribo, depois a vila, depois a
cidade e por fim a nação, cuja existência e convergência, dispensáveis, para
atingir o almejado fim comum; necessitam a coordenação dos esforços, de uma
organização política, ou em uma única palavra, de um Governo, isto é, reação
geral, de um centro, sobre todas as partes, que compõem o organismo social.
Ora
esta diretriz influente, pode
exercer-se, sobre os ,interesses materiais imediatos, e impor-se às vontades
pela força, obtendo uma convergência obrigatória pelo comando – isto é o
Governo, propriamente dito – sendo ele Temporal ou Político - A Lei; ou então
dirigir-se a Inteligência, às Opiniões e aos Sentimentos; pelo conselho, pela
demonstração científica e pala
persuasão, para chegar à modificar indiretamente os Atos: é
a Influencia Espiritual, suscetível
de uma projeção bem mais extensa, podendo mesmo abarcar a generalidade
do gênero humano.
É bom
lembrar que o Estado, tem na verdade, uma competência limitada aos grupos
materiais, sempre forçosamente
restritos, ao passo que, pela mesma fé, Igreja, pode compreender um
numero considerável de Estados, ou mesmo todos, se a crença for comum
a da Filosofia Positiva, sendo real, e por conseguinte, suscetível de
universalidade.
Assim,
embora muito sumária esta noção das Instituições Elementares, de qualquer
sociedade, vai no entanto nos permitir dar uma idéia bem geral do que é mister
entender por existência social.
Para isso, cumpri
conceber à nossa espécie, este grande ser coletivo, que se chama HUMANIDADE, -
isto é, o conjunto dos Seres convergentes, do Passado, do Futuro e do Presente,
que concorreram, concorrerão e concorrem, para o Bem Estar Social, da Ordem que
nos domina; como sendo do mesmo modo, que cada um dos indivíduos, que a
compõem, mas em grau muito mais pronunciado; dirigido pelo sentimento,
esclarecido pela inteligência e sustentado pela atividade. Realizado por
intermédio de três elementos espontâneos e essenciais, de toda Ordem Social,
aqui colocamos, de acordo com o grau de sua dignidade decrescente, e de sua
Independência crescente: O Sexo Feminino ou as Mulheres; a classe contemplativa
ou Sacerdotal; e finalmente a Força Prática, esta última compreendendo todos os
homens que exercem qualquer ação sobre o Mundo, como diretores ou como
Executores.
Esta
Força ativa se decompõe em Concentrada e Dispersa, segundo resulta da riqueza,
ou dos números dos possuidores do capital (Instrumentos, Imóveis e Numerários)
dos Patronais, ou dos Proletários.
Os Patronais
e os Proletários desenvolvem especialmente o impulso prático, com a
personalidade que supõe a ambos sua principal energia. Os Patronais devem
dirigir as reações sociais, que eleva e enobrece cada vez mais o trabalho
individual, e ainda representam a Continuidade. Já os Proletários representam a
solidariedade, pois os tesouros materiais que os ricos possuem, e que a
sociedade em definitivo deixa em suas mãos, provem de um longo acúmulo; de
sorte que o trabalho manual, só atinge a sua inteira consagração, quando
efetuado em prol do Bem Comum.
Portanto,
todo poder prático emana dos detentores do Capital, ou se desejarmos, dos
Patronais; donos das reservas de alimentos indispensáveis à existência regular
da sociedade, cuja principal eficácia, resulta de sua concentração.
É assim, que
a propriedade material se reconhece como sendo, a condição fundamental da
atividade contínua de nossa espécie, e a base indireta dos nossos mais
eminentes progressos.
Quanto ao
segundo elemento prático, o Proletariado, sem o qual o primeiro não teria razão
de existir, constitui o lastro necessário de qualquer civilização.
Além de sua
função indireta e indispensável a Produção, só pode adquirir influencia social
pela União e pela Unidade, tendendo diretamente à desenvolver os melhores
instintos de nossa natureza.
