terça-feira, 3 de janeiro de 2017

KANT - AUGUSTO COMTE

Kant, foi um grande filósofo, alemão que viveu entre 1724 -1804, que completou o princípio de Aristóteles, já desenvolvido por Leibniz, relativo ao conceito Estático da Inteligência, combinando a influência Objetiva, reconhecida pelo grande filósofo grego, com a influência Subjetiva, desenvolvida por Leibniz :


Aristóteles: “Nada existe na Inteligência, que não provenha da sensação”, desenvolvida por Leibniz, que disse: “a não ser a própria Inteligência”; complementada por Kant, que esclareceu os termos de Subjetivo e Objetivo, da harmonia desta conclusão, preparando assim, a consolidação da unidade da Natureza Humana, estendendo a seu organismo Cerebral, tanto como ao Corporal, a subordinação ao Meio Exterior, que o serve de alimento, de excitante e de regulador.

Com estas informações o Mestre dos Mestres, Augusto Comte, teve condição de perceber a existência, de mais uma das 15 Leis Naturais, isto é, a quarta Lei da Filosofia Primeira, que se refere à ordem Subjetiva, e estabeleceu a subordinação, de suas construções, aos materiais Objetivos:

Lei da Construção Subjetiva - Pertencente à Seção mais Subjetiva das 15 Leis Naturais - Filosofia Primeira ou Fatalidade Suprema - do Segundo Grupo Essencialmente Subjetivo - da Segunda Série - das Leis Estáticas do Entendimento –  Lei esta percebida por Augusto Comte.

            “Subordinar as construções Subjetivas, aos materiais Objetivos”.
           
A Construção subjetiva é o que o nosso encéfalo elabora. Tudo o que pensamos, partindo de nós, provindo do sujeito, é por isso criação nossa, criação subjetiva. Mas tal construção não surge espontaneamente; não é inata. Resulta de elementos que ao Homem fornece o Mundo; provém de objetos introjetados, pelo sujeito; nasce de materiais objetivos. De sorte que toda construção subjetiva promana de uma correspondência entre dois mundos: o exterior - objetivo, e o interior - subjetivo.  Toda concepção depende do Homem e do Mundo, do sujeito e do objeto.

Devemos ao criar, criar explicitamente com base nas informações exteriores.

Evidenciemos a universalidade da Lei da Construção Subjetiva, verificando sua presença em todas as sete ciências positivas.

Na Matemática: Em uma superfície plana, a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.Formula-se uma proposição oriunda da realidade refletida com relativa exatidão. A observação direta e precisa dos fatos geométricos, leva-nos a tal postulado.

Na Astronomia: A observação telescópica de certos fenômenos astronômicos levou alguns cientistas a formularem modelos matemáticos, levando-os a conclusões subjetivas, que depois foram comprovadas praticamente

Na Física: As observações objetivas realizadas em termologia levaram o Cientista Kelvin, por extrapolação à concepção teórica (subjetiva) do zero absoluto, temperatura esta que corresponderia ao esperado estado de ausência total de movimento da matéria (moléculas e sub partículas). 


Na Química: O químico Kekulé, ao estudar a fórmula estrutural do benzeno, observando os macacos se “divertindo” no zoológico, deparou-se com a seguinte cena: as duas mãos de um determinado macaco seguravam o rabo do outro, foi ai que se deu o estalo subjetivo - insight - imaginando com sua inteligência e raciocínio, as ligações duplas e simples alternadas do C6H6 (Benzeno), comprovando ai existência do carbono tetravalente: ajustando depois sua hipótese a experiências objetivas.

Na Biologia: Observando-se a dependência Objetiva de uma espécie em relação à outra se concebeu a noção de rede alimentar; esta noção serviu de base para interpretações subjetivas de um equilíbrio ecológico absoluto, em que todas as espécies desempenhariam um papel crucial, isto é, indispensável para com o restante do sistema; todavia, deve-se ajustar esta ultima concepção Subjetiva, de modo a evitar exageros absurdos, tais como o de não se eliminar espécies danosas, que provocaria uma elevação do tempo de vida das espécies positivas e convergentes.
                                                              
Na Sociologia: As observações (Objetiva) das Condições Morais, Geológicas, Geográficas, Econômicas, Culturais, de Fé, de Linguagem e de Educação, dependendo de suas intensidade e correlações, apontam a resultante, por análise Subjetiva, do encaminhamento, isto é, da tendência de uma sociedade, indicando os fatos futuros que poderão ocorrer, desde que não haja significativas oscilações nos fatores anteriormente observados; esta perspectiva uma vez dada vem regular-se por sua vez com o próprio encadeamento dos fatos.

Na Moral: As observações sobre as ações de um determinado indivíduo (objetiva), nos leva subjetivamente a indicar a resultante do seu futuro comportamento, em casos em que não foram observados anteriormente sob forma objetiva. Extrapolando inclusive para grupos de indivíduos de moral semelhante; e o acompanhamento da sua evolução pessoal vem, por sua vez regular a hipótese primordialmente formulada.

Augusto Comte está a anos luz na frente de Kant; mas se não fosse Aristóteles, Kant, Leibniz e outros, Augusto Comte provavelmente nada poderia ter feito, para chegar a onde chegou. Filosofia Científica.


Augusto Comte  sempre procurou comungar com as Leis Naturais para explicar os comportamentos dos fenômenos matemáticos, astronômicos, físicos, químicos, biológicos e registrou o que percebeu no comportamento humano em sociedade e registrou as Leis Naturais da Ciência Sociologia Positiva e mais tarde as Leis da Ciência da Construção ou Psicologia Científica, também conhecida Ciência Teórica Moral Positiva.

http://sccbesme-humanidade.blogspot.com.br/2013/01/em-teste-sinopse-das-15-leis-naturais.html

 Que comandam e são comuns  as 7 Ciências: matemática , astronomia, física, química, biologia, sociologia positiva e moral positiva.

Paulo Augusto Lacaz