Por outro
lado, sua própria situação social, o faz continuamente atentar nas regras morais de uma organização,
cujas menores perturbações, ele suporta de modo mais especial; e naturalmente
livre da responsabilidade, e das preocupações que o exercício de qualquer
comando determina; tornando-se muito apropriado para chamar todos os poderes,
teóricos ou práticos; sacerdócios ou patronais às obrigações reais de seu
destino social. A Ação da Mulher, no
seio da Família ou da Sociedade, é a melhor prova deste papel da Opinião.
Assim
podemos dizer que a ação mais elevada dos
quatro elementos fundamentais da
Associação Humana - As MULHERES, ou a Influencia Moral; o Poder religioso ou
Espiritual; o Poder Material ou Patriciado; e finalmente o Poder da
Fiscalização Geral emanada pelo Proletariado – Ação que se exerce pelo emprego das Instituições Fundamentais
precedentemente descritas – A Propriedade, A Família, o Governo e a Religião. –
que devem chegar à constituir, para Toda a Humanidade, uma Providencia
Sistemática, consciente e precavida, tendendo a melhorar indefinidamente sua
natureza e sua situação.
A Providencia Feminina que deve
sempre dominar o surto moral, já predispõe a sentir a continuidade e a
solidariedade social, dirigindo a Educação dos Sentimentos, no seio da Família. Em seguida, a Ação sacerdotal,
faz apreciar sistematicamente a Natureza
e o Destino da Humanidade, de que fazemos parte, ensinando-nos os
conhecimentos sobre a ordem real, da qual ela é um dos elementos mais importantes.
Enfim caímos, sob a preponderância direta e
perpétua da providencia material, que nos
inicia na vida prática, cujas
reações afetivas e especulativas,
complementam nosso preparo, e cujas
reais exigências despertam o nosso valor e a nossa atuação definitiva. (Catecismo
Positivista)
Para
ainda fixar melhor esta noção geral da intima constituição da sociedade, cumpre
observar, que seus dois elementos, mais
importantes - O Poder Espiritual,
O Sacerdócio que Aconselha, e o Poder Temporal, O Patriciado que Comanda –
formam, por si sós, duas classes distintas, representando as Mulheres e os
Proletários, base comum de toda a População.
Da
Classe Teórica, que entre as tribos primitivas, ainda é representada pelos velhos,
emanam a educação sistemática, e em seguida, a ação consultiva, sobre toda a
vida real, a fim de ligar cada indivíduo à harmonia que a vida predispõe a
desprezar.
É
pela Instituição do Idioma, que o Sacerdócio pode assim repartir os bens
espirituais, dos quais é depositário e guardião.
Quanto
ao Patriciado ou Patronal, que conserva para o serviço da Humanidade (não pode
haver outro motivo real nem legítimo para esta apropriação) os tesouros
materiais acumulados pelos trabalhos seculares dos homens; sua função é mantê-los,
aumentá-los e reparti-los, suprindo de acordo com as leis filosóficas das
combinações de existência, junto a cada produtor, os materiais que consome com
sua subsistência; e os instrumentos necessários ao preenchimento de sua função.
– Catecismo Positivista -
Qualquer
organismo social, por mais considerável que seja, apresenta necessariamente, sempre e por toda parte, os
elementos fundamentais, que acabamos de indicar, isto é, se recorremos, para maior precisão, a
expressão biológica, diremos como tecidos fundamentais, as Mulheres e os
Proletários; como órgãos especiais o Patriciado e o Sacerdócio; e como
aparelhos mais gerais, de direção e ligação, a Família, A Cidade, O Município,
O Estado, A Federação e A Igreja ou Templo.
O
Consensus Social será mantido, por este último Sistema, o único que pode garantir o
funcionamento regular da Vida Material,
Intelectual e Moral; e a suficiente harmonia do Gran Ser – Família, Pátria e
Humanidade, ou seja deste imenso organismo coletivo que a Humanidade
representa.
Desta
forma, muito resumidamente apresentamos, em conjunto, o Estado Estático da Existência
Social, ou a Teoria da Ordem. Seria absolutamente irrisório, querer julgar por
estas poucas linhas, que aqui consagramos a Estática Social, a instituição
desta grande ciência, da qual só se pode obter uma exata noção, ao se meditar a exposição magistral , que Augusto Comte fez
, no Segundo Volume de seu Sistema de Política Positiva.
Sociologia
Dinâmica Positiva:
Quanto ao seu Estado Dinâmico, isto é,
quanto ao seu desenvolvimento ou
evolução, que consiste na sucessão das modificações correlativas e fixas, que
sofrem os elementos sociais, e as instituições essenciais, em seu movimento espontâneo,
entre os limites de variabilidade, que a Ciência Sociologia reconheceu
pertencer à existência coletiva.
Todas as observações que se pode realizar
sobre os diferentes grupos humanos, evoluindo através dos tempos, estabeleceram-se
a existência de uma mudança continua, no estado das diversas Estruturas das
Camadas Sociais e das Instituições Maternas e das Mídias, que servem para
promover as suas Ações; tendo incessantemente variado, consoante aos tempos e
lugares; a condição do Proletariado, do Patronal, do Sacerdócio e das Mulheres;
o Caráter da Propriedade, a Forma da Distribuição da Riqueza, da Família, do
Idioma, da Organização da Cidade, do Município, do Estado, da Federação e da
Igreja, e esta última, em função de sua Doutrina.
O que caracteriza a Filosofia
Positiva, como a glória do seu fundador, é ter encontrado e estabelecido, por
demonstração, as Leis Filosóficas Naturais
destas Variações, ou a Fixidez de suas sucessões, de acordo com a relação
constante, que as ligam ao desenvolvimento dos três principais atributos de
nossa natureza psíquica – O Sentimento, a Inteligência e a Atividade; isto é,
de nossa “Alma” ou Psique ou Mente.
Todas as mutações sociais, assim
observadas, dependem, com efeito, da evolução destes elementos primários, acima
indicados, e de todas as manifestações coletivas, que são regidas por Leis
Naturais Fundamentais, da Filosofia Primeira ou Leis da Fatalidade Suprema, que
são 15 Leis; as Leis Naturais da Filosofia Segunda – Leis Naturais de cada uma
das 7 Ciências Positivas – Matemática, Astronomia, Física, Química, Biologia,
Sociologia Positiva e Moral Positiva, com suas respectivas aplicações
tecnológicas, conhecidas dos positivistas, como Filosofia Terceira. Vide
detalhe sobre estas Leis Naturais, nos Livros de minha autoria – “Manobre Você Mesmo Seu Destino”
e “Augusto
Comte Para Todos”.
Resumindo: Sociologia Positiva é a Ciência que tem por
Objeto o Organismo
Social e o Seu Desenvolvimento,
isto é, o Estudo da Ordem e do Progresso (Normal e
{Patológico[ Ordem Retrógrada e Progresso Anárquico ]} ) de uma Sociedade; a
Sociologia Positiva tem por Fim o
estabelecimento das relações Naturais
através das quais, sendo conhecidas
à formação e a estrutura de uma Sociedade, podemos prever as suas
condições presentes e futuras de existência e de seu comportamento; a
Sociologia tem por Método a filiação histórica que é o modo de raciocinar pelo qual
induzimos através da contemplação de
fenômenos sucessivos. Nota: Devido ao fato de que na investigação sociológica têm-se como fontes de observação dos Vestígios Religiosos (Sentimentos); Científicos (Inteligência) e de Política (Ações - Caráter); não se pode
como na Moral conhecer tão profundamente os fatores Afetivos que criaram tais
vestígios; isto não significa que não tenham estado presentes, isto é:
participado, pois nada é indiferente perante o Sentimento; apenas, a parte
sentimental é profundamente analisada na Ciência Moral Teórica Positiva, ou
Ciência da Construção ou ainda conhecida como Psicologia Científica ou Ciência da Construção.
FIM
da Apresentação da Ciência Sociologia
Positiva
O Caminho é Educar os Sentimentos dos alunos na Primeira
Infância – Da Concepção aos 7 anos de
Idade – Vide abaixo indicação sobre o tema.
Analisem a Ciência da Construção ou Psicologia Científica
que trata deste assunto.
Esta Ciência Moral Positiva, acima
citada, que trata do Conhecimento e do Aperfeiçoamento Individual da Natureza
Humana pode ser apresentada fora deste escopo, apenas para elucidar, simplificando
e sintetizando pelo Método da Construção,
grupando-a em Moral
Teórica (DEVERES)
e Moral Prática (DISCIPLINAS ou EDUCAÇÃO
e INSTRUÇÃO), como abaixo descrito.
Moral Teórica (DEVERES)
1)
Teorema Cerebral
Funções Interiores, Funções Exteriores e Inervação.
2)
Teorema do Gran Ser.
Família, Pátria e Humanidade.
3)
Teorema da Unidade.
União, Unidade e Continuidade.
5) Teorema
Vital.
Existência, Saúde e
Moléstia.
6) Teorema do Sentimento.
Personalidade, Sociabilidade e Moralidade.
6)
Teorema da Inteligência.
Razão Abstrata, razão Concreta e Harmonia Mental.
7)
Teorema da Atividade.
Prática, Filosófica e Poética.
Para aqueles interessados
nos Teoremas acima citados, o sistema pedagógico, solicita para sua
apresentação de uma larga carga horária, a ser definida.
Moral Prática (EDUCAÇÃO / INSTRUÇÃO)
1)
Educação da Primeira Infância
Da concepção aos 7 anos
2)
Educação da Segunda Infância
Dos 7 anos aos 14 anos.
3)
Educação da Adolescência
Dos 14 aos 21 anos
4)
Educação da Juventude.
Dos 21 aos 28 anos
5)
Educação da Virilidade
Dos 28 aos 42 anos
6)
Educação da Madureza.
Dos 42 aos 63 anos
7)
Educação do Retiro
Dos 63 até a MORTE OBJETIVA.
Para aqueles interessados no assunto, os Pedagogos; cada uma destas
fases da educação segue abaixo para melhor apreciação no Catecismo
Positivista Resumido de autoria de Luiz Lagarrigue,com base no Catecismo
Positivista de Augusto Comte, que demonstra em detalhe os principais pontos de
cada uma destas sete fases da Educação/ Instrução.
Não desejo que
ninguém seja Positivista, mas vamos pinçar
as “coisas” boas para serem aplicadas para o bem do ser Humano no Reino
da Mãe Terra.
Como o sistema de educação aqui
proposto conflita com os interesses do capitalismo, mas não do Capitalismo
Policiado, onde haja competição, mas o
Mérito ( a Capacidade, a Competência e o Altruísmo) apresente sua representatividade; não quer
dizer que novas idéias não possam surgir para amenizar os conflitos existentes
hoje em dia, até virmos atingir o estado Normal da Humanidade. Isto só será
possível se os ricos não abandonarem o Planeta Terra, criando outra civilização
altamente egoísta em outro Planeta e simultaneamente faltar comida/alimentação
que é o item de mais alto grau de egoísmo na Psique ou Mente ou ainda conhecida
como Alma pelos Teologistas, do Ser Humano.
Finalizando este artigo achei por bem apresentar de forma
muito sumária as Aplicações Tecnológicas ou Regras Práticas, isto é, a Ação
Total da Humanidade sobre o Planeta Terra, com base em cada uma das Ciências da
Cadeia Enciclopédica, para consolidar este documento, no contesto global,
segue a aplicação na Moral Positiva.
--- A
Subordinação contínua da Enciclopédia
Concreta à Enciclopédia Abstrata -
1) AÇÃO MORAL
Organização Sentimental – Política Sacerdotal – Normas e Disciplinas – Com bases nas Leis
Filosóficas dos DEVERES (Individual, Familiar, Patriótica, Ocidental, Oriental
e Planetário), onde as Leis do Direito ficam subordinadas as Leis Naturais dos
DEVERES.
